Imagem por: GaudiumPress - O Vaticano
atualizou os dados relativos à vida da Igreja Católica no mundo. O
levantamento, que foi realizado pelo Escritório Central de Estatística da
Igreja, integra o Anuário Pontifício 2021 e o Annuarium Statisticum Ecclesiae 2019.
Segundo o Anuário Pontifício, em 2020 foram criadas duas Sés Metropolitanas e
quatro Sés Episcopais (duas Dioceses e duas Eparquias), duas Dioceses foram
elevadas à Sé Metropolitana, duas Prelazias Territoriais e um Vicariato
Apostólico à Diocese. Número de católicos no mundo Em 2019 o número de
católicos em todo o mundo chegou a 1 bilhão e 345 milhões. Um aumento absoluto
de 16 milhões, ou 1,12%, em comparação com o ano anterior, quando foram
contabilizados cerca de 1 bilhão e 329 milhões. Em relação a população mundial,
houve um crescimento de 1,8% de católicos neste período. A presença de
católicos batizados no mundo permanece estável dentro dos 17,7%, sendo que
houve um aumento de 3,4% dos católicos na África; 1,3% na Ásia; e 0,69% na
América. Já na Europa, é possível perceber uma ligeira diminuição do número de
católicos. A Oceania, por sua vez, registrou um aumento de 1,1% católicos. Número
mundial de sacerdotes católicos Durante o biênio 2018-2019, o número de
sacerdotes cresceu de 414.065 para 414.336. O aumento foi registrado sobretudo
na África (3,45%) e na Ásia (2,91%). Já na Europa e na América, se constatou
uma queda de 1,5% e 0,5% respectivamente. Em 2018, a África e a Ásia
contribuíram juntas com 28,0% do total mundial de sacerdotes, número que em
2019 subiu para 28,9%. A Oceania permaneceu relativamente estável com uma
participação de pouco mais de 1,1%. A Europa, por sua vez, diminuiu de forma
significativa sua participação que era de 41,3% do total do grupo eclesiástico
(170.936 sacerdotes) e que chegou a 40,6%.
Evangelho (Mt 20,1-16):
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos
esta parábola: «Pois o Reino dos Céus é como o proprietário que saiu de
madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. Combinou com os
trabalhadores a diária e os mandou para a vinha. Em plena manhã, saiu de novo,
viu outros que estavam na praça, desocupados, e lhes disse: ‘Ide também vós
para a minha vinha. Eu pagarei o que for justo’. E eles foram. Ao meio-dia e em
plena tarde, ele saiu novamente e fez a mesma coisa. Saindo outra vez pelo fim
da tarde, encontrou outros que estavam na praça e lhes disse: ‘Por que estais
aí o dia inteiro desocupados?’. Eles responderam: ‘Porque ninguém nos
contratou’. E ele lhes disse: ‘Ide vós também para a minha vinha’.
»Ao anoitecer, o dono da vinha disse ao administrador: ‘Chama os trabalhadores
e faze o pagamento, começando pelos últimos até os primeiros!’. Vieram os que
tinham sido contratados no final da tarde, cada qual recebendo a diária. Em
seguida vieram os que foram contratados primeiro, pensando que iam receber
mais. Porém, cada um deles também recebeu apenas a diária. Ao receberem o
pagamento, começaram a murmurar contra o proprietário: ‘Estes últimos
trabalharam uma hora só, e tu os igualaste a nós, que suportamos o peso do dia
e o calor ardente’. Então, ele respondeu a um deles: ‘Companheiro, não estou
sendo injusto contigo. Não combinamos a diária? Toma o que é teu e vai! Eu
quero dar a este último o mesmo que dei a ti. Acaso não tenho o direito de fazer
o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja porque estou sendo
bom?’. Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos».
«Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos» - Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, a Palavra de Deus nos convida a perceber que
a “lógica” divina vai muito além da lógica meramente humana. Enquanto nós
homens calculamos («Pensando que iam receber mais»: Mt 20,10), Deus —que é Pai
entranhável— simplesmente, ama («Ou estás com inveja porque estou sendo bom?» :
Mt 20,15.) E a medida do Amor é não ter medida: «Amo porque amo, amo para amar»
(São Bernardo).
