domingo, 22 de agosto de 2021

bom dia evangelho - 23. agosto. 021

 

Bom dia evangelho

23 de agosto de 2021-Segunda-Feira da 21ª semana do Tempo Comum

A imagem de Nossa Senhora de Knock no santuário irlandês. Foto: Domínio público REDAÇÃO CENTRAL, 21 ago. 21 / 07:00 am (ACI).- Hoje, 21 de agosto, é celebrado o 142º aniversário da aparição da Virgem Maria, conhecida como Nossa Senhora de Knock, na Irlanda. A aparição ocorreu apenas uma vez e foi vista por 15 pessoas, entre elas um menino de 5 anos chamado John Curry, o mais jovem de todos os que presenciaram o acontecimento. Em seu testemunho perante a primeira comissão de investigação criada em 1879, apenas seis semanas após a aparição, o pequeno John disse que viu belas imagens da Virgem e de São José; e que escutou os outros falarem deles. Um artigo no Catholic Herald assinala que outro vidente, Patrick Hill, que tinha 11 anos na época, descreveu que John pediu que ele o levantasse para que pudesse "ver os bebês grandes, como ele chamava as imagens". Na carta que escreveu à comissão que foi criada anos depois, em 1936, Curry explicou que se lembrava de ter visto São João com um livro e que outra vidente, Brígida Trench, tentou beijar os pés de Nossa Senhora. Quando compareceu perante os investigadores para explicar o que viu 58 anos antes, Curry explicou que as imagens estavam vivas, mas não falavam e que Nossa Senhora estava vestida de branco. John Curry e os outros videntes levaram uma vida austera, simples e anônima. Na verdade, em vários dos relatos históricos do aparecimento de 1871, Curry não é mencionado. Em maio de 2017, na Missa que presidiu na Catedral de São Patrício em Nova York para a transferência dos restos mortais de Curry, o Cardeal norte-americano, Timothy Dolan, descreveu o vidente como “um imigrante que realmente se distinguiu por sua simplicidade, humildade, bondade e misericórdia”. John Curry mudou-se para Nova York em 1897 aos 25 anos, depois foi para Londres em 1900 e voltou para os Estados Unidos em 1911. Esteve em outras cidades do país e quando sua saúde começou a piorar, mudou-se para Long Island com as Irmãzinhas dos Pobres. Nunca se casou e morreu em 1963 aos 69 anos. “Como muitos dos videntes, John Curry viveu uma vida tranquila, nunca ressaltando o que experimentou em Knock, a menos lhe pedissem”, comentou Pe. Richard Gibbons, Reitor do Santuário de Nossa Senhora de Knock, na Irlanda, à CNA - agência em inglês do grupo ACI“Ajudou na Missa todos os dias até a sua morte e teve uma grande devoção a Nossa Senhora e dizia que ela nunca lhe negou nada do que lhe pediu”, explicou o sacerdote.

 Oração: Ó Deus, que inspirastes a Santa Rosa de Lima, inflamada de amor, deixar o mundo e vos servir através de uma vida simples e austera, concedei-nos, por sua intercessão, seguir na terra os vossos caminhos e participar, junto com Santa Rosa e todos os santos, do vosso convívio no céu. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

Evangelho (Mt 23,13-22)

«Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Fechais aos outros o Reino dos Céus, mas vós mesmos não entrais, nem deixais entrar aqueles que o desejam. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Percorreis o mar e a terra para converter alguém, e quando o conseguis, o tornais merecedor do inferno, duas vezes mais do que vós. Ai de vós, guias cegos! Dizeis: ‘Se alguém jura pelo Santuário, não vale; mas se alguém jura pelo ouro do Santuário, então vale!’ Insensatos e cegos! Que é mais importante, o ouro ou o Santuário que santifica o ouro? Dizeis também: ‘Se alguém jura pelo altar, não vale; mas, se alguém jura pela oferenda que está sobre o altar, então vale!’ Cegos! Que é mais importante: a oferenda ou o altar que santifica a oferenda? De fato, quem jura pelo altar jura por ele e por tudo o que está sobre ele. E quem jura pelo Santuário jura por ele e por Deus, que habita no Santuário. E quem jura pelo céu jura pelo trono de Deus e por aquele que nele está sentado».

«Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Fechais aos outros o Reino dos Céus» - P. Marc VAILLOT(París, França)

Hoje, uma vez mais, o Evangelho mostra como a bondade de Deus que vela por nossa felicidade se transforma. Indica-nos claramente quais são as fontes: a verdade, o bem, a retidão, a justiça, o amor… e todas as virtudes. Avisa-nos também para que não caiamos nas armadilhas —excessos, luxúrias, decepções, em uma palavra, pecados - isso nos impediria de alcançar tal felicidade.
Jesus utiliza sua divina autoridade para nos mostrar claramente o carácter absoluto do bem, que devemos perseguir, e o do mal, que devemos evitar a todo custo. Daí, sua viva e amável exortação a respeitar a carta magna da vida cristã: as boas-venturanças, vias que dão o acesso à Felicidade. Paralelamente, encontramos o tom ameaçador utilizado no Evangelho de hoje: as Maldições daqueles atos destruidores que sempre devem ser evitados. O mesmo Coração sagrado, o mesmo Amor é o que dita as Boas aventuranças (cf. Mt 5,1 ss) e as Maldições.
É muito importante entender que são tão importantes tanto uns como outros para quem quiser se salvar: «Bem-aventurados» os pobres; os corações sedentos de justiças; as almas misericordiosas… «Ai de vocês!»… quando escandaliza aos outros; quando ensina e não o põe em prática; quando corrompe a doutrina sã; quando desvia aos outros do caminho reto…
Jesus completa com firmeza: quanto maior seja sua responsabilidade ante os outros, mais forte será a maldição que recairá sobre vocês. Nosso Senhor, nesta passagem está se dirigindo aos notáveis: «Ai de vocês, escribas e fariseus hipócritas!» (Mt 23,13 ss).
Apliquemos a nossas vidas este ensinamento divino. Nossas boas e nossas más ações têm sempre um duplo impacto: um, que recai sobre nós mesmos, pois cada ação nos melhora ou nos assola.; o outro, considerando nossa situação de adultos, pais, mestres, responsáveis sob qualquer aspecto, cada um de nossos atos pode ter repercussões, boas ou más, insuspeitáveis: «A vida não é tempo que passa, senão tempo de encontro» (Francisco). E teremos que prestar contas disso ao amor de Deus!

Santo do Dia: Santa Rosa de Lima

Isabel Flores de Oliva nasceu na cidade de Lima, capital do Peru, em 20 de abril de 1586. Por causa de sua beleza, recebeu o apelido de Rosa. Seus pais eram ricos espanhóis, que se mudaram para a próspera colônia do Peru. Mas os negócios declinaram e eles acabaram ficando na miséria.
Ainda criança, Rosa teve grande inclinação à oração e à meditação. Na adolescência, decidiu entregar sua vida somente a Cristo e ingressou na Ordem Terceira Dominicana, tomando como exemplo de vida Santa Catarina de Sena. Dedicou-se então ao jejum, às severas penitências e à oração contemplativa.
Aos vinte anos, pediu e obteve licença para emitir os votos religiosos em casa (e não no convento), mudando seu nome para Rosa de Santa Maria.
Construiu uma pequena cela no fundo do quintal da casa de seus pais, levando uma vida de austeridade, de mortificação e de abandono à vontade de Deus. Aumentou os dias de jejum e dormia sobre uma tábua com pregos. Passou a sustentar a família com as rendas e bordados que fazia. Vivendo em contínuo contato com Deus, atingiu um alto grau de vida contemplativa e experiência mística.
Aos 31 anos de idade, foi acometida por uma grave doença que lhe causou sofrimentos e danos físicos. Morreu em 24 de agosto de 1617 e seu sepultamento parou toda a cidade de Lima.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Muitos milagres aconteceram por sua intercessão. Rosa foi beatificada em 1667 e, ao ser canonizada em 1671 pelo Papa Clemente X, se tornou a primeira santa da América Latina. Dois anos depois, foi proclamada Padroeira da América Latina, com a festa litúrgica marcada para o dia 23 de agosto. A devoção a Santa Rosa de Lima se propagou rapidamente nos países latino-americanos, sendo venerada pelos fiéis como padroeira dos jardineiros e dos floristas.

Tjl – a12.com – evangelhoquotidiano.org –evangeli.net

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