Cardeal Péter Erdő, arcebispo de Esztergom-Budapest, Hungria./ Thaler Tamás (CC BY 3.0). BUDAPESTE, 20 jul. 21 / 11:32 am (ACI).- Uma declaração atribuída ao arcebispo de Budapeste e primaz da Hungria, Cardeal Péter Erdö, que circula nas redes sociais contra a restrição do papa Francisco à missa tradicional é falsa. Um comunicado da arquidiocese divulgado na segunda-feira, 19 de julho, diz: “O Cardeal Erdö não emitiu nenhuma declaração sobre o assunto. A arquidiocese agirá de acordo com as indicações específicas estabelecidas no documento papal. Portanto, consideramos a suposta declaração acima como uma notícia falsa e uma tentativa mal-intencionada de semear a confusão entre os fiéis". No início da segunda-feira, 19 de julho, um falso "decretum" do cardeal começou a circular nas mídias sociais. "O primaz da Hungria tem autonomia por uma carta de privilégio outorgada pela Sé Apostólica em 1347, que jamais foi revogada. Esta carta afirma que o primaz é livre para decidir sobre assuntos litúrgicos dentro do território de toda a Hungria e sobre todos os húngaros. O motu proprio de 16 de julho de 2021 não menciona nenhuma limitação do privilégio acima mencionado. Isto me dá o direito, de acordo com as normas gerais do Código de Direito Canônico, de regular a questão da ‘forma extraordinária’ da Santa Missa, a meu próprio critério. Com este presente decreto declaro que, em virtude do privilégio outorgado ao meu ofício, continuarei regulamentando a celebração da liturgia tridentina com base na prática que tem sido usada, que é a mesma prevista no motu proprio Summorum pontificum", diz o texto falso.
Evangelho
segundo São Mateus 13,1-9.
Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-Se à
beira-mar.
Reuniu-se à sua volta tão grande multidão que teve de subir para um barco e
sentar-Se, enquanto a multidão ficava na margem.
Disse muitas coisas em parábolas, nestes termos: «Saiu o semeador a semear.
Quando semeava, caíram algumas sementes ao longo do caminho: vieram as aves e
comeram-nas.
Outras caíram em sítios pedregosos, onde não havia muita terra, e logo
nasceram, porque a terra era pouco profunda;
mas, depois de nascer o sol, queimaram-se e secaram, por não terem raiz.
Outras caíram entre espinhos, e os espinhos cresceram e afogaram-nas.
Outras caíram em boa terra e deram fruto: umas, cem; outras, sessenta; outras,
trinta por um.
Quem tem ouvidos, oiça».(Tradução litúrgica da Bíblia)
Da mesma forma que
todo o poder das leis e dos mandamentos que Deus deu aos homens se realiza na
pureza de coração, como disseram os Padres, assim também os modos e as formas
pelas quais o homem reza a Deus se realizam na oração pura. Na verdade, o fim
último dos gemidos, das prosternações, das súplicas, das lamentações e de todas
as formas que a oração pode revestir é a oração pura. […] A reflexão deixa de
ter algo que a sustente: nem oração, nem movimento, nem lamentação, nem poder,
nem liberdade, nem súplica, nem desejo, nem prazer naquilo que espera nesta
vida ou no mundo que há de vir; depois da oração pura, não há mais nenhuma
forma de oração. […] Acima desse limite, já não é oração, é maravilhamento: a
oração cessa e começa a contemplação. […] A oração é a semente, a contemplação
é a colheita. O semeador maravilha-se ao ver o inexprimível: como é que as
sementinhas que lançou à terra deram espigas florescentes? A vista da colheita
deixa-o estupefacto. […] Do mesmo modo que só um homem em mil cumpre menos mal
os mandamentos e as coisas da Lei, e consegue atingir a pureza da alma, assim
também só um em mil é digno de atingir, com muita vigilância, a oração pura, de
atravessar o limite e descobrir este mistério. Pois não é dado a muitos, mas a
poucos, conhecer a oração pura.
Santo do Dia:São Lourenço de Brindisi
Júlio César Russo nasceu no dia 22 de julho de
1559 em Brindisi, na Itália. Seu nome de batismo, mostrava claramente a ambição
dos pais, que esperavam para ele um futuro brilhante como o do grande general
romano.
Aos seis anos de idade, o menino Júlio César
encantava a todos com o extraordinário dom de memorizar as páginas de livros em
poucos minutos, para depois declamá-las em público. E cresceu assim, brilhante
nos estudos. Quando ficou órfão aos catorze anos de idade, foi acolhido por um
tio, que residia em Veneza.
Dois anos após chegar a Veneza ele atendeu ao
chamado de Deus e ingressou na vida religiosa: primeiro com os frades menores e
depois com os capuchinhos, onde foi ordenado sacerdote.
Tornou-se especialista em línguas e sua erudição
o levou à ocupar altos postos de sua Ordem e também a serviço do Sumo
Pontífice. Foi provincial em vários estados e chegou a ser Superior Geral e
embaixador do Papa Paulo V, com a missão de intermediar príncipes e reis em
conflito.
Lourenço de Brindisi morreu no dia do seu
aniversário em 1619. Foi canonizado em 1881 e recebeu o título de "Doutor
da Igreja" em 1959.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Deus concede
as pessoas a inteligência e a sabedoria. A inteligência nos ajuda a descobrir
os melhores meios de conduzir nossa vida, mas nem sempre ela é usada para o
bem. Já a sabedoria, fruto do Espírito e da experiência de vida, sempre leva o
ser humano ao respeito mútuo e ao encontro com Deus. São Lourenço soube ser
inteligente e sábio. Peçamos a Deus que nos ensine a usar nossa inteligência
com sabedoria.
TJL- E12.COM- ACIDIGITAL.COM – EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG
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