Via Sacra, na Sexta-feira Santa, em meio à população do Haiti / Foto: Missão Belém - PORTO PRÍNCIPE, 15 jul. 21 / 03:17 pm (ACI).- “Quando cheguei ao Haiti, vi uma cruz que estava caída no chão e uma das crianças se deitou sobre esta cruz com os braços abertos. Então, percebi que iria encontrar Jesus nos pobres deste país”. O relato é do irmão Hélio Silva Ferreira, brasileiro, missionário da Missão Belém, que atende crianças e adolescentes em uma das regiões mais pobres do Haiti. “Ao chegar aqui, percebi que era uma pobreza muito diferente daquela que via no Brasil”, disse a irmã Vanessa Matias dos Santos, também missionária da Missão Belém no Haiti. “As pessoas não têm absolutamente nada, saneamento, água, energia”. A situação de pobreza, instabilidade e violência do país testemunhada pelos missionários foi agravada com o assassinato do presidente Jovenel Moïse, no dia 7 de julho. Moïse foi morto a tiros em sua casa, na capital Porto Príncipe. Sua esposa, Martine, ficou ferida durante o ataque e segue internada em Miami, Estados Unidos.
Oração: "Ó virgem bem-aventurada do Monte Carmelo,
mãe de misericórdia, que tanto amais os vossos filhos, nós vos agradecemos
todas as demonstrações de amor que nos destes, em particular o dom do
escapulário, sinal da vossa maternal predileção e sinal de salvação eterna. Nós
vos suplicamos que nos ajudeis a viver como vossos verdadeiros filhos, fiéis ao
espírito de oração, prontos a seguir o vosso exemplo e a viver plenamente o
evangelho de nosso salvador Jesus Cristo, para podermos chegar convosco à luz e
à glória do céu. Amém."
Evangelho segundo São Mateus 12,1-8.
Naquele tempo, Jesus passou através das searas em
dia de sábado e os discípulos, sentindo fome, começaram a apanhar e a comer
espigas.
Os fariseus viram e disseram a Jesus: «Vê como os teus discípulos estão a fazer
o que não é permitido ao sábado».
Jesus respondeu-lhes: «Não lestes o que fez David, quando ele e os seus
companheiros sentiram fome?
Entrou na casa de Deus e comeu dos pães da proposição, que não era permitido
comer, nem a ele nem aos seus companheiros, mas somente aos sacerdotes.
Também não lestes na Lei que, ao sábado, no Templo, os sacerdotes violam o
repouso sabático e ficam isentos de culpa?
Eu vos digo que está aqui alguém que é maior que o Templo.
Se soubésseis o que significa: "Eu quero misericórdia e não
sacrifício", não condenaríeis os que não têm culpa.
Porque o Filho do homem é Senhor do sábado».(Tradução litúrgica da Bíblia)
Primeiro, temos de transpirar fazendo boas obras,
para depois repousarmos na paz da consciência. [...] Desse modo, celebramos
jubilosamente o primeiro sábado, repousando dos trabalhos servis deste mundo,
[...] deixando de carregar o fardo das paixões. Mas podemos sair do quartinho
onde celebrámos esse primeiro sábado e descer à sala da estalagem do nosso
coração, onde é costume «rejubilar com os que estão na alegria e chorar com os
que choram» (Rom 12,15), ser fracos com os que são fracos e arder com os que
estão escandalizados (cf 2Cor 11,29). Aí, sentiremos a alma unida à de todos os
irmãos pelo cimento da caridade; não seremos perturbados pelo aguilhão do
ciúme, inflamados pelo fogo da cólera ou feridos pelas flechas da desconfiança;
estaremos livres das devoradoras dentadas da tristeza. Se atrairmos todos os
homens ao regaço pacificado do nosso espírito, onde todos se sentirão
envolvidos e acalentados por doce afeto, «num só coração e numa só alma» (At
4,32), saboreando esta maravilhosa doçura, o tumulto das cobiças calar-se-á, o
barulho das paixões abrandará e operar-se-á dentro de nós um total
desprendimento de todas as coisas prejudiciais, um repouso feliz e pacificador,
na doçura do amor fraterno. Na quietude deste segundo sábado, a caridade
fraterna não deixa subsistir nenhum vício. [...] Impregnado pela doçura
pacificadora deste sábado, David exultou com júbilo: «Vede como é bom e
agradável vivermos juntos, como irmãos!» (Sl 132,1).
Nossa Senhora do Carmo
Ao olharmos para a história da Igreja, encontramos uma linda página marcada pelos homens de Deus, mas também pela dor, fervor e amor à Virgem Mãe de Deus: é a história da Ordem dos Carmelitas, da qual testemunha o cardeal Piazza: “O Carmo existe para Maria e Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua história, na sua vida de lutas e de triunfos, na sua vida interior e espiritual”. Carmelo (em hebraico, “carmo” significa vinha; e “elo” significa senhor; portanto, “Vinha do Senhor”): este nome nos aponta para a famosa montanha que fica na Palestina, donde o profeta Elias e o sucessor Elizeu fizeram história com Deus e com Nossa Senhora, que foi prefigurada pelo primeiro numa pequena nuvem (cf. I Rs 18,20-45). Estes profetas foram “participantes” da Obra Carmelita, que só vingou devido à intervenção de Maria, pois a parte dos monges do Carmelo que sobreviveram (século XII) da perseguição dos muçulmanos chegaram fugidos na Europa e elegeram São Simão Stock como seu superior geral; este, por sua vez, estava no dia 16 de julho intercedendo com o Terço, quando Nossa Senhora apareceu com um escapulário na mão e disse-lhe: “Recebe, meu filho, este escapulário da tua Ordem, que será o penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do Carmo. Todo o que morrer com este escapulário será preservado do fogo eterno”. Vários Papas promoveram o uso do escapulário e Pio XII chegou a escrever: “Devemos colocar, em primeiro lugar, a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo – e ainda – escapulário não é ‘carta-branca’ para pecar; é uma ‘lembrança’ para viver de maneira cristã, e assim, alcançar a graça duma boa morte”. Neste dia de Nossa Senhora do Carmo, não há como não falar da história dos Carmelitas e do escapulário, pois onde estão os filhos aí está a amorosa Mãe. Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!
Carmelo: O Dia
de Nossa Senhora do Carmo - também conhecida como Nossa Senhora do Monte
Carmelo - é celebrado em 16 de julho, data na qual a santa
apareceu para entregar o escapulário à Ordem dos Carmelitas.
Tjl-
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