Maria nos recorda que Deus está sempre próximo nos momentos difíceis, diz bispo irlandês -Nestes tempos difíceis marcados pela Covid-19, "nossa fé está compreensivelmente abalada", diz o arcebispo irlandês Dom Michael Neary. “Perdemos entes queridos, talvez nossos empregos, vimos irmãos e irmãs deprimidos e solitários”, mas quando “nos sentimos tentados a fechar as portas ou vemos que se fecham para nós, precisamos de Maria para as abrir e nos conduzir a um mundo maior, mais amplo e alegre”.
Oração: Deus eterno
e todo-poderoso, quiseste que São Zeferino governasse todo o vosso povo, servindo-o
pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa
Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Evangelho
segundo São Mateus 24,42-51.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
«Vigiai, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.
Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que horas da noite viria o
ladrão, estaria vigilante e não deixaria arrombar a sua casa.
Por isso, estai vós também preparados, porque na hora em que menos pensais,
virá o Filho do homem.
Quem é o servo fiel e prudente, que o senhor pôs à frente da sua casa, para lhe
dar o alimento em tempo oportuno?
Feliz aquele servo que o senhor, ao chegar, encontrar procedendo assim.
Em verdade vos digo que lhe confiará a administração de todos os seus bens.
Mas se o servo for mau e disser consigo: "O meu senhor demora-se",
e começar a espancar os companheiros e a comer e beber com os ébrios,
quando o senhor daquele servo chegar, em dia que ele não espera e à hora que
ele não pensa,
expulsá-lo-á e lhe dará a sorte dos hipócritas. Aí haverá choro e ranger de
dentes».(Tradução litúrgica da Bíblia)
Homilia atribuída a São Macário (?-390)monge do Egipto Homilias
espirituais, n.º 33 - Pela
oração, vigiar à espera de Deus
Para rezar, não são
precisos gestos, nem gritos, nem silêncio, nem genuflexões. A nossa oração, ao
mesmo tempo sábia e fervorosa, deve ser uma espera de Deus, até que Ele venha
visitar a nossa alma por todas as suas vias de acesso, por todos os seus
caminhos, por todos os seus sentidos. Demos tréguas aos nossos silêncios, aos
nossos gemidos, aos nossos soluços: não procuremos na oração senão o abraço
apertado de Deus. Não é verdade que, no trabalho, empregamos todo o nosso corpo
num mesmo esforço? Não colaboram nisso todos os nossos membros? Pois que também
a nossa alma se consagre toda à oração e ao amor do Senhor; que não se deixe
distrair nem bloquear com pensamentos; que toda ela seja espera de Cristo.
Então, Cristo iluminá-la-á, ensinar-lhe-á a verdadeira oração, conceder-lhe-á a
súplica pura e espiritual de acordo com a vontade de Deus, a adoração «em
espírito e verdade» (Jo 4,24). Quem exerce um comércio não procura apenas ter
lucro; também se esforça, por todos os meios, por aumentá-lo e acrescentá-lo:
empreende novas viagens e renuncia às que lhe parecem não trazer proveito; só
parte com a esperança de um negócio. Como ele, saibamos também conduzir a nossa
alma pelos caminhos mais diversos e mais oportunos, e adquiriremos, oh ganho
supremo e verdadeiro, esse Deus que nos ensina a rezar na verdade. O Senhor
repousa numa alma fervorosa, faz dela o seu trono de glória, ali Se senta e ali
permanece.
Santo do Dia: São Zeferino
O Papa Zeferino exerceu um dos pontificados mais
longos da Igreja de Cristo, de 199 a 217. Foi o décimo quarto.
Enfrentou um período difícil e tumultuado, com
perseguições para os cristãos e de heresias que abalavam a Igreja mais que os
próprios martírios. A confusão era generalizada, uns negavam a divindade de
Jesus Cristo, outros se apresentavam como a própria revelação do Espírito
Santo, profetizando e pregando o fim do mundo.
Mas, o Papa Zeferino que não era teólogo, foi muito sensato e, amparado pelo
poder do Espírito Santo, se livrou dos hereges. Para isto, se uniu aos grandes
sábios da época, como Santo Irineu, Hipólito e Tertuliano, dando um fim ao
tumulto e livrando os cristãos da mentira e dos rigorismos.
O Papa Zeferino tinha uma grande aliado, o diácono Calisto, que seria o próximo
papa. Ele determinou que Calisto organizasse cemitérios cristãos,onde os fiéis
pudessem sepultar seus mortos e prestar homenagens aos mártires. Este trabalho
foi a origem das catacumbas romanas, lugar histórico que testemunha grande
parte da história cristã.
O Papa Santo Zeferino foi martirizado junto com o bispo Santo Irineu, no ano
217 e foi sepultado numa capela nas catacumbas que ele mandou construir em
Roma, Itália.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Escrevendo
aos bispos, São Zeferino um dia exortou: “Que o Deus todo-poderoso e seu único
Filho e Salvador nosso, Jesus Cristo, vos guie para que, com todos os meios ao
vosso alcance, possais auxiliar a todos os irmãos que passam por tribulação,
que sofrem durante seus trabalhos, estimando seus sofrimentos. Que sejam dados
a eles toda a assistência possível, por atos e palavras, de forma a que sejais
reconhecidos como verdadeiros discípulos dAquele que nos mandou amar aos irmãos
como a nós mesmos”. Sejamos também nós animados com estas palavras.
tjl - a12.com –
evangelhoquotidiano.org- evangeli.net
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