Inauguração do centro de apoio a microprojetos em Damasco / Foto: ACN Portugal Damasco, 05 ago. 21 / 03:27 pm (ACI).- O Centro Cristão da Esperança, organização síria apoiada pela Igreja Católica, lançou no dia 22 de julho o seu primeiro centro de apoio a microprojetos em Damasco. O objetivo é por à disposição fundos para que as famílias possam iniciar novos negócios ou reiniciar projetos interrompidos durante a década da guerra na Síria. O projeto conta com apoio da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) e funciona sob a direção espiritual do bispo latino da Síria, dom Georges Abou Khazen. A sede é em Bab Touma, histórico bairro cristão de Damasco, em frente à Catedral Católica Melquita de Nossa Senhora da Dormição. Os funcionários e voluntários avaliam os pedidos e concedem ajudas para o reinício dos negócios, geralmente sob forma de equipamento ou formação. Carla Audo, que trabalha para o Centro Cristão da Esperança, disse à ACN que, com este projeto, “podemos ajudar as famílias a recomeçar, damos-lhes um motivo para ficar e uma oportunidade para construir o seu país”.
Oração: Querido Deus, rico em misericóridia, que concedeste
a Beata Maria Franscica Rubatto um grande amor a Jesus Sacramentado e aos
homens e mulheres mais sofredores, concedei-nos, pela sua intercessão, alcançar
as graças de que necessitamos. Isso vos pedimos por Jesus Cristo, vosso filho e
senhor Nosso. Amém.
Evangelho (Mc 9,2-10):
Naquele tempo, seis
dias depois, Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João e os fez subir a um lugar
retirado, no alto de uma montanha, a sós. Lá, ele foi transfigurado diante
deles. Sua roupa ficou muito brilhante, tão branca como nenhuma lavadeira na
terra conseguiria torná-la assim. Apareceram-lhes Elias e Moisés, conversando
com Jesus. Pedro então tomou a palavra e disse a Jesus: «Rabi, é bom ficarmos
aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para
Elias».Na realidade, não sabia o que devia falar, pois eles estavam tomados de
medo.
Desceu, então, uma nuvem, cobrindo-os com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz:
«Este é o meu Filho amado. Escutai-o!». E, de repente, olhando em volta, não
viram mais ninguém: só Jesus estava com eles. Ao descerem da montanha, Jesus
ordenou-lhes que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do
Homem ressuscitasse dos mortos. Eles ficaram pensando nesta palavra e discutiam
entre si o que significaria esse «ressuscitar dos mortos».
«Rabi, é bom ficarmos aqui» - Rev. D. Ignasi NAVARRI i Benet(La Seu d'Urgell, Lleida, Espanha)
Hoje, celebramos a solenidade
da Transfiguração do Senhor. O monte Tabor, como o Sinai, é o lugar da
proximidade com Deus. É o espaço elevado, em relação à existência diária, onde
se respira o ar puro da Criação. É o lugar da oração, onde se está na presença
do Senhor, como Moisés e Elias que aparecem com Jesus transfigurado falando com
Ele sobre o Êxodo que O esperava em Jerusalém (ou seja, a sua Páscoa).
«As suas vestes tornaram-se resplandecentes, de tal brancura que nenhuma
lavadeira na terra as poderia branquear assim» (Mc 9,3). Este facto simboliza a
purificação da Igreja. E Pedro disse a Jesus: «Vamos fazer três tendas, uma
para ti, outra para Moisés e outra para Elias» (Mc 9,5). Santo Agostinho
comenta belamente que Pedro procurava três tendas porque ainda não conhecia a
unidade entre a Lei, a Profecia e o Evangelho. «Nisto veio uma nuvem que os cobriu, e dela saiu uma voz que dizia: Este é o
meu Filho amado; escutai-o» (Mc 9,7). A Transfiguração não é uma mudança em
Jesus, mas sim a Revelação da sua Divindade. Pedro, Tiago e João, contemplando
a Divindade do Senhor, preparam-se para enfrentar o escândalo da Cruz. A
Transfiguração é uma antecipação da Ressurreição!
«Rabi, é bom ficarmos aqui» (Mc 9,5). A Transfiguração recorda-nos que as
alegrias, semeadas por Deus na vida, não são pontos de chegada, e sim luzes que
Ele nos dá na peregrinação terrena para que “só Jesus” seja a nossa Lei, e a
sua Palavra seja o critério, o gozo e a bem-aventurança da nossa existência.
Que a Virgem Maria nos ajude a viver intensamente os nossos momentos de
encontro com o Senhor para que O possamos seguir cada dia com alegria, e nos
ajude a escutar e seguir sempre o Senhor Jesus, até à paixão e à Cruz, para
podermos participar também da sua Glória.
Santo do Dia: Santa Maria Francisca Rubatto
Ana Maria Rubatto nasceu em 14 de fevereiro de
1844, numa família simples e cristã. Desde a infância, fez voto de virgindade.
Aos dezenove anos, após algumas tragédias familiares, foi para Turim, onde
residia sua irmã mais velha.
Durante cinco anos se dedicou às obras de caridade, morando com uma senhora
rica, que praticamente a adotou. Após o falecimento da protetora, voltou para
junto de sua irmã.
No verão de 1883 uniu-se a um grupo de senhoras pias que se dedicavam às obras