segunda-feira, 12 de julho de 2021

BOM DIA EVANGELHO - 13 DE JULHO DE 2021

 

BOM DIA EVANGELHO


13 DE JULHO DE 2021-terça-feira da 15ª semana do Tempo Comum

Antiga Igreja de São José. Crédito: Cortesia à National Catholic Register (NCR). FILADELFIA, 12 jul. 21 / 01:53 pm (ACI).- A Antiga Igreja de São José é um dos lugares mais emblemáticos da Filadélfia, no Estado americano da Pennsylvania, não só por ter contribuído com a presença da Igreja Católica nos Estados Unidos, mas também por ser há três séculos um lugar de conforto espiritual e apoio para imigrantes. Em entrevista para o jornal National Catholic Register, Joseph Pronechen, escritor católico e autor do livro Fruits of Fatima: Century of Signs and Wonders (Os Frutos de Fátima: Um século de Sinais e Maravilhas), disse que o templo histórico de São José, na Filadélfia, foi fundado em 1733. Na década de 1840, recebeu oficialmente o nome de “Antigo”. Ao longo dos séculos, “inúmeros imigrantes encontraram consolo, alívio e ajuda” na Igreja de São José, conta o escritor. Em 1755, o padre Robert Harding, sacerdote jesuíta e segundo pároco da igreja, “ajudou a cuidar de mais de 480 acadianos franceses necessitados que chegaram à Filadélfia depois que os britânicos os exilaram da Nova Escócia”, conta o escritor. Acádia era o nome dado à região leste do Canadá onde hje ficam as províncias de Nova Escócia, Novo Brunswick e Ilha do Príncipe Eduardo.

Oração: Deus misericordioso, alegria dos santos, que inflamaste o coração jovem de Santa Teresa com o fogo do amor virginal a Cristo e a sua Igreja e fizeste de sua vida um testemunho alegre do amor, mesmo em meio a tantos sofrimentos, concede-nos por sua intercessão que, inundados da docilidade de teu espírito, proclamemos no mundo, por palavras e obras, o Evangelho do Amor. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho segundo São Mateus 11,20-24.

Naquele tempo, começou Jesus a censurar duramente as cidades em que se tinha realizado a maior parte dos seus milagres, por não se terem arrependido:
«Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e em Sidónia se tivessem realizado os milagres que em vós se realizaram, há muito teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinza.
Mas Eu vos digo que no dia do Juízo haverá mais tolerância para Tiro e Sidónia do que para vós.
E tu, Cafarnaum, serás exaltada até ao céu? Até ao inferno é que descerás. Porque se em Sodoma se tivessem realizado os milagres que em ti se realizaram, ela teria permanecido até hoje.
Mas Eu vos digo que no dia do Juízo haverá mais tolerância para a terra de Sodoma do que para ti».
(Tradução litúrgica da Bíblia)

COMENTÁRIO: «Jesus começou a pregar e a dizer: "Arrependei- vos, porque está próximo o Reino dos Céus"» (Mt 4,17)

Jesus convida à conversão. Este apelo é parte essencial do anúncio do Reino: «Cumpriu-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e acreditai no evangelho» (Mc 1,15). Na pregação da Igreja, este apelo é feito em primeiro lugar aos que ainda não conhecem Cristo e o seu evangelho. O batismo é o principal lugar da primeira e fundamental conversão. [...] O apelo de Cristo à conversão continua a soar na vida dos cristãos. Esta segunda conversão é uma tarefa ininterrupta para toda a Igreja, que «reúne no seu próprio seio os pecadores» e que, «ao mesmo tempo santa e sempre na necessidade de purificar-se, busca sem cessar a penitência e a renovação» (Vaticano II LG 8). Este esforço de conversão não é apenas uma obra humana. É o movimento do «coração contrito» (Sl 50,19), atraído e movido pela graça a responder ao amor misericordioso de Deus, que nos amou primeiro (cf 1Jo 4,10). [...] O coração do homem apresenta-se pesado e endurecido. É preciso que Deus dê ao homem um coração novo (Ez 36,26ss). A conversão é, antes de tudo, uma obra da graça de Deus, que reconduz nossos corações a Ele: «Converte-nos a Ti, Senhor, e converter-nos-emos» (Lam 5,21). Deus dá-nos força para começar de novo. Descobrindo a grandeza do amor de Deus, o nosso coração experimenta o horror e o peso do pecado, e começa a ter medo de ofender a Deus pelo mesmo pecado e de ser separado dele. O coração humano converte-se «olhando para Aquele que foi traspassado pelos nossos pecados» (cf Zac 12,10; Jo 19,37).

Santo do Dia:Santa Teresa de Jesus dos Andes

Joana Fernandez Solar nasceu no dia 13 de julho de 1900, no berço de uma família profundamente cristã, na cidade de Santiago do Chile. Sua maior alegria era ir a missa e depois de sua primeira comunhão, procurou a Eucaristia todos os dias de sua vida.

Joana estudou durante onze anos no Colégio do Sagrado Coração em regime de internato. Sua vocação religiosa se confirmou aos catorze anos. Aos dezessete anos, já externava o ideal de ser carmelita, e com ardor defendia a sua vivência contemplativa. Entrou para as Carmelitas dos Andes e tomou o nome de Teresa de Jesus. No carmelo apenas onze meses, pois contraiu a febre tifóide e logo morreu, no dia 12 de abril de 1920, na sua cidade natal.

Teresa de Jesus, tinha tamanha liberdade para se expressar com o Senhor, que costumava dizer: "Cristo, esse louco de amor, me fez louca também". A sua aspiração e constante empenho se centraram em se assemelhar a Ele, em se comungar com Cristo.

Quando os discípulos perguntaram a Jesus sobre o que deviam fazer para cumprir as obras de Deus, Ele respondeu: "A obra de Deus é que acrediteis Naquele que Ele enviou " (Jo. 6, 28-29). Portanto, para aperceber-nos do valor da vida de Teresa dos Andes, é necessário assomar-nos ao seu interior, ali onde o Reino de Deus está.

Foi canonizada em 1993 por João Paulo II. Nesta ocasião ele a chamou de Santa Teresa de Jesus "dos Andes" e declarou que era a primeira chilena e a primeira carmelita latino-americana a ser elevada à honra dos altares da Igreja, para ser festejada no dia 13 de julho.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: A jovem que hoje a Igreja glorifica com o título de Santa é uma profeta de Deus para os homens e mulheres do nosso tempo. Teresa de Jesus dos Andes põe-nos diante dos olhos o testemunho vivo do Evangelho, encarnado até às últimas exigências na sua própria vida. Ela é, para a humanidade, prova indiscutível de que a chamada de Cristo à santidade é atual, possível e verdadeira. Ela ergue-se diante de nós para demonstrar que a radicalidade do seguimento de Cristo é o único que vale a pena e o único capaz de fazer-nos felizes.

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