terça-feira, 10 de agosto de 2021

BOM DIA EVANGELHO - 11. AGOSTO. 021

 

BOM DIA EVANGELHO


11 DE AGOSTO DE 2021-Quarta-feira da 19ª semana do Tempo Comum

Círio de Nazaré / Foto: Facebook Círio de Nazaré BELÉM, 10 ago. 21 / 01:42 pm (ACI).- O Círio de Nazaré de 2021 não terá procissão pelas ruas de Belém do Pará por causa do medo de contágio por coronavírus, informaram a arquidiocese de Belém (PA) e a diretoria do Círio de Nazaré no domingo, 8 de agosto. Como no ano passado, o evento será adaptado às medidas de combate à covid-19 determinadas pelas autoridades sanitárias. O Círio de Nazaré acontece todos os anos no segundo domingo de outubro em honra a Nossa Senhora de Nazaré, padroeira do Pará e chamada também “Rainha da Amazônia”. Em 2019, última fez em que teve a procissão presencial, reuniu cerca de 2 milhões de pessoas e durou aproximadamente quatro horas e meia.  Além da procissão do segundo domingo de outubro, conta ainda com uma programação que se estende por vários dias, incluindo missas, momentos de adoração e procissões. Este ano, porém, esta programação será reduzida e restrita. “Todos sabem o quanto esperamos a manifestação da Arquidiocese e da diretoria do Círio com relação ao Círio de 2021. É claro que a resposta é aquela que todos esperávamos, vamos fazer sim o Círio. A questão é como vamos fazer o Círio”, disse dom Taveira ao final da missa celebrada na Basílica Santuário de Nazaré.

Oração: Creio firmemente que sabeis que o reino dos céus não é prometido e dado pelo Senhor senão aos pobres, porque, quando se ama uma coisa temporal, perde-se o fruto da caridade. Não se pode servir a Deus e às riquezas, porque ou se ama a um e se odeia às outras, ou serve-se a Deus e desprezam-se as riquezas. Não dá para ser glorioso no mundo e lá reinar com Cristo. Ajudai-nos a escolher o melhor caminho. Amém.

Evangelho segundo São Mateus 18,15-20.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se o teu irmão te ofender, vai ter com ele e repreende-o a sós. Se te escutar, terás ganhado o teu irmão.
Se não te escutar, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão fique resolvida pela palavra de duas ou três testemunhas.
Mas, se ele não lhes der ouvidos, comunica o caso à Igreja; e se também não der ouvidos à Igreja, considera-o como um pagão ou um publicano.
Em verdade vos digo: tudo o que ligardes na Terra, será ligado no Céu; e tudo o que desligardes na Terra, será desligado no Céu.
Digo-vos ainda: se dois de vós se unirem na Terra para pedirem qualquer coisa, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos Céus.
Na verdade, onde estão dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles».(Tradução litúrgica da Bíblia)

 Catecismo da Igreja Católica - §§ 1444, 1449, 1484 - «Tudo o que ligardes na Terra será ligado no Céu»

Ao tornar os apóstolos participantes do seu próprio poder de perdoar os pecados, o Senhor dá-lhes também autoridade para reconciliar os pecadores com a Igreja. Esta dimensão eclesial do seu ministério exprime-se, nomeadamente, na palavra solene de Cristo a Simão Pedro: «Dar-te-ei as chaves do Reino dos Céus; tudo o que ligares na Terra ficará ligado nos Céus, e tudo o que desligares na Terra ficará desligado nos Céus» (Mt 16,19). «Este mesmo encargo de ligar e desligar, conferido a Pedro, foi também atribuído ao colégio dos apóstolos unidos à sua cabeça (cf Mt 18,18; 28,16-20)» (Vaticano II, Lumen Gentium, 22). A fórmula de absolvição em uso na Igreja latina exprime os elementos essenciais deste sacramento: o Pai das misericórdias é a fonte de todo o perdão. Ele realiza a reconciliação dos pecadores pela Páscoa de seu Filho e pelo dom do seu Espírito, através da oração e do ministério da Igreja: «Deus, Pai de misericórdia, que, pela morte e ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo para a remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. E eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo». […] Cristo age em cada um dos sacramentos. Ele dirige-Se pessoalmente a cada um dos pecadores: «Meu filho, os teus pecados são-te perdoados» (Mc 2,5); Ele é o médico que Se inclina sobre cada um dos doentes que dele precisam, para os curar (cf Mc 2,17), aliviando-os e reintegrando-os na comunhão fraterna. A confissão pessoal é, pois, a forma mais significativa da reconciliação com Deus e com a Igreja.

Santo do Dia: Santa Clara

Clara nasceu em Assis no ano 1193, no seio de uma família da nobreza italiana, muito rica. Mas sua vida mudou radicalmente: Clara foi a primeira mulher da Igreja a se entusiasmar com o ideal franciscano.
Desde jovem adquiriu o hábito de rezar diariamente e se mortificar. Também exercitava com frequência a piedade cristã, distribuindo esmolas e atendendo com disponibilidade as pessoas necessitadas que a procuravam. Fazia isto espontaneamente, como demonstração de seu sincero e fervoroso amor a Deus.
Aos dezenove anos de idade, fugiu de casa se apresentou na igreja de Santa Maria dos Anjos, onde era aguardada por Francisco e seus frades. Nesta noite, fez uma oração de renúncia ao mundo “por amor ao Sagrado e Santíssimo Menino Jesus”. Entregou aos frades sua veste luxuosa e vestiu uma túnica de lã, semelhante a deles, ajustada ao corpo por um cinto de corda.
Clara viveu num mosteiro beneditino para conhecer o ritmo de uma vida comunitária. Depois, conduzida por Francisco, foi para o mosteiro de São Damião, formando com outras mulheres a ordem segunda Franciscana, depois chamadas de “Clarissas”.
Em 1216 Clara aceitou para a sua Ordem as regras beneditinas e o título de abadessa, mas manteve o carisma franciscano. A partir de 1224, Clara adoeceu e aos poucos foi definhando. De sua cela, através de visões, acompanhou o funeral de francisco. Por essas visões que pareciam filmes projetados numa tela, Santa Clara é considerada padroeira da televisão e de todos seus profissionais.
Clara morreu no ano de 1253 e foi proclamada santa dois anos após sua morte.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Nos diz a tradição que antes de morrer Clara assim rezou: “Vai em paz minha alma, pois você tem um guia seguro que lhe mostrará o caminho, Aquele que lhe criou, santificou, amou e não cessou de vigiá-la com a ternura de uma mãe que zela pelo filho único de seu amor. Dou graças e bendigo ao Senhor porque Ele criou a minha vida”. Assim rezando partiu para o Pai.

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