Vaticano,
07 jul. 21 / 12:25 pm (ACI).- O
Papa emérito Bento XVI está
pelo papa Francisco para que se recupera de uma cirurgia intestinal realizada
na tarde do domingo passado, disse o arcebispo Georg Gänswein, secretário pessoal
de Bento XVI, aos serviços de comunicação da Santa Sé. Segundo Gänswein, o papa
emérito "dirige amorosamente seus pensamentos ao papa Francisco e reza
fervorosamente por ele".
O papa Francisco deve passar esta semana no Hospital policlínico
Gemelli de Roma recuperando-se de uma cirurgia intestinal.
Na semana passada, o Papa Francisco agradeceu ao Papa Bento XVI, de 94 anos, por sua oração
contínua pela Igreja em
sua aposentadoria, chamando o papa emérito de "o contemplativo do
Vaticano".
"A vós, Bento XVI, querido pai e irmão, vai nosso afeto,
nossa gratidão e nossa proximidade", disse o pontífice após a oração do
ângelus no dia 29 de junho, Solenidade de São Pedro e São Paulo. “Obrigado por
seu olhar, constantemente voltado para o horizonte de Deus. Obrigado",
acrescentou o pontífice.
Evangelho
segundo São Mateus 10,7-15.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus Apóstolos: «Ide
e proclamai que está próximo o Reino dos Céus.
Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, sarai os leprosos, expulsai os
demónios. Recebestes de graça, dai de graça».
Não adquirais ouro, prata ou cobre, para guardardes nas vossas bolsas;
nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado; porque
o trabalhador merece o seu sustento.
Quando entrardes em alguma cidade ou aldeia, procurai saber de alguém que seja
digno e ficai em sua casa até partirdes daquele lugar.
Ao entrardes na casa, saudai-a,
e se for digna, desça a vossa paz sobre ela; mas se não for digna, volte para
vós a vossa paz.
Se alguém não vos receber nem ouvir as vossas palavras, saí dessa casa ou dessa
cidade e sacudi o pó dos vossos pés.
Em verdade vos digo que haverá mais tolerância, no dia do Juízo, para a terra
de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade».(Tradução litúrgica da Bíblia)
São João Paulo II (1920-2005) papa Alocução no encontro inter-religioso em Assis, 27/10/86 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana) -«Desça a vossa paz sobre ela»
Esta jornada em
Assis ajudou-nos a ter mais consciência dos nossos compromissos religiosos. Mas
também deu ao mundo, que nos olha através dos media, uma maior consciência da
responsabilidade de cada religião pelos problemas da guerra e da paz. Talvez
nunca na história tenha sido tão evidente para todos a relação intrínseca entre
uma atitude religiosa autêntica e o grande bem que é a paz. Que peso terrível
para os ombros humanos! Mas, ao mesmo tempo, que vocação maravilhosa e
exaltante! Embora a oração já seja uma ação, não nos dispensa de trabalhar pela
paz. Dessa forma, agimos como arautos da consciência moral da humanidade, que
deseja a paz e precisa da paz. Não há paz sem um amor apaixonado pela paz. Não
há paz sem uma vontade feroz de realizar a paz. A paz espera os seus profetas.
Juntos, enchemos os olhos de visões de paz, que libertam energias para uma nova
linguagem de paz, para novos gestos de paz, que quebrem as correntes fatais das
divisões herdadas da história ou geradas pelas ideologias modernas. A paz
espera os seus construtores. Estendamos a mão aos nossos irmãos e às nossas
irmãs, encorajando-os a construírem a paz sobre os quatro pilares da verdade,
da justiça, do amor e da liberdade. A paz é um estaleiro aberto a todos e não
apenas aos especialistas, aos sábios e aos estrategas. A paz é uma
responsabilidade universal, que passa por mil pequenos atos da vida quotidiana:
pela sua forma quotidiana de viverem com os outros, os homens fazem a sua
escolha pela paz ou contra a paz. [...] Devemos continuar a fazer em cada dia
da nossa vida o que fizemos hoje em Assis: rezar e dar testemunho do nosso
compromisso com a paz. Porque o que fizemos hoje é vital para o mundo. A oração
é essencial para o mundo continuar a existir, para os homens e as mulheres nele
sobreviverem.
Santo do Dia:Beato Papa Eugênio III
O Papa Eugênio III nasceu em Monte Magno, numa
família cristã, rica e da nobreza italiana. Foi batizado com o nome de Bernardo
Paganelli, estudou e recebeu a ordenação sacerdotal na diocese de Pisa.
Possuía um temperamento reservado, era
inteligente, muito ponderado e calmo. Em 1130 ele teve um encontro com Bernardo
Claraval, fundador da Ordem dos monges cisterciense. Cinco anos depois
ingressou no mosteiro dirigido pelo amigo e vestiu o hábito cisterciense.
Tornou-se conhecido e foi escolhido para abrir
um mosteiro. Foi consagrado abade pelo Papa Inocêncio II. Quando este Papa
morreu, o abade Bernardo foi eleito Papa. Ele assumiu o pontificado com o nome
de Papa Eugênio III.
Ele era o homem adequado para enfrentar a
difícil e delicada situação que persistia na época. Roma estava agitada e às
voltas com graves transtornos políticos. Muitas casas de bispos e cardeais já
tinham sido saqueadas. Por isto, os cardeais resolveram escolher o abade
Bernardo, justamente porque ele estava fora do colégio cardinalício, portanto
isento das pressões políticas.
Mas mesmo assim teve de fugir de Roma a noite,
horas após sua eleição. Apoiado pelo povo, o Papa Eugênio III retornou para
Roma e assumiu o controle da cidade, restabelecendo a paz. Mas infelizmente ela
durou pouco. Em 1146 teve que fugir novamente e exilou-se na França por três
anos.
Só retornou a Roma depois de receber ajuda do
imperador alemão Frederico Barba-Roxa. Morreu no dia 08 de julho de 1153,
depois de governar a Igreja por oito anos e cinco meses, num período complicado
e violento da História. O Papa Eugênio III foi beatificado em 1872.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Eugênio foi
um boníssimo Papa, habituado a quietude e a modéstia, manso e humilde de
coração. Cresceu em maturidade e santidade, entre perseguições e lutas pela
causa de Cristo. Soube conciliar a austeridade da vida monástica com as
exigências da dignidade papal. Peçamos a Deus o dom da constância e da fidelidade
ao Evangelho de Jesus Cristo.
Tjl- acidgital.com – a12.com –
evangelhoquotidiano.org
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