Papa Francisco. Foto: Vatican Media Vaticano, 11 jul. 21 / 08:48 am (ACI).- O Papa Francisco conduziu a oração do Angelus neste domingo, 11 de julho, do balcão do seu quarto no policlínico Agostino Gemelli de Roma, onde está internado devido a uma cirurgia intestinal realizada no dia 4 de julho. Foi a primeira vez que o Santo Padre recitou esta oração mariana de um hospital. São João Paulo II, ao longo dos seus 27 anos de pontificado, o fez em diversas ocasiões. Milhares de peregrinos compareceram aos arredores do hospital para rezar o Ângelus com o pontífice, apesar da alta temperatura deste domingo de verão em Roma. Antes que o Papa saísse à varanda, um grupo de peregrinos de língua francesa cantou algumas canções.
Oração: Amado São
João Gualberto, que soubestes perdoar ao assassino de vosso irmão, intercedei
por nossa Igreja. Que a cada minuto de nossas vidas sejamos ajudados pela
misericórdia divina e por vós, para que aprendamos também nós a graça do
perdão. Amém!
Evangelho segundo
São Mateus 10,34-42.11,1.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «Não
penseis que Eu vim trazer a paz à Terra. Não vim trazer a paz, mas a espada.
De facto, vim separar o filho de seu pai, a filha de sua mãe, a nora de sua
sogra,
de maneira que os inimigos do homem são os de sua casa.
Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim; e quem ama o
filho ou a filha mais do que a Mim, não é digno de Mim.
Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não é digno de Mim.
Quem encontrar a sua vida, há de perdê-la; e quem perder a sua vida por minha
causa, há de encontrá-la.
Quem vos recebe, a Mim recebe; e quem Me recebe, recebe Aquele que Me enviou.
Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá recompensa de profeta; e
quem recebe um justo por ele ser justo, receberá recompensa de justo.
E se alguém der de beber, nem que seja um copo de água fresca, a um destes
pequeninos, por ele ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua
recompensa».
Depois de ter dado estas instruções aos seus doze discípulos, Jesus partiu
dali, para ir ensinar e pregar nas cidades daquela gente.(Tradução litúrgica
da Bíblia)
Eusébio de Cesareia (c. 265-340) bispo, teólogo, historiador Sobre a palavra do Senhor: «Não penseis que Eu vim trazer a paz à Terra»; PG 24, 1176 «Quando lhes falo de paz, logo eles falam de guerra» (Sl 119,7)
Jesus veio «reconciliar todas as coisas,
pacificando com o sangue da sua cruz tanto as que estão na Terra como as que
estão no Céu» (Col 1,20). Se isto é verdade, como compreender o que o próprio
Salvador diz no evangelho: «Não penseis que Eu vim trazer a paz à Terra»? […]
Como pode a paz não trazer a paz? Quando enviou o seu Filho, o desígnio de Deus
era salvar os homens. E a missão que Ele trazia era a de estabelecer a paz no
Céu e na Terra. Então, porque não há paz? Por causa da fraqueza daqueles que
não receberam o brilho da luz verdadeira (cf Jo 1,9-10). Cristo proclama a paz,
como também diz o apóstolo Paulo: «Ele é a nossa paz» (Ef 2,14); mas esta paz é
só para aqueles que nele creem e O recebem. Uma jovem converte-se, mas seu pai
continua pagão […]: «que parte pode ter o fiel com o infiel?» (2Cor 6,15). Um
jovem converte-se, mas seu pai mantém-se incrédulo […]: a paz é proclamada, mas
não se estabelece […]. «Proclamo a paz, mas a Terra não a recebe». Não era este
o desígnio do semeador, que esperava receber o fruto da terra.
Santo do Dia:São João Gualberto
João Gualberto nasceu no ano de 995 em Florença.
Foi educado num dos castelos dos pais, nobres e cristãos. A mãe cuidou do
ensino no seguimento de Cristo. O pai fez dos filhos perfeitos cavaleiros,
hábeis nas palavras e nas armas, para administrar e defender o patrimônio e a
honra da família.
Mas a harmonia acabou quando o primogênito da
família foi assassinado. Buscando vingar o irmão, João Gualberto vivia a
procura do homicida. Na sexta-feira Santa de 1028, ele o encontrou vagando
solitário, numa das estradas desertas da cidade. João Gualberto empunhou
imediatamente sua espada, mas o adversário, desarmado, abriu os braços e caiu
de joelhos implorando perdão e clemência em nome de Jesus.
Tocado pelo clamor do assassino, jogou a espada,
desceu do cavalo e abraçou fraternalmente o inimigo. No mesmo instante foi à
igreja de São Miniato onde, aos pés do altar, ajoelhou-se diante do crucifixo
de Jesus. Diz a tradição que a cruz do Cristo se inclinou sobre ele, em sinal
de aprovação pelo seu ato.
João Gualberto tornou-se um humilde monge,
exemplar na disciplina às Regras, no estudo, na oração, na penitência e na
caridade. Por causa de divergências internas, João Gualberto resolveu fundar o
próprio mosteiro, segundo as regras de São Bento.
Seguindo com rigor a disciplina e austeridade às
regras da ordem, João Gualberto implantou um centro tão avançado e respeitado
de estudos, que a própria Igreja enviava para lá seus padres e bispos para
aprofundarem seus conhecimentos.
Morreu no dia 12 de julho de 1073, na Úmbria. São
João Gualberto é o Santo Padroeiro da Guarda e Engenharia Florestal.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: "Quando
quiserem eleger um abade, escolham entre os irmãos o mais humilde, o mais doce,
o mais mortificado". Estas palavras de João Gualberto revelam seu espírito
abnegado e dedicado aos mais fracos. Que Deus nos conceda a docilidade deste
monge e nos inspire sempre boas ações, sobretudo a virtude do perdão.
Tjl- acidigital.com- a12.com –
evangelhoquotidiano.org
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