Jovens portugueses receberam a cruz peregrina e o
ícone de Nossa Senhora na Basílica de São Pedro, em 2020 / Foto: Vatican Media - Lisboa, 01 jul. 21
/ 04:30 pm (ACI).-
O Comitê Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa
2023 divulgou nesta quinta-feira, 1º de julho, o cronograma da peregrinação dos
símbolos da JMJ. A partir de novembro deste ano, a cruz e o ícone da Salus
Populi Romani percorrerão as dioceses de Portugal. Mas, antes disso, passarão
por Angola, Espanha e Polônia. A peregrinação terá
início no próximo dia 8 de julho, em Angola, onde os símbolos permanecerão até
15 de agosto. Em setembro e outubro, estarão na Espanha. Também passarão pela
Polônia, em data que será divulgada em breve.
Oração: Santo Antônio Maria, que desde menino
tivestes imensa compaixão pelos pobres, inspirai nossas decisões para que
escolhamos governantes cristãos e justos para defendê-los nesta vida. Visitai
nossos seminários e seminaristas e ajudai-os a crescer em santidade. Assim
seja. Amém!
Evangelho (Mt 9,18-26)
Enquanto Jesus estava
falando, um chefe aproximou-se, prostrou-se diante dele e disse: «Minha filha
faleceu agora mesmo; mas vem impor a mão sobre ela, e viverá». Jesus
levantou-se e o acompanhou, junto com os discípulos. Nisto, uma mulher que
havia doze anos sofria de hemorragias veio por trás dele e tocou na franja de
seu manto. Ela pensava consigo: «Se eu conseguir ao menos tocar no seu manto,
ficarei curada». Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse: «Coragem, filha! A tua fé
te salvou». E a mulher ficou curada a partir daquele instante.
Chegando à casa do chefe, Jesus viu os tocadores de flauta e a multidão
agitada, e disse: «Retirai-vos! A menina não morreu; ela dorme». Mas eles
zombavam dele. Afastada a multidão, ele entrou, pegou a menina pela mão, e ela
se levantou. E a notícia disso espalhou-se por toda aquela região.
«A tua fé te Salvou» (Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, a Liturgia da Palavra
nos convida a admirar duas magníficas manifestações de fé. Tão magníficas que
comoveram o coração de Jesus Cristo e provocaram imediatamente a sua resposta.
O Senhor não se deixa vencer em generosidade!
«Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem impor a mão sobre ela, e viverá» (Mt
9,18). Quase poderíamos dizer que com uma fé consistente nós «obrigamos» a
Deus. Ele gosta desta espécie de obrigação. O outro testemunho de fé do
Evangelho de hoje também é impressionante: «Se eu conseguir ao menos tocar no
seu manto, ficarei curada» (Mt 9,21).
Poderíamos afirmar que Deus se deixa «manipular» de bom grado pela nossa boa
fé. O que Ele não admite é que O tentemos por desconfiança. Este foi o caso de
Zacarias, que pediu uma prova ao arcanjo Gabriel: «Zacarias disse ao anjo: Como
posso ter certeza disso?» (Lc 1,18). O Arcanjo não cedeu à desconfiança de
Zacarias e respondeu: «Eu sou Gabriel, e estou sempre na presença de Deus
(...). E agora, ficarás mudo, sem poder falar até o dia em que estas coisas
acontecerem, já que não acreditaste nas minhas palavras, que se cumprirão no
tempo certo» (Lc 1,19-20). E assim aconteceu.
É Ele mesmo quem deseja “obrigar-se” conosco e deixar-se “prender” por nossa
fé: «Eu vos digo: pedi e vos será dado; procurai e encontrareis; batei e a
porta vos será aberta» (Lc 11,9). Ele é nosso Pai, e não quer negar nada do que
convém aos seus filhos.
Entretanto, é necessário que lhe manifestemos confiantemente os nossos pedidos.
A confiança e a conaturalidade com Deus requerem intimidade: para confiar em
alguém é preciso conhecê-lo, e para conhecê-lo é necessário conviver com ele.
Assim, «a fé faz brotar a oração, e a oração - enquanto brota - alcança a
firmeza da fé» (Santo Agostinho). Não nos esqueçamos do louvor que mereceu
Santa Maria: «Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do
Senhor será cumprido!» (Lc 1,45).
Santo do Dia: Santo Antônio Maria Zacarias
Antônio Maria nasceu na tradicional nobreza italiana em 1502. Era filho único e foi educado pela mãe na vida cristã. Era conhecido por sua inteligência precoce e, ao mesmo tempo, pela disposição à caridade e humildade. Ao completar dezoito anos de idade doou toda sua herança para sua mãe e foi estudar filosofia e medicina. Antônio Maria usava todo seu tempo para estudar e meditar. Ao invés de se vestir como fidalgo, preferia as roupas simples e comportava-se com humildade. Depois de formado, exerceu a medicina junto ao povo, cuidando principalmente dos que não tinham recursos. Conta a tradição que, além de curar os males do corpo, ele confortava as tristezas da alma de seus pobres pacientes. Finalmente, em 1528, Antônio Maria ordenou-se sacerdote. Fundou a congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo, cujos membros ficaram conhecidos como "barnabitas", pois a primeira casa da ordem foi erguida ao lado da igreja de São Barnabé, em Milão. Fundou também a congregação feminina das Angélicas de São Paulo e criou o Grupo de Casais, para os leigos. Não tinha ainda completado os trinta e sete anos de idade quando foi acometido por uma infecção. Sendo médico, ele sabia que a morte se aproximava, voltou então para os braços da dedicada mãe Antonieta. Ele morreu sob o teto da mesma casa onde nasceu em 05 de julho de 1539.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Ele é um santo de carne e osso, viveu em seu tempo
o drama e as preocupações dos homens de hoje. Era rico de família nobre, mas
escolheu a pobreza e as vestes da penitência para servir melhor a Cristo e seus
irmãos. Fez-se santo porque encontrou-se com Cristo. Ele exortava a todos para
irem às ruas, às praças, como fazia Jesus, para levar o pão da verdade a este
povo que tem fome de Deus. Dizia: "Deus deu ao homem uma capacidade
intelectual que não tem fim e que nem pode acabar neste mundo; deu-lhe um desejo,
que também não se acaba, de saborear Deus e de experimentar a sua perfeição;
deu-lhe uma insatisfação permanente em relação às coisas deste mundo e um
desejo contínuo das coisas do céu" (Sermão 6).
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