BURGOS, ESPANHA12 ago. 21 / 02:04 pm (ACI) Pouco a pouco, Jesus foi chamando à vida religiosa as irmãs Jordán,
Francesca, Amada, Ruth Maria e Nazareth. A história de
cinco irmãs biológicas que se tornaram freiras num período de apenas 2 anos tem
chamado atenções entre católicos da Espanha, país natal da família que, além
das cinco filhas, tem mais dois filhos homens. Todas elas ingressaram no instituto
de religiosas contemplativas Iesu Communio, fundado em 2010 em Burgos, no norte
do país. A primeira foi Jordán. No ano seguinte, entraram Francesca e Amada de
Jesus. Dois meses depois, foi a vez de Ruth Maria, que é a mais velha das
cinco. Por fim, passados mais seis meses, entrou também Nazareth. A trajetória
das cinco religiosas irmãs foi divulgada num vídeo do instituto. Em seu
depoimento, Amada de Jesus declara que “foi uma grande surpresa para todos
quando nosso Senhor chamou as cinco irmãs para o instituto num período de dois
anos”. De fato, elas nem sequer conversavam entre si sobre a vocação religiosa:
“Não sabíamos desta sede que o Espírito Santo estava suscitando em nós”. Ela
complementa: “Deus tem Seus planos e sabe a hora e o lugar para cada uma”.
Oração: Deus eterno
e todo-poderoso, quiseste que São Ponciano e Hipólito governasse todo o vosso
povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os
pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho
da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém.
Evangelho segundo São
Mateus 19,3-12.
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns
fariseus para O porem à prova e disseram-Lhe: «É permitido ao homem repudiar a
sua esposa por qualquer motivo?».
Jesus respondeu: «Não lestes que o Criador, no princípio, os fez homem e mulher
e disse: "Por isso o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa e
serão os dois uma só carne"?
Deste modo, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o
que Deus uniu».
Eles objetaram: «Porque ordenou, então, Moisés que se desse um certificado de
divórcio para se repudiar a mulher?».
Jesus respondeu-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos
permitiu repudiar as vossas mulheres. Mas no princípio não foi assim.
E Eu digo-vos: Quem repudiar a sua mulher, a não ser em caso de união
ilegítima, e casar com outra, comete adultério».
Disseram-Lhe os discípulos: «Se é esta a situação do homem em relação à mulher,
não é conveniente casar-se».
Jesus respondeu-lhes: «Nem todos compreendem esta linguagem, senão aquele a
quem é concedido.
Na verdade, há eunucos que nasceram assim do seio materno, outros que foram
feitos pelos homens e outros que se tornaram eunucos por causa do Reino dos
Céus. Quem puder compreender, compreenda».(Tradução litúrgica da Bíblia)
«Nem a mulher é separável do homem, nem o homem da
mulher, diante do Senhor», diz o apóstolo Paulo (1Cor 11,11) […]. O homem e a
mulher caminham juntos para o Reino. Sem os separar, Cristo chama
simultaneamente o homem e a mulher, que Deus uniu e que a natureza liga, dando-lhes
a partilhar os mesmos gestos e as mesmas tarefas, em acordo admirável. Pelo
laço do casamento, Deus faz que dois seres sejam apenas um e que um seja dois,
de maneira que cada um descubra outro eu, que não perde a sua singularidade nem
se confunde no casal. Mas por que razão, nas imagens que nos dá do seu Reino,
Deus faz que intervenham desta maneira a mulher e o homem? (cf Lc 13,18.21).
Porque nos sugere tanta grandeza servindo-Se de exemplos que podem
afigurar-se-nos fracos e desproporcionados? Irmãos, um precioso mistério se
esconde sob esta pobreza. Nas palavras do apóstolo Paulo: «É grande este
mistério, digo-o em relação a Cristo e à Igreja» (Ef 5,32). Estas parábolas
evocam o maior projeto da humanidade: o homem e a mulher puseram fim ao
processo do mundo, que durava há séculos. Adão, o primeiro homem, e Eva, a
primeira mulher, são conduzidos, da árvore do conhecimento do bem e do mal, ao
fogo […] do Evangelho […]. A sua boca, doente com o fruto da árvore envenenada,
sarará com o sabor caloroso da árvore da salvação; árvore com sabor a fogo, que
inflama a consciência gelada pela árvore de outrora. Agora, a nudez perde
efeito, já não causa vergonha: o homem e a mulher estão totalmente cobertos de
perdão.
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