Frei
Marcos Antonio de Andrade, presidente do Instituto dos Meninos
Cantores (IMCP), não esconde a alegria e o entusiasmo com a indicação. “Pela
primeira vez somos indicados ao prêmio da CNBB em uma história de quase 80 anos
de coro”, frisou. “Sem dúvida, é uma marco na história de evangelização dos
frades menores franciscanos junto ao coral e indica que, mesmo em tempos de
pandemia, onde tudo é tão incerto e desafiador, estamos trilhando o caminho
certo”, revelou.
Para o regente do Coral dos Canarinhos, Marco Aurélio
Lischt, ser indicado a um prêmio é sempre motivo de reconhecimento do trabalho,
“principalmente neste período difícil em que estamos passando, mantendo nossos
ensaios on-line e também outras aulas de música. Estamos muito lisonjeados”,
frisou.
Oração: Ó Pai, pela vossa misericórdia, São João Maria Vianney anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Mt 15,21-28):
Naquele tempo, Jesus foi para
a região de Tiro e Sidônia. Uma mulher Cananéia, vinda daquela região, pôs-se a
gritar: «Senhor, filho de Davi, tem compaixão de mim: minha filha é cruelmente
atormentada por um demônio!». Ele não lhe respondeu palavra alguma. Seus
discípulos aproximaram-se e lhe pediram: «Manda embora essa mulher, pois ela
vem gritando atrás de nós». Ele tomou a palavra: «Eu fui enviado somente às
ovelhas perdidas da casa de Israel». Mas a mulher veio prostrar-se diante de
Jesus e começou a implorar: «Senhor, socorre-me!». Ele lhe disse: «Não fica bem
tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos». Ela insistiu: «É
verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa
de seus donos!». Diante disso, Jesus respondeu: «Mulher, grande é tua fé! Como
queres, te seja feito!». E a partir daquela hora, sua filha ficou curada.
«Mulher, grande é tua fé» -Rev. D. Jordi CASTELLET i Sala(Sant Hipòlit de Voltregà, Barcelona, Espanha)
Hoje, frequentemente,
escutamos expressões como já não existe mais fé!, e o dizem pessoas que pedem
às nossas comunidades o batismo de seus filhos ou a catequese das crianças ou o
sacramento do matrimônio. Essas palavras refletem uma visão negativa do mundo,
mostra o convencimento de que em qualquer tempo passado as coisas eram melhores
do que agora e que estamos no fim de uma etapa em que não há nada novo a dizer,
nem tampouco nada de novo a fazer. Evidentemente são pessoas jovens que, em sua
maioria, vêem com certa tristeza que o mundo mudou muito, desde o tempo de seus
pais, que talvez vivessem uma fé mais popular, a qual eles não se souberam
ajustar. Esta experiência os deixa insatisfeitos e sem capacidade de reação
quando, na verdade, quem sabe, não estão às portas de uma nova etapa que
deveriam aproveitar.
Esta passagem do Evangelho chama a nossa atenção para aquela mãe Cananéia que
pede uma graça para sua filha, reconhecendo em Jesus o Filho de Davi: «Senhor,
filho de Davi, tem compaixão de mim: minha filha é cruelmente atormentada por
um demônio!» (Mt 15,22). O Mestre é surpreso: «Mulher, grande é tua fé!», e não
pode fazer outra coisa senão atuar em favor daquelas pessoas: «Como queres, te
seja feito!» (Mt 15,28), ainda que isto não pareça estar em seus planos. Apesar
da realidade humana, a graça de Deus sempre se manifesta.
A fé não é patrimônio de uns quantos, nem tampouco é propriedade dos que se
creem bons ou dos que o foram, ou de quem tem esta etiqueta social ou eclesial.
A ação de Deus precede a ação da Igreja e, o Espírito Santo está atuando já em
pessoas que não havíamos suspeitado que nos trouxessem uma mensagem de parte de
Deus, uma solicitação em favor dos mais necessitados. Diz São Leão: «Amados
meus, a virtude e a sabedoria da fé cristã são o amor a Deus e ao próximo: nada
falta a nenhuma obrigação de piedade a quem procura dar culto a Deus e a ajudar
a seu irmão».
Santo do Dia: São João Maria Vianney
João Maria Batista Vianney nasceu em 08 de maio de
1786, no norte de Lion, na França. Gostava de freqüentar a Igreja e desde a
infância dizia que desejava ser um sacerdote. Ele só foi para a escola na
adolescência. Foi quando se alfabetizou e aprendeu a ler francês. Para seguir a
vida religiosa, teve enfrentar muita oposição de seu pai. Mas com a ajuda do
pároco, aos vinte anos de idade, ele foi para o seminário, mas sofreu muito
pela falta de preparação intelectual.
João era considerado um rude camponês, que não tinha inteligência suficiente
para acompanhar os companheiros nos estudos. Entretanto, era um verdadeiro
exemplo de obediência, caridade, piedade e perseverança na fé em Cristo.
Foi ordenado sacerdote em 1815, mas com um impedimento: não poderia ser
confessor. Não era considerado capaz de guiar consciências. Porém, para Deus
ele era um homem extraordinário e João tornou-se um dos mais famosos e
competentes confessores que a Igreja já teve.
Foi designado vigário na cidade de Ars-sur-Formans, cidade de apenas duzentos e
trinta habitantes, famosa pela violência de seus moradores. João Vianney
encontrou a igreja vazia e os bares lotadas. Treze anos depois, com seu exemplo
e postura caridosa ele conseguiu mudar aquela triste realidade. O povo trocou os
bares pela igreja. Todos queriam ouvir os conselhos daquele homem que eles
consideravam um santo.
João Maria vivia em profunda penitência e caridade com os pobres. Muitos
acorriam para paróquia de Ars, com um só objetivo: ver o Cura e, acima de tudo,
confessar-se com ele. Morreu serenamente, consumido pela fadiga em 1859, aos
setenta e três anos de idade. São João Maria Batista Vianney foi proclamado
pela Igreja padroeiro dos sacerdotes. (Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:
Os
caminhos de Deus são mesmo surpreendentes. Considerado um fracasso pelos
homens, João Maria tornou-se um dos maiores exemplos de caridade e presença de
Deus. Foi um excelente conselheiro espiritual e guia de consciências. Hoje
aprendemos que não devemos julgar as pessaos pela aparência. A graça de Deus
age onde menos imaginamos.
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