SACRAMENTO, 27 ago. 21 / 01:52 pm (ACI).- A primeira Marcha pela Vida em frente ao Capitólio da Califórnia, nos
Estados Unidos, para exigir que a vida seja defendida desde a concepção até a
morte natural foi realizada no dia 25 de agosto.
O evento foi coordenado pela organização nacional Marcha pela
Vida (March for Life) e o Conselho de Família da Califórnia (California Family
Council), grupo político pró-vida afiliado à Focus on the Family no estado. A
atividade começou às 11h da manhã, nos degraus do Capitólio, na cidade de
Sacramento, e continuou com uma marcha, ao meio-dia.
Oração: Concedei-nos, Ó Deus Onipotente, a graça de
sermos sempre firmes na fé, e pela intercessão de S. Félix e de Santo Adauto,
dai-nos, Senhor, a graça que vos pedimos. Por Cristo Nosso Senhor, amém.
Evangelho
segundo São Lucas 4,16-30.
Naquele tempo,
Jesus foi a Nazaré, onde Se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou na
sinagoga a um sábado e levantou-Se para fazer a leitura.
Entregaram-Lhe o livro do profeta Isaías e, ao abrir o livro, encontrou a
passagem em que estava escrito:
«O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa
nova aos pobres. Enviou-me a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos
cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos,
a proclamar o ano da graça do Senhor».
Depois, enrolou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-Se. Estavam fixos em
Jesus os olhos de toda a sinagoga.
Começou, então, a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura
que acabais de ouvir».
Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam das palavras cheias de graça
que saíam da sua boca. E perguntavam: «Não é este o filho de José?».
Jesus disse-lhes: «Por certo Me citareis o ditado: "Médico, cura-te a ti
mesmo". Faz também aqui na tua terra o que ouvimos dizer que fizeste em
Cafarnaum».
E acrescentou: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua
terra.
Em verdade vos digo que havia em Israel muitas viúvas no tempo do profeta Elias,
quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome
em toda a Terra;
contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas a uma viúva de Sarepta, na
região da Sidónia.
Havia em Israel muitos leprosos no tempo do profeta Eliseu; contudo, nenhum
deles foi curado, mas apenas o sírio Naamã».
Ao ouvirem estas palavras, todos ficaram furiosos na sinagoga.
Levantaram-se, expulsaram Jesus da cidade e levaram-no até ao cimo da colina
sobre a qual a cidade estava edificada, a fim de O precipitarem dali abaixo.
Mas Jesus, passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho.(Tradução
litúrgica da Bíblia)
Diz o Concílio
Vaticano II: «Pela regeneração e a unção do Espírito Santo, os batizados são
consagrados para serem uma morada espiritual». O Espírito Santo «unge» o
batizado, imprime-lhe a sua marca indelével (cf 2Cor 1,21-22) e faz dele templo
espiritual, isto é, enche-o com a santa presença de Deus, graças à união e à
conformação com Jesus Cristo. Com esta «unção» espiritual, o cristão pode, por
sua vez, repetir as palavras de Jesus: «O Espírito do Senhor está sobre mim,
porque Ele me ungiu». […] «A missão de Cristo — Sacerdote, Profeta-Mestre, Rei
— continua na Igreja. Todo o povo de Deus participa nesta tríplice missão». […]
Os fiéis leigos participam no múnus sacerdotal pelo qual Jesus Se ofereceu a Si
mesmo na cruz e continuamente Se oferece na celebração da eucaristia. […]
«Todos os seus trabalhos, orações e empreendimentos apostólicos, a vida
conjugal e familiar, o trabalho de cada dia, o descanso do espírito e do corpo,
se forem feitos no Espírito, e as próprias incomodidades da vida, […] se tornam
outros tantos sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por Jesus Cristo (cf
1Ped 2,5); sacrifícios estes que são piedosamente oferecidos ao Pai, juntamente
com a oblação do corpo do Senhor, na celebração da eucaristia» («Lumen
Gantium», 34). […] A participação no múnus profético de Cristo […] habilita e
empenha os fiéis leigos a aceitar, na fé, o evangelho e a anunciá-lo com a
palavra e com as obras. […] Vivem a realeza cristã sobretudo no combate espiritual
para vencerem dentro de si o reino do pecado (cf Rom 6,12) e depois, mediante o
dom de si, para servirem […] o próprio Jesus presente em todos os seus irmãos,
sobretudo nos mais pequeninos (cf Mt 25,40). Mas os fiéis leigos são chamados
de forma particular a restituir à criação todo o seu valor originário. Ao
ordenarem as coisas criadas para o verdadeiro bem do homem, com uma ação
animada pela vida da graça, os fiéis leigos participam no exercício do poder
com que Jesus ressuscitado atrai a Si todas as coisas e as submete, com Ele
mesmo, ao Pai, de forma que Deus seja tudo em todos (cf 1Cor 15,28; Jo 12,32).
Santo do Dia: Santos Félix e Adauto
Poucos são
os registros encontrados sobre Félix e Adauto, que são celebrados juntos, no
dia de hoje. As tradições mais antigas dos primeiros tempos do cristianismo nos
narram que eles foram perseguidos, martirizados e mortos pelo imperador
Diocleciano, no ano 303.
A mais conhecida diz que, Felix era um padre e tinha sido condenado à morte por
aquele imperador. Mas quando caminhava para a execução, foi interpelado por um
desconhecido. Afrontando os soldados do exército imperial, o estranho se
declarou espontaneamente cristão e pediu para ser sacrificado junto com ele. Os
soldados não questionaram. Logo após decapitarem Felix, com a mesma espada
decapitaram o homem que tinha tido a ousadia de desafiar o decreto do imperador
Diocleciano.
Nenhum dos presentes sabia dizer a identidade daquele homem. Por isto, ele foi
chamado somente de Adauto, que significa "aquele que recebeu junto com
Félix a coroa do martírio". Ainda segundo estas narrativas eles foram
sepultados numa cripta do cemitério de Comodila, próxima da basílica de São
Paulo fora dos muros. O Papa Sirício transformou o lugar onde eles foram
enterrados numa basílica.
O cemitério de Comodila e o túmulo de Felix e Adauto foram reencontrados no ano
de 1720, mas vieram a ruir logo em seguida, sendo novamente esquecidos e suas
ruínas abandonadas. Só em 1903 a pequena basílica foi definitivamente
restaurada descobrindo-se um dos mais antigos afrescos cristãos, no qual
aparece São Pedro recebendo as chaves na presença dos Santos Paulo, Estevão,
Félix e Adauto.
Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Reflexão: A memória
dos mártires cristãos continua a alimentar a vida e a espiritualidade da
Igreja. Honrar os gestos de entrega dos homens e mulheres que deram sua vida em
favor do Cristo nos faz verdadeiros cristãos, conscientes de que a nossa
história foi construída com o sangue de muitas pessoas.
Tjl_ a12.com
– evangelhoquotidiano.org.
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