Padre Gianpietro Carraro com uma das crianças atendidas. Foto: Captura de vídeo / Missão Belém - PORTO PRÍNCIPE, 08 jul. 21 / 01:09 pm (ACI).- Há 11 anos, a Missão Belém realiza um trabalho que atende 2,2 mil crianças no Haiti. Mesmo com o aumento da violência e da instabilidade política por causa do assassinato do presidente Jovenel Moïse na quarta-feira, o fundador do projeto, padre Gianpietro Carraro, disse à ACI Digital que não pretendem deixar o país. A Missão Belém nasceu em 2005 e foi aprovada na arquidiocese de São Paulo, em 2010, e realiza um trabalho voltado aos mais pobres. Após o terremoto que atingiu o Haiti em 2010, a missão abriu uma casa em Porto Príncipe, na favela Warf Jeremie. Trata-se, segundo a instituição, de uma “área de extrema miséria que surge à beira do oceano, em cima de um enorme lixão”. Na sua unidade no Haiti, a Missão Belém atende atualmente cerca de 2,2 crianças e adolescentes de 3 meses a 18 anos. “Além da escola, das missas dominicais, estamos construindo um hospital, mas tivemos que parar esta obra por falta de matéria-prima”, disse o padre Gianpietro e afirmou que pretendem retomar logo esta obra.
Ave Maria
Ave Maria,
cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres,
bendito é o fruto em Vosso ventre, Jesus. Santa Maria Mãe de Deus, rogai por
nós, os pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.
Evangelho
segundo São Mateus 10,16-23.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos:
«Envio-vos como ovelhas para o meio de lobos. Portanto, sede prudentes como as
serpentes e simples como as pombas.
Tende cuidado com os homens: hão de entregar-vos aos tribunais e açoitar-vos
nas sinagogas.
Por minha causa, sereis levados à presença de governadores e reis, para dar
testemunho diante deles e das nações.
Quando vos entregarem, não vos preocupeis em saber como falar nem com o que
dizer, porque nessa altura vos será sugerido o que deveis dizer;
porque não sereis vós a falar, mas é o Espírito do vosso Pai que falará em vós.
O irmão entregará à morte o irmão e o pai entregará o filho. Os filhos hão de
erguer-se contra os pais e causar-lhes a morte.
E sereis odiados por todos por causa do meu nome. Mas aquele que perseverar até
ao fim, esse será salvo.
Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra. Em verdade vos digo: não
acabareis de percorrer as cidades de Israel, antes de vir o Filho do homem».(Tradução
litúrgica da Bíblia)
São João XXIII (1881-1963) papa -Diário da Alma, Agosto de 1961
«Quando vos entregarem, não vos preocupeis »
Refletindo sobre
mim e sobre as muitas vicissitudes da minha humilde vida, devo reconhecer que o
Senhor me dispensou até agora dessas tribulações que, a muitas almas, tornam
difícil e ingrato o serviço da verdade, da justiça e da caridade. [...] Como
agradecerei, meu Deus, o bom tratamento que recebi sempre em todos os lugares
aonde cheguei em teu nome, e sempre em pura obediência, não por minha vontade,
mas pela tua? «Como retribuirei ao Senhor todo o bem que Ele me fez?» (Sl
115,12). Vejo muito bem que a minha resposta, a mim próprio e ao Senhor, é
sempre: «Erguerei o cálice da salvação, invocando o nome do Senhor» (v. 13).
Como já insinuei nestas páginas, quando me assaltar a grande tribulação, devo
recebê-la bem: «A nossa tribulação momentânea é leve, em relação ao peso
extraordinário da glória eterna que nos prepara» (2Cor 4,17). E, se se fizer
esperar algum tempo, terei de continuar a saciar-me com o sangue de Jesus, com
o cortejo de pequenas e grandes tribulações de que a bondade do Senhor quiser
rodear-me. Sempre me senti, e continuo a sentir-me muito impressionado por
estas palavras do pequeno Salmo 130: «Senhor, o meu coração não se orgulha, nem
os meus olhos são altivos; não vou atrás de grandezas nem de prodígios que me
excedam. Ao contrário, aquieto e sossego a minha alma, como criança saciada no
colo de sua mãe: assim está a minha alma dentro de mim». Como amo estas
palavras! Mas, se vier a perturbar-me no final da vida, Senhor Jesus, Tu me
fortificarás na tribulação. O teu sangue, o teu sangue que continuarei a beber
do teu cálice, quer dizer, do teu coração, será para mim penhor de salvação e
de alegria eterna. «A nossa tribulação momentânea é leve, em relação ao peso
extraordinário da glória eterna que nos prepara».
Santa Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus
Amábile Lúcia nasceu no dia 16 de dezembro de 1865, na província de Trento, no norte da Itália. Ainda criança mudou-se para o Brasil com a família, indo residir na cidade de Nova Trento, Santa Catarina. Assim que recebeu a primeira comunhão, a menina passou a dedicar-se de à caridade, consolando e ajudando os necessitados, os idosos, os abandonados, os doentes e as crianças.
Com a permissão de seu pai, Amábile construiu um pequeno casebre, próximo à capela, para aí rezar, cuidar dos doentes, instruir as crianças. A primeira paciente chegou dia 12 de julho de 1890, data considerada como o dia da fundação da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, a primeira congregação religiosa feminina fundada em solo brasileiro. Amábile recebeu o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus e foi nomeada Superiora, passando a ser chamada de Madre Paulina. A santidade e a vida apostólica de Madre Paulina e de suas Irmãzinhas atraíram muitas vocações, apesar da pobreza e das dificuldades em que viviam. Além do cuidado dos doentes, das crianças órfãs, dos trabalhos da paróquia, trabalhavam também numa pequena indústria da seda para prover o sustento. Em 1903 Madre Paulina transferiu-se para São Paulo, fixando-se no Bairro do Ipiranga e iniciou a obra da "Sagrada Família" para abrigar os ex-escravos e seus filhos depois da abolição da escravidão. Em 1938, acometida pelo diabetes, iniciava um período de grande sofrimento. Precisou amputar o braço direito e progressivamente ficou cega. Madre Paulina morreu serenamente no dia 09 de julho de 1942, na Casa Geral de sua Congregação, em São Paulo.
Ela foi beatificada pelo Papa João Paulo II em
1991. O mesmo pontífice a canonizou em 2002. Madre Paulina do Coração
Agonizante de Jesus se tornou a primeira Santa do Brasil.()Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR
Reflexão: Madre Paulina é para nós um exemplo de cristã que assumiu plenamente seu dever
de estado. Foi fiel a Deus durante toda a sua vida e aceitou tudo, os ventos
favoráveis e aqueles ventos contrários, testemunhando sempre o seu amor pela
Igreja e pela sua querida Congregação. Viveu uma vida de autêntica religiosa,
até mesmo quando provada com humilhações e doenças. Os ventos contrários a
levavam sempre mais adiante. Soube compreender a vontade de Deus até mesmo nos
menores acontecimentos do dia-a-dia. Santa Madre Paulina, rogai por nós!
Tjl- acidigital.com – a12.com
– evangelhoquotidiano.org
Nenhum comentário:
Postar um comentário