Bom dia evangelho
09 de agosto de 2021-S. Teresa Benedita da Cruz, virgem e mártir, Padroeira da Europa
Ordenação sacerdotal na Diocese de Petrópolis (RJ), em 2019 / Foto: Pascom Diocese de Petrópolis - REDAÇÃO CENTRAL, 06 ago. 21 / 12:35 pm (ACI).- A Igreja no Brasil celebra em agosto o mês das vocações, que neste ano tem como tema “Amados e chamados por Deus”. Se antigamente as vocações sacerdotais e religiosas eram desenvolvido no seio das famílias, hoje tem sido alimentado cada vez mais dentro da própria Igreja, segundo o presidente da Comissão Nacional de Presbíteros, padre José Adelson Rodrigues. Para o sacerdote, este fato evidencia a importância de que cada pessoa tenha consciência de seu “testemunho vocacional”. “Antigamente, a vocação era muito alimentada na família. Costumava haver aquela ideia de que cada família deveria ter um padre. Mas isso foi mudando com o tempo e hoje vemos mais as vocações sendo alimentadas na Igreja, com jovens, coroinhas, pequenas comunidades, grupos de oração, movimentos, como a Renovação Carismática, novas comunidades, como a Shalom, entre outros”, disse à ACI Digital. Segundo o presidente da Comissão de Presbíteros, neste cenário, há jovens que têm a vivência da fé católica em casa, mas há também aqueles “que são de famílias não muito católicas, mas discernem sua vocação na Igreja”. Por isso, afirmou que “é muito importante o testemunho e a orientação de sacerdotes, religiosos, catequistas, membros de pastorais”. “O testemunho é fundamental, para que, apesar dos desafios, vejam o exemplo de amor ao serviço à igreja”.
Oração: Deus Pai de
bondade, dai-nos ser abençoados pela intercessão de santa Edith Stein e
concedei-nos a graça da conversão cotidiana. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Evangelho
segundo São Mateus 25,1-13.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a
seguinte parábola: «O Reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens, que,
tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo.
Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes.
As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo,
enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias.
Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram.
No meio da noite ouviu-se um brado: "Aí vem o esposo; ide ao seu
encontro".
Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas.
As insensatas disseram às prudentes: "Dai-nos do vosso azeite, que as
nossas lâmpadas estão a apagar-se".
Mas as prudentes responderam: "Talvez não chegue para nós e para vós. Ide
antes comprá-lo aos vendedores".
Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo. As que estavam preparadas
entraram com ele para o banquete nupcial; e a porta fechou-se.
Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram: "Senhor, senhor,
abre-nos a porta".
Mas ele respondeu: "Em verdade vos digo: não vos conheço".
Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora».(Tradução litúrgica da
Bíblia)
Bento XVI papa de 2005 a 2013 - Audiência Geral de 13 de agosto de 2008 (trad.© Libreria Editrice Vaticana) -Jesus também está aqui, no meio de nós
Quem reza nunca
perde a esperança, mesmo quando se encontra em situações difíceis e até
humanamente desesperadas. É isto que a Sagrada Escritura nos ensina e que a
história da Igreja testemunha. Com efeito, quantos exemplos poderíamos dar de
situações em que foi precisamente a oração que sustentou o caminho dos santos e
do povo cristão! Entre os testemunhos da nossa época, gostaria de citar o de
dois santos, cuja memória festejamos nestes dias: Teresa Benedita da Cruz,
Edith Stein, cuja festa pudemos celebrar no dia 9 de agosto, e Maximiliano
Kolbe, que recordaremos amanhã, 14 de agosto, vigília da solenidade da Assunção
da Bem-Aventurada Virgem Maria. Ambos concluíram a sua vicissitude terrena com
o martírio no lager de Auschwitz. À primeira vista, a sua existência pode ser
considerada uma derrota; mas precisamente no seu martírio resplandece o fulgor
do Amor, que vence as trevas do egoísmo e do ódio. A São Maximiliano Kolbe são
atribuídas as seguintes palavras, que terá pronunciado em pleno furor da
perseguição nazi: «O ódio não é uma força criativa, só o amor o é». [...] No
dia 6 de agosto do ano seguinte, três dias antes da sua dramática morte, Edith
Stein disse a umas religiosas do mosteiro de Echt, na Holanda: «Estou pronta
para tudo. Jesus também está aqui, no meio de nós. Até agora, pude rezar muito
bem, dizendo de todo o coração: "Ave, Crux, spes unica" [Ave, ó Cruz,
nossa única esperança]». As testemunhas que conseguiram escapar a este massacre
horrível narraram que Teresa Benedita da Cruz, envergando o hábito de
carmelita, caminhou conscientemente para a morte, distinguindo-se pelo seu
comportamento repleto de paz, pela sua atitude tranquila, pela sua calma e
atenção às necessidades de todos. A oração foi o segredo desta santa,
copadroeira da Europa, que, «mesmo depois de ter alcançado a verdade na paz da
vida contemplativa, teve de viver até ao fim o mistério da Cruz» (João Paulo
II, «Spes Aedificandi», 8).
Santo
do Dia: Santa
Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein)
Edith Stein nasceu na Alemanha, no dia 12 de
outubro de 1891, em uma próspera família de judeus. Desde menina, Edith era
brilhante nos estudos. Na adolescência viveu uma crise, abandonou a escola, as
práticas religiosas e a crença em Deus. Depois, terminou os estudos, recebendo
o título de doutora.
Depois de ler a autobiografia de Santa Teresa d'Ávila, a jovem judia foi tocada
pela luz da fé e converteu-se ao catolicismo. Sua mãe e os irmãos nunca
compreenderam ou aceitaram sua adesão ao Cristo.
Em 1933, chegava ao poder o partido nazista. Todos os professores que não eram
alemães foram demitidos. Para não ter que abandonar o país, Edith fez-se noviça
da Ordem do Carmelo. Com o hábito Carmelita passou a ser chamada de Teresa Benedita da Cruz.
Quatro anos depois, a perseguição nazista aos judeus alemães se intensificou e
Edith foi transferida para a Holanda. Em julho de 1942, publicamente, os Bispos
holandeses emitiram sua posição formal contra os nazistas e em favor dos
judeus. Hitler considerou uma agressão da Igreja Católica local e revidou.
Em agosto, oficiais nazistas levaram Edith do Carmelo. Neste dia, outros
duzentos e quarenta e dois judeus católicos foram deportados para os campos de
concentração. Edith Stein procurava consolar os mais aflitos, levantar o ânimo
dos abatidos e cuidar do melhor modo possível das crianças. Assim ela viveu
alguns dias, suportando com doçura, paciência e conformidade a vontade de Deus.
No dia 07 de agosto de 1942, Edith Stein e centenas de homens, mulheres e
crianças foram de trem para o campo de extermínio de Auschwitz. Dois dias
depois foram mortas na câmara de gás e tiveram seus corpos queimados.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Uma leitura
dos textos de Edith revela claramente seu forte compromisso com o
reconhecimento e desenvolvimento da mulher, assim como o valor da maturidade da
vida cristã na mulher, como uma resposta para o mundo. Edith foi reconhecida
pelo seu silêncio, sua calma, sua compostura, seu autocontrole, seu consolo
para com outras mulheres, seu cuidado para com os mais pequenos.
Tjl – acidigital.com – evangelhoquotidiano.org –
a12.com
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