.Ruínas de uma missão jesuítica chamada
São Miguel das Missões, localizada no Rio Grande do Sul. Os jesuítas eram padres que
pertenciam à Companhia de Jesus, uma ordem religiosa vinculada à
Igreja Católica que tinha como objetivo a pregação do evangelho pelo mundo.
Essa ordem religiosa foi criada em 1534 pelo padre Inácio de Loyola e
foi oficialmente reconhecida pela Igreja a partir do papa Paulo III em
1540. A proposta dos padres jesuítas para a divulgação do cristianismo era
baseada no ensino da catequese. Eles atuaram em diversas partes do mundo e
destacaram-se no Brasil colonial. Na Europa, os jesuítas surgiram como parte do
movimento de contrarreforma e, portanto, tinham como
importante missão impedir o crescimento do protestantismo.
Oração:
Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de
São Bernardo, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma
doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Evangelho (Mt 22,34-40):
Naquele
tempo, os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então
se reuniram, e um deles, um doutor da Lei, perguntou-lhe, para experimentá-lo:
«Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?». Ele respondeu: «Amarás o Senhor,
teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu
entendimento! Esse é o maior e o primeiro mandamento. Ora, o segundo lhe é
semelhante: Amarás teu próximo como a ti mesmo. Toda a Lei e os Profetas
dependem desses dois mandamentos».
«Amarás o Senhor, teu Deus (...)Amarás teu próximo» - Rev. D. Pere CALMELL i Turet(Barcelona, Espanha)
Hoje,
o Mestre da Lei pergunta a Jesus: «Qual é o mandamento mais importante da Lei?»
(Mt 22,36), o mais importante, o primeiro. A resposta, porém, fala do primeiro
mandamento e do segundo, que lhe «é semelhante» (Mt 22,39). Dois elos
inseparáveis, que são uma coisa só. Inseparáveis, mas uma primeira e outra
segunda, uma de ouro, outra de prata. O Senhor nos leva ao âmago da catequese
cristã, porque «toda a Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos» (Mt
22,40).
Eis aqui a razão de ser do comentário clássico sobre as duas madeiras da Cruz
do Senhor: a que está fincada na terra é a verticalidade, que olha na direção
do Céu, a Deus. O transverso representa a horizontalidade, a relação com nossos
iguais. Também nesta imagem há um primeiro e um segundo. A horizontalidade
estaria em nível da terra, se antes não possuíssemos uma haste na vertical e,
quando mais queremos elevar o nível dos nossos serviços aos nossos semelhantes
—a horizontalidade— mais elevado deve ser nosso amor a Deus. Do contrário, virá
facilmente o desânimo, a inconstância, a exigência de compensações quaisquer
que elas sejam. Disse S. João da Cruz: «Quanto mais ama uma alma, mais perfeita
é naquilo que ama; daqui que essa alma, que já é perfeita, toda ela é amor e,
todas suas ações são amor».
De fato, nos santos que conhecemos vemos como o amor a Deus, que sabem
manifestar-lhe de muitas maneiras, lhes outorga uma grande iniciativa no
momento de ajudar o próximo. Peçamos hoje à Virgem Santíssima que nos encha de
desejo de surpreender ao Nosso Senhor com obras e palavras de afeto. Assim
nosso coração será capaz de descobrir como surpreender com algum detalhe
simpático aos que vivem e trabalham ao nosso lado e, não somente fazer isso nos
dias assinalados, que isso todos sabem como agir. Surpreender!: Forma prática
de pensar menos em nós mesmos.
Santo do Dia: São Bernardo de Claraval
Bernardo nasceu no
ano 1090 na França. A sua família era cristã, rica, poderosa e nobre. Desde a
tenra idade demonstrou uma inteligência aguçada. Tímido, tornou-se um jovem de
boa aparência, educado, culto, piedoso e de caráter reto e piedoso. Quando sua
mãe morreu, ele manifestou o desejo de ser religioso, mas encontrou resistência
do pai. Porém, com determinação, conseguiu convencer o pai, irmãos e amigos,
que ingressaram com ele no mosteiro da Ordem de Cister, recém fundada.
A contribuição de Bernardo dentro da ordem foi de tão grande magnitude que ele
passou a ser considerado o seu segundo fundador. Foi um período de abundante
florescimento da ordem, que passou a contar com cento e sessenta e cinco
mosteiros. Bernardo sozinho fundou sessenta e oito e, em suas mãos, mais de
setecentos religiosos professaram os votos.
Bernardo viveu uma época muito conturbada na Igreja. Foi pregador, místico,
escritor, fundador de mosteiros, abade, conselheiro de Papas, reis, bispos e
também polemista político e tenaz pacificador. Nada conseguia abater ou afetar
sua fé, imprimindo sua marca na história da espiritualidade católica romana.
Tornou-se o maior escritor do seu tempo, apesar de sua saúde sempre estar
comprometida. Isto porque Bernardo era um religioso de vida muito austera,
dormia pouco, jejuava com freqüência e se impunha severa penitência.
Morreu no dia 20 de agosto de 1153 e foi sepultado no mosteiro de Claraval. É
chamado de doutor da Igreja.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: São Bernardo cantou o amor, o
amor de Deus pelo homem e o amor do homem por Deus. Um amor que é fonte de
verdadeiro conhecimento, um amor nupcial entre Deus e aqueles que sabem estar
na escuta dele. E é esta mensagem que falou ao coração de tantos homens e mulheres do seu século e povoou numerosos
mosteiros.
Tjl – a12.com – evangeli.net –
evangelhoquotidiano.org
Nenhum comentário:
Postar um comentário