O Papa com os Patriarcas orientais no dia de oração pelo Líbano -Um momento de intensa comunhão e fraternidade para invocar a paz no País dos Cedros reuniu Francisco com os responsáveis das Comunidades cristãs libanesas para o Dia dedicado ao Líbano.(Amedeo Lomonaco, Silvonei José – Vatican News)
Oração: Senhor meu Deus, pelos méritos de São Bernardino, eu vos peço hoje pelos educadores, administradores e pessoas constituídas de poder. Rogo-vos, de maneira particular, pelas famílias, onde os pais são os primeiros educadores e formadores das crianças e jovens. Derramai, Senhor, Vossas Bênçãos em minha família e concedei-me a graça de que mais necessito. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 9,9-13):
Ao passar, Jesus
viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe:
«Segue-me!». Ele se levantou e seguiu-o. Depois, enquanto estava à mesa na casa
de Mateus, vieram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se à mesa, junto com
Jesus e seus discípulos. Alguns fariseus viram isso e disseram aos discípulos:
«Por que vosso mestre come com os publicanos e pecadores?». Tendo ouvido a
pergunta, Jesus disse: «Não são as pessoas com saúde que precisam de médico,
mas as doentes. Ide, pois, aprender o que significa: ‘Misericórdia eu quero,
não sacrifícios. De fato, não é a justos que vim chamar, mas a pecadores».
«Segue-me» + Rev. D. Pere CAMPANYÀ i Ribó(Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho nos fala da vocação do publicano
Mateus. Jesus está preparando o pequeno grupo de discípulos que continuarão sua
obra de salvação. Ele escolhe a quem quer: serão pescadores, ou de uma humilde
profissão. Inclusive, chama a que lhe siga um cobrador de impostos, profissão
desprezada pelos judeus —que se consideravam perfeitos observantes da lei—,
porque a viam como muito próxima a ter uma vida pecadora, já que cobravam
impostos em nome do governador romano, a quem não queriam submeter-se.
É suficiente com o convite de Jesus: «Segue-me!» (Mt 9,9). Com uma palavra do
Mestre, Mateus deixa sua profissão e muito contente o convida a sua casa para
celebrar ali um banquete de agradecimento. Era natural que Mateus tivesse um
grupo de bons amigos, do mesmo “ramo profissional”, para que o acompanharam a
participar de aquele convite. Segundo os fariseus, todas aquelas pessoas eram
pecadores reconhecidos publicamente como tais.
Os fariseus não podem calar e comentam com alguns discípulos de Jesus: «Depois,
enquanto estava à mesa na casa de Mateus, vieram muitos publicanos e pecadores
e sentaram-se à mesa, junto com Jesus e seus discípulos» (Mt 9,10). A resposta
de Jesus é imediata: «Tendo ouvido a pergunta, Jesus disse: “Não são as pessoas
com saúde que precisam de médico, mas as doentes» (Mt 9,12). A comparação é
perfeita: «De fato, não é a justos que vim chamar, mas a pecadores» (Mt 9,13).
As palavras deste Evangelho são de atualidade. Jesus continua convidando a
segui-lo, cada um segundo seu estado e profissão. E seguir Jesus, com
frequência, supõe deixar paixões desordenadas, mau comportamento familiar,
perda de tempo, para dedicar momentos à oração, ao banquete eucarístico, à
pastoral missioneira. Em fim, que «um cristão não é dono de si mesmo, e sim que
está entregue ao serviço de Deus» (Santo Inácio de Antioquia).
Com certeza, Jesus me pede uma mudança de vida e, assim, me pergunto: de que
grupo formo parte, da pessoa perfeita ou da que se reconhece sinceramente
defeituosa? É verdade que posso melhorar?
Santo do Dia: São Bernadino Realino
Bernardino nasceu no dia 01 de dezembro de 1530, numa rica e nobre família da ilha de Capri, em Nápoles. O jovem Bernardino aprofundou-se nas ciências humanísticas, formando-se em filosofia, medicina, direito civil e eclesiástico. Com vinte e cinco anos de idade, enveredou por uma carreira administrativa sob a proteção do governador de Milão, um cardeal amigo de seu pai. Bernardino foi prefeito, advogado, fiscal, auditor e tenente de Nápoles. Em 1564, gravemente doente, Bernardino faz uma profunda experiência de Deus e abandona tudo para ingressar na vida religiosa. Aos trinta e cinco anos de idade ele foi ordenado padre jesuíta. Além de continuar o trabalho social em favor dos pobres, tornou-se um evangelizador e confessor. Em 1574 foi enviado a Lecce para fundar um colégio jesuíta, onde exerceu o apostolado durante quarenta e dois anos. A sua atuação na comunidade foi tão vital para todos, que quando estava no seu leito de morte ele se viu cercado pelo Conselho Municipal, pedindo sua proteção eterna para a cidade. Ele morreu aos oitenta e seis anos de idade, no dia 02 de julho de 1616, em Lecce. São Bernardino é o padroeiro das cidades de Lecce e Capri.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Saber administrar as coisas sagradas
é também um dom especial concedido por Deus aos cristãos. Nossa religião, cuja
raiz é o mistério da morte e ressurreição de Jesus, também é formada pela
dimensão humana e histórica. Por isso, saber administrar os recursos humanos e
materiais com o coração honesto e justo, é uma tarefa profundamente evangélica.
Rezemos hoje por todos os administradores cristãos, para que sejam honestos e
tenham Cristo como modelo de administrador fiel das coisas do Pai.
Tjl- acidigital.com – a12.com-evangeli.net
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