São João Paulo II / Virgem Maria REDAÇÃO CENTRAL, 15 ago. 21 / 08:00 am (ACI).- No marco da Solenidade da Assunção, recordamos o que o papa São João Paulo II explicou há pouco mais de 24 anos sobre a “dormição” da Virgem Maria. Em sua catequese de 25 de junho de 1997, o papa que consagrou seu pontificado à Mãe de Deus com seu lema “Totus tuus” (Todo teu) recordou que, quando Pio XII proclamou o dogma da Assunção da Virgem Maria em 1º de novembro de 1950, “não quis negar o fato da morte, mas apenas não julgou oportuno afirmar solenemente a morte da Mãe de Deus, como verdade que devia ser admitida por todos os crentes”. “Refletindo sobre o destino de Maria e sobre a sua relação com o Filho divino, parece legítimo responder afirmativamente: dado que Cristo morreu, seria difícil afirmar o contrário no que concerne à Mãe”, disse o santo que considerava o Terço como sua oração favorita. Em seguida, São João Paulo II citou dois santos que se referiram a este tema: São Modesto de Jerusalém, falecido no ano 634, e São João Damasceno, que morreu no ano 704.
Oração: Ó inefável padroeiro nosso, São Roque, pela
ardente caridade com que amastes o próximo nesta terra, chegastes a expor vossa
própria vida para assisti-lo nas necessidades e doenças, especialmente nas
moléstias contagiosas. Oh! Fazei que estejamos sempre livres dessas terríveis
enfermidades e livrai-nos da peste ainda perigosa que é o pecado. Amém.
Evangelho
segundo São Mateus 19,16-22.
Naquele tempo, aproximou-se de Jesus um jovem, que
Lhe perguntou: «Mestre, que hei de fazer de bom para ter a vida eterna?».
Jesus respondeu-lhe: «Porque Me interrogas sobre o que é bom? Bom é um só. Mas
se queres entrar na vida, guarda os mandamentos».
Ele perguntou: «Que mandamentos?». Jesus respondeu-lhe: «Não matarás, não
cometerás adultério; não furtarás; não levantarás falso testemunho;
honra pai e mãe; ama o teu próximo como a ti mesmo».
Disse-lhe o jovem: «Tudo isso tenho eu guardado. Que me falta ainda?».
Jesus respondeu-lhe: «Se queres ser perfeito, vende o que tens e dá-o aos
pobres e terás um tesouro nos Céus. Depois, vem e segue-Me».
Ao ouvir estas palavras, o jovem retirou-se entristecido, porque tinha muitos
bens.(Tradução litúrgica da Bíblia)
Santo Atanásio (295-373) bispo de Alexandria, doutor da Igreja Vida de Santo Antão, pai dos monges, 2-4 - «Terás um tesouro nos Céus»
Após a morte de seus
pais, tinha Antão entre dezoito e vinte anos [...], entrou certo dia numa
igreja no momento da leitura do evangelho, e ouviu o Senhor dizer a um jovem
rico: «Se queres ser perfeito, vende o que tens e dá-o aos pobres e terás um
tesouro nos Céus. Depois, vem e segue-Me». Antão teve a impressão de que esta
leitura tinha sido para ele. Saiu imediatamente do templo e entregou às gentes
da aldeia as suas propriedades de família. Depois de ter vendido todos os seus
bens móveis, distribuiu pelos pobres o dinheiro dessa venda, reservando apenas
uma pequena parte para sua irmã. Doutra vez em que entrou na igreja, ouviu o
Senhor dizer no evangelho: «Não vos preocupeis com o dia de amanhã» (Mt 6,34).
Compreendendo que não podia reservar fosse o que fosse, também isso distribuiu
pelos pobres. Confiou sua irmã ao cuidado de umas virgens conhecidas e fiéis,
que viviam juntas numa casa, para nela ser educada. E consagrou-se desde então,
perto de sua casa, ao labor da vida ascética. Vigiando sobre si mesmo,
perseverava numa vida austera. [...] Trabalhava manualmente, porque tinha
ouvido esta recomendação: «Se algum não quer trabalhar, que também não coma»
(2Tess 3,10). Comprava o pão de cada dia com uma parte daquilo que ganhava,
distribuindo o resto pelos indigentes. Rezava sem cessar, porque tinha
aprendido que é preciso «orar sem desfalecer» (Lc 21,36) em privado. Estava de
tal maneira atento à leitura que nada perdia da Escritura, mas tudo retinha; a
seguir, substituía os livros pela memória. Todos os habitantes da aldeia, e as
gentes de bem que a frequentavam habitualmente, vendo-o viver daquela maneira,
lhe chamavam amigo de Deus. Uns amavam-no como filho, outros como irmão.
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