Mas isso não torna a justiça inútil: «Eu pagarei o que for justo» (Mt 20,4).
Deus não é arbitrário e quer nos tratar como filhos inteligentes: por isso é
lógico que tenha “acordos” conosco. De fato, em outros momentos, os
ensinamentos de Jesus deixam claro que quem recebe mais também será mais
exigido (lembremos da parábola dos talentos). Enfim, Deus é justo, mas a
caridade não se desentende da justiça, mas sim, a supera. (cf. 1Cor 13,5).
Um ditado popular afirma que «a justiça por justiça é a pior das injustiças».
Felizmente para nós, a justiça de Deus —repitamos, transbordante de seu Amor—
supera nossos esquemas. Se unicamente se tratasse de estrita justiça, nós,
então, estaríamos pendentes de redenção. Além disso, não teríamos nenhuma
esperança de redenção. Em justiça estrita não mereceríamos nenhuma redenção:
simplesmente, ficaríamos despossuídos daquilo que se nos tinha dado no momento
da criação e que rejeitamos no momento do pecado original. Examinemo-nos,
portanto, como agimos nos julgamentos, comparações e cálculos quando tratamos
os demais.
Além disso, se falarmos de santidade, temos que partir da base de que tudo é
graça. A mostra mais clara é o caso de Dimas, o bom ladrão. Inclusive a
possibilidade de merecer diante de Deus, é também uma graça (algo que nos é
concedido gratuitamente). Deus é o amo, nosso «proprietário que saiu de
madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha» (Mt 20,1). A vinha
(quer dizer, a vida, o céu...) é dele; nós somos convidados, e não de qualquer
maneira: é uma honra poder trabalhar aí e, assim “ganhar” o céu.
Flávia
Júlia Helena nasceu em meados do século III na Ásia Menor. Era descendente de
uma família pobre e se tornou uma bela jovem, inteligente e bondosa. Casou-se
com Constantino, que seria imperador de Roma. Entretanto Constantino separou-se
de Helena, deixando-a separada do filho por quatorze anos.
Com a morte do Pai, o filho de Helena, também chamado Constantino, mandou
trazer sua mãe para a corte. Nesta época, Helena já era cristã e tratou de
rezar pela conversão do filho.
Auxiliado pela sabedoria de Helena, o filho tornou-se o supremo Imperador de
Roma, recebendo o nome de Constantino, o Grande. Para tanto, teve de vencer seu
pior adversário, Maxêncio, na histórica batalha travada em 312 às portas de
Roma. Inspirado pela oração de Helena e por um sonho, Constantino pintou cruzes
nas bandeiras usadas na batalha e acabou alcançando a vitória.
Nesse mesmo dia, o imperador mandou cessar imediatamente toda e qualquer
perseguição contra os cristãos, editou o famoso decreto de Milão de 313, onde
concedeu liberdade de culto aos cristãos e deu à Helena o honroso título de
"Augusta".
Helena passou a se dedicar na expansão da evangelização e crescimento do
Cristianismo em todo os domínios romanos. Patrocinou a construção de igrejas
católicas, de mosteiros e ajudou a organizar as obras de assistência aos pobres
e doentes.
Apesar de idosa e cansada, foi em peregrinação para a Palestina visitar os
lugares da Paixão de Cristo. Conta a tradição que Helena ajudou, em Jerusalém,
o Bispo Macário a identificar a verdadeira Cruz de Jesus. Morreu no ano
330. (Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:
Santa
Helena é a figura materna que preocupou-se a vida toda com seu filho, mas não
descuidou-se do zelo apostólico para com os mais pobres. Soube conviver com a
separação do marido e do filho e quando encontrou-se cercada de belezas reais
não deixou de lado o cuidado com os necessitados. Que Deus conceda aos corações
maternos muita paciência e sabedoria.
Tjl- a12.com – evangelhoquotidiano.org
–evangeli.net
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