O que é Igreja Católica: A Igreja Católica, também conhecida como Igreja Católica Apostólica Romana é uma igreja fundada de acordo com os ensinamentos de Jesus Cristo e que tem o apóstolo Pedro como figura de destaque, pois foi através dele que a Igreja começou a ser edificada (Mateus 16:18). É una, santa, católica (universal) e apostólica e como sacramento único de salvação, por vontade de Cristo, tem como característica a indefectibilidade (subsistirá até o fim do mundo) e a infalibilidade. A Igreja Católica considera-se a única Igreja de Cristo e por isso se chama católica. É constituída por igrejas particulares ou dioceses, sendo cada uma destas confiada a um bispo em comunhão com o sucessor de Pedro (o Papa ou vigário de Cristo). Encontram-se em comunhão com a Igreja católica os batizados que estão unidos com Cristo no Seu corpo visível pelos vínculos da fé, dos sacramentos e da disciplina eclesiástica. Para a Igreja Católica o Papa, Bispo de Roma que reside no Vaticano, é o representante visível de Cristo na terra e a cabeça visível da Igreja. Como sucessor do chefe dos apóstolos, Pedro (sucessão apostólica), o Papa é o legítimo detentor da suprema autoridade hierárquica da Igreja. Saiba mais sobre o significado do Papa.
Oração: Concedei-nos, ó Deus, a sabedoria e o amor que
inspirastes à vossa filha Santa Joana Francisca de Chantal, para que, seguindo
seu exemplo de fidelidade, nos dediquemos ao vosso serviço, e vos agrademos
pela fé e pelas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade
do Espírito Santo. Amém.
Evangelho (Mt 18,21—19,1):
Naquele tempo, Pedro
dirigiu-se a Jesus perguntando: «Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu
irmão pecar contra mim? Até sete vezes?». Jesus respondeu: «Digo-te, não até
sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes. O Reino dos Céus é, portanto,
como um rei que resolveu ajustar contas com seus servos. Quando começou o
ajuste, trouxeram-lhe um que lhe devia uma fortuna inimaginável. Como o servo
não tivesse com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido como escravo,
junto com a mulher, os filhos e tudo o que possuía, para pagar a dívida. O
servo, porém, prostrou-se diante dele pedindo: ‘Tem paciência comigo, e eu te
pagarei tudo’. Diante disso, o senhor teve compaixão, soltou o servo e perdoou-lhe
a dívida.
»Ao sair dali, aquele servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia
uma quantia irrisória. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o
que me deves’. O companheiro, caindo aos pés dele, suplicava: ‘Tem paciência
comigo, e eu te pagarei’. Mas o servo não quis saber. Saiu e mandou jogá-lo na
prisão, até que pagasse o que estava devendo. Quando viram o que havia
acontecido, os outros servos ficaram muito sentidos, procuraram o senhor e lhe
contaram tudo. Então o senhor mandou chamar aquele servo e lhe disse: ‘Servo
malvado, eu te perdoei toda a tua dívida, porque me suplicaste. Não devias tu
também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti? O senhor
se irritou e mandou entregar aquele servo aos carrascos, até que pagasse toda a
sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um
não perdoar de coração ao seu irmão».
Quando terminou essas palavras, Jesus deixou a Galiléia e foi para a região da
Judéia, pelo outro lado do Jordão.
«Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim?» - Rev. D. Joan BLADÉ i Piñol(Barcelona, Espanha)
Hoje, perguntar «quantas vezes
devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim?» (Mt 18,21), é também perguntar:
Estes a quem tanto amo, os vejo com tantas manias e caprichos que me chateiam,
que me incomodam com frequência, não falam comigo... E isto se repete este dia
e no outro dia. Senhor, até quando tenho que aguentar isso?
Jesus responde com a lição de paciência. Na realidade, os dois devedores
coincidem quando dizem: «Tem paciência comigo» (Mt 18,26.29). Mas, enquanto o
descontrole do malvado, que já ia sufocando o outro por pouca coisa, lhe
ocasionaria a ruína moral e econômica, a paciência do rei, não só salva o
devedor, sua família e os bens, como engrandece a personalidade do monarca e
gera confiança na corte. A reação do rei, nos lábios de Jesus, nos recorda o
livro dos Salmos: «Mas em ti se encontra o perdão, para seres venerado com
respeito» (Sal 130,4).
Está claro que precisamos nos opor à injustiça, e, se necessário, energicamente
(suportar o mal seria um indício de apatia ou covardia). Mas, a indignação é
saudável quando nela não há egoísmo, nem ira, nem sandice, senão o desejo reto
de defender a verdade. A autêntica paciência é a que nos leva a suportar
misericordiosamente a contradição, a debilidade, as doenças, as faltas de
oportunidade das pessoas, dos acontecimentos ou das coisas. Ser paciente
equivale a dominar-se a si mesmo. As pessoas susceptíveis ou violentas não
podem ser pacientes porque nem pensam nem são donos de si mesmos.
A paciência é uma virtude cristã porque faz parte da mensagem do Reino dos
Céus, e se forja na experiência de que todos nós temos defeitos. Se Paulo nos
exorta a nos suportarmos uns aos outros (cf. Col 3,12-13), Pedro nos recorda
que a paciência do Senhor nos dá a oportunidade de nos salvarmos (cf. 2 Pe
3,15).
Certamente, quantas vezes a paciência do bom Deus nos perdoou no
confessionário! Sete vezes? Setenta vezes sete? Quiçá mais!
Santo do Dia: Santa Joana Francisca de Chantal
Joana era filha de uma famoso político francês.
Casou-se com o barão de Chantal, católico fervoroso, com quem levou uma vida
profundamente religiosa e feliz. Na sua casa o clima religioso era constante.
Diariamente era rezada uma missa, da qual todos os servidores domésticos
participavam. Ocupou-se pessoalmente da educação religiosa dos serviçais,
ajudando-os em todas as suas necessidades materiais.
Joana ficou viúva aos vinte e oito anos de idade, com os filhos para criar.
Dedicou-se inteiramente à educação das suas crianças, abrindo espaço em seus
horários apenas para a oração e o trabalho. Nessa época conheceu Francisco de
Sales, futuro santo da Igreja, e o escolheu para ser seu diretor espiritual.
Passados nove anos de viuvez retirou-se em um convento. No ano seguinte, em
1610, junto com Francisco de Sales fundou a Congregação da Visitação de Santa
Maria, destinada à assistência aos doentes.
Joana professou os votos e foi a primeira a vestir o hábito da nova Ordem.
Eleita a Madre Superiora, acrescentou Francisca ao nome de batismo e se dedicou
exclusivamente à esta obra de caridade. Fundou mais setenta e cinco casas para
suas religiosas com toda a sua fortuna. Depois de uma dura agonia motivada por
uma febre, Joana morreu em 1641.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Santa Joana, modelo de esposa e mãe, desligou-se da
família para tornar-se, em meio a grandes provações, exemplo de santidade na
vida religiosa. A ela podem ser aplicados, com justiça, os grandes elogios que
o Livro dos Provérbios faz à Mulher forte: "Quem achará uma mulher forte?
O seu valor excede tudo o que vem de longe, e dos últimos confins da Terra.
Levantaram-se seus filhos, e aclamaram-na ditosíssima; levantou-se seu marido,
e louvou-a" (Prov., cap. 31, 10-28).
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