Imagem referencial. Papa Francisco reza no Vaticano. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa -Vaticano, 16 jul. 21 / 09:55 am (ACI).- O papa Francisco expressou sua proximidade às vítimas das recentes enchentes que vem causando mortes e prejuízos na Alemanha. Em telegrama enviado no dia 15 de julho pela da Secretaria de Estado da Santa Sé, o cardeal Pietro Parolín transmitiu os sentimentos de pêsame do papa pelas vítimas “da tromba d´água na Renânia do Norte-Vestefália e Renânia-Palatinado”, no oeste da Alemanha. A mensagem foi destinada ao presidente da Alemanha, Franz-Walter Steinmeier, e afirma que “o Santo Padre recebeu com consternação a notícia das graves consequências da tromba d´água”. “Na oração, Sua Santidade recorda às pessoas que perderam a vida e expressa às suas famílias o seu mais sentido pesar e reza especialmente pelas pessoas que continuam desaparecidas, pelos feridos e pelos que sofreram danos ou perderam os seus bens em consequência das forças da natureza”, afirmou.
Oração:Santo
Arsênio, vós que deixastes todas as vitórias do mundo para serdes vitorioso
somente em Deus, intercedei para que alcancemos a graça dessas santas virtudes
que tivestes. Que o silêncio seja mantido quando nos insultarem e que o amor
supere todos os obstáculos. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho
segundo São Mateus 12,38-42.
Naquele tempo, alguns escribas e fariseus disseram
a Jesus: «Mestre, queremos ver um sinal da tua parte».
Mas Jesus respondeu-lhes: «Esta geração perversa e infiel pretende um sinal,
mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas.
Assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim o
Filho do homem estará três dias e três noites no seio da terra.
No dia do Juízo, os homens de Nínive levantar-se-ão com esta geração e hão de
condená-la, porque fizeram penitência quando Jonas pregou; e aqui está quem é
maior do que Jonas.
No dia do Juízo, a rainha do Sul erguer-se-á com esta geração e há de
condená-la, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão;
e aqui está quem é maior do que Salomão».(Tradução litúrgica da Bíblia)
São Romano o Melodista (?-c. 560), compositor de hinos -Hino Nínive, §§ 4-17; SC 99 - «Porque fizeram penitência»
Meditemos sobre os
ninivitas […], escutemos o que fizeram. Depois da terrível proclamação que
Jonas fez a este povo ébrio e glutão […], como hábeis operários, acorreram a
consolidar a cidade minada pelas suas más ações. Para tal, serviram-se duma
rocha firme […]: a contrição. Lavaram as suas manchas em torrentes de lágrimas,
adornaram a cidade com as suas orações, e Nínive, convertida, agradou ao Pai
misericordioso, apresentando de imediato a beleza do seu íntimo Àquele que
sonda os corações (Sl 7,10) […]. Assim, ungida com o óleo das boas obras e
perfumada com o jejum, foi restituída Àquele que a ama […] e Ele aceitou a sua
contrição. O seu rei, um homem sábio, […] aprontou animais e rebanhos como para
um dote, e disse: «Ofereço-Vos tudo, meu Deus, meu Salvador. Reconciliai e
reconduzi na vossa graça a que se prostituiu e traiu […] a vossa pureza, porque
aqui está ela de novo, no seu amor, a trazer-Vos, qual oferta, a sua contrição.
Se eu, o soberano monarca, tiver pecado, que só eu seja punido, e os demais
perdoados, pela vossa misericórdia. Mas, se todos Vos tivermos ofendido,
escutai o clamor de todos nós […], venha sobre nós o vosso auxílio e todo o
medo será dissipado. Nada mais poderá atemorizar-nos se Vos dignardes receber
como oferta a nossa contrição. A rebelde Nínive lança-se a vossos pés e eu,
miserável rei e vosso desprezível servo, indigno do trono, sento-me sobre a
cinza (Jn 3,6); tendo insultado a vossa coroa, espalho poeira sobre a minha
cabeça; como não mereço a púrpura, vesti-me de serapilheira e soltei as minhas
lamentações. Poupai-nos ao desdém, lançai sobre nós o vosso olhar, ó Salvador,
e aceitai a nossa contrição». Ó Filho Unigénito, único Deus, que fazeis a
vontade aos que Vos amam, protegei-os na vossa misericórdia, […] como tivestes
pena dos ninivitas, […] e livrai do juízo todos os que hoje Vos dedicam o seu
canto. Dai-me o vosso perdão como prémio da minha confissão […] e, como não
possuo obras dignas da vossa glória, ó Salvador, salvai-me ao menos pelas
minhas palavras de contrição, Vós que prezais o arrependimento.
Santo do Dia; Santo Arsênio
Arsênio pertencia a uma nobre e tradicional
família de senadores, nasceu no ano 354 em Roma. Foi ordenado sacerdote
pessoalmente pelo Papa Dâmaso. Em 383 o próprio imperador Teodósio o convidou
para cuidar da educação e formação de seus filhos Arcádio e Honório, em
Constantinopla. Arsênio permaneceu na corte por onze anos, até 394. Enfim,
conseguiu a exoneração do cargo e retirou-se para o deserto no Egito.
A partir do século IV a vida de eremita passou a
ser o sacrifício mais perfeito para a purificação. Os eremitas eram cristãos
que se isolavam no deserto, em oração e penitência, numa vida solitária e
contemplativa como forma de servir a Deus.
Arsênio se tornou um deles. O seu refúgio, no
deserto egípcio da Alexandria, era dos mais procurados pelos cristãos, que
buscavam na sabedoria e santidade de alguns eremitas, conselhos e paz para as
aflições da alma, mesmo que para isto tivessem que fazer longas e cansativas
peregrinações.
Mas a paz e a tranquilidade daqueles religiosos
teve fim com a invasão de uma tribo das redondezas. Arsênio então abandonou o
local. Entre 434 e 450 viveu isolado, só nos últimos anos aceitou a companhia
de uns poucos discípulos. Morreu em 450.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
Reflexão: Santo Arsênio foi um dos mais conhecidos
eremitas do Egito, sendo considerado como um dos "pais do deserto". O
seu legado nos chegou através de uma crônica biográfica e de suas sábias
máximas. Dizia: "Muitas vezes temos que nos arrepender de haver falado.
Porém nunca me arrependi de haver guardado silêncio". A vida ascética de
Arsênio nos leva a buscar mais as coisas de Deus e deixar de lado as muitas
preocupações inúteis da vida.
Tjl- acidigital.com- a12.com- evangelhoquotidiano.org
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