Chien-Jen
Chen (centro) em frente à embaixada de Taiwan junto à Santa Sé em 2016./Foto:
Wikimedia Commons Vaticano, 02 ago. 21 / 04:11 pm (ACI).- O médico Chien-Jen
Chen, ex-vice-presidente de Taiwan, último reduto chinês não controlado pelos
comunistas de Pequim, foi nomeado membro titular da Pontifícia Academia para as
Ciências da Santa Sé pelo papa Francisco. Chen é epidemiologista e liderou a
resposta do governo à epidemia de SARs em 2003 e à pandemia de covid-19 em
2020. Depois de ter assinado um acordo favorável ao governo comunista chinês, o
papa dá um cargo a um político de Taiwan, cuja independência de fato é a
principal questão territorial não resolvida da China comunista. A Santa Sé
assinou em 2018 um acordo secreto com o governo comunista da China para a
nomeação de bispos.
A UCA News, uma agência católica com sede em Hong Kong especializada em temas
da Igreja na
Ásia, diz que o acordo permite ao governo comunista chinês indicar membros da
Associação Patriótica Chinesa (APC), a igreja paralela controlada pelo governo
de Pequim, para o papa Francisco nomear como bispos. O acordo, provisório, foi
renovado em 2020 por mais dois anos. Segundo o cardeal Joseph Zen, bispo
emérito de Hong Kong, com o acordo, “o Vaticano está vendendo a Igreja Católica
na China”. O britânico Benedict Rogers, fundador da organização Hong Kong Watch
que monitora violações de direitos humanos e perseguição religiosa na China,
diz que o acordo foi um “fracasso”, já que a perseguição à Igreja na China não
cessou, principal justificativa apresentada pela Santa Sé.
Oração: Amada Santa Lídia,
vós que fostes convertida ao cristianismo por um dos apóstolos de Jesus,
abrigando-os em vossa casa e assim fizestes com que toda vossa família
conhecesse a conversão, olhai por todos aqueles que não sabem aproveitar seus
talentos para o bem das pessoas e dai-lhes a graça da conversão. Por Cristo
nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Mt 14,22-36):
Logo em seguida, Jesus mandou que os discípulos
entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado do mar, enquanto ele
despediria as multidões. Depois de despedi-las, subiu à montanha, a sós, para
orar. Anoiteceu, e Jesus continuava lá, sozinho.
O barco, entretanto, já longe da terra, era atormentado pelas ondas, pois o
vento era contrário. Nas últimas horas da noite, Jesus veio até os discípulos,
andando sobre o mar. Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, ficaram
apavorados e disseram: «É um fantasma». E gritaram de medo. Mas Jesus logo lhes
falou: «Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!». Então Pedro lhe disse: «Senhor, se
és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água». Ele respondeu:
«Vem!». Pedro desceu do barco e começou a andar sobre a água, em direção a
Jesus. Mas, sentindo o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou:
«Senhor, salva-me!». Jesus logo estendeu a mão, segurou-o e lhe disse: «Homem
de pouca fé, por que duvidaste?». Assim que subiram no barco, o vento cessou.
Os que estavam no barco ajoelharam-se diante dele, dizendo: «Verdadeiramente,
tu és o Filho de Deus!».
Após a travessia, aportaram em Genesaré. Os habitantes daquele lugar
reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a
ele todos os doentes; suplicavam que pudessem ao menos tocar a franja de seu
manto. E todos os que tocaram ficaram curados.
«Senhor, se és tu,
manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água» - Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério de Sta. Mª de Poblet(Santa
Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
Hoje, não veremos Jesus a dormir na barca enquanto
esta se afunda, nem acalmando a tempestade com uma só palavra de interpelação,
suscitando assim a admiração dos discípulos (cf. Mt 8, 22-23). Mas a acção de
hoje não é menos desconcertante: tanto para os primeiros discípulos como para
nós.
Jesus tinha mandado os discípulos subir para a barca e ir para a outra margem;
tinha despedido todos depois de saciar a multidão faminta e Ele tinha
permanecido sozinho na montanha, profundamente concentrado em oração (cf. Mt
14,22-23). Os discípulos, sem o Mestre, avançam com dificuldade. Foi então que
Jesus se aproximou da barca, caminhando sobre as águas.
Como acontece com pessoas normais e sensatas, os discípulos assustaram-se ao
vê-Lo: os homens não costumam caminhar sobre a água e, portanto, deviam estar a
ver um fantasma. Mas estavam enganados, não era um fantasma, mas tinham diante
deles o próprio Senhor, que os convidava - como em tantas outras ocasiões - a
não ter medo e a confiar n’Ele para descobrirem a fé. Esta fé exige-se, em
primeiro lugar, a Pedro, que disse: «Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu
encontro, caminhando sobre a água» (Mt 14,28). Com esta resposta, Pedro mostrou
que a fé consiste na obediência à palavra de Cristo: não disse «faça com que eu
caminhe sobre as águas», mas queria fazer o que o próprio e único Senhor lhe
mandasse, para poder crer na veracidade das palavras do Mestre.
As dúvidas fizeram-no cambalear na sua fé incipiente, mas levaram-no à
confissão dos outros discípulos, agora com o Mestre presente: «Verdadeiramente,
tu és o Filho de Deus!» (Mt 14,33). «O grupo daqueles que já eram apóstolos,
mas que ainda não acreditavam, depois de verem que as águas se moviam sob os
pés do Senhor e que, mesmo no movimento agitado das ondas, os passos do Senhor
eram seguros, (...) acreditaram que Jesus era o verdadeiro Filho de Deus,
confessando-O como tal» (Santo Ambrósio).
Lídia
era uma proprietária de sucesso, rica, influente e popular, exercendo sua
liderança entre os filipenses e, principalmente, dentro da própria
família. Quando a bíblia fala que Lídia comercializava púrpura isto
significa que ela era muito rica, pois a púrpura era usada como símbolo de alta
posição social e consumida apenas pela elite das cortes. Durante uma de
suas pregações em Filipos, Paulo e alguns de seus seguidores foram ouvidos por
ela. Lídia era convertida ao judaísmo, mas diante das palavras de Paulo ela
sentiu-se atraída profundamente pela mensagem de Jesus. Quando terminou a
pregação, Lídia se tornou cristã. Com o seu testemunho, conseguiu converter e
batizar toda sua família. Depois disto, ela os convidou: "Se vocês me
consideram fiel ao Senhor, permaneçam em minha casa". E os forçou a
aceitar. A casa de Lídia se tornou a primeira igreja católica no solo europeu.
Lídia usou todo o seu prestígio social, sucesso comercial e poder de sua
liderança para, junto de outras mulheres, levar para dentro dos lares a palavra
de Cristo. O culto à Santa Lídia, é uma tradição cristã das mais antigas
que a Igreja Católica tem notícia. A sua veneração é respeitada, pois seus atos
são sinais evidentes de sua santidade. Ela é chamada padroeira dos tintureiros.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza,
CSsR)
Reflexão:
Santa
Lídia é exemplo de mulher batalhadora e caridosa. Sua posição social de
destaque não a impediu de amar o Cristo, oferecendo a todos as melhores
possibilidades de encontrar-se plenamente com o verdadeiro Mestre. Quem dera se
nós soubéssemos usar o que temos para o bem das pessoas, difundindo assim as
Palavras do Evangelho.
Tjl
– acidigital.com – evangelhoquotidiano.org – evangeli.net
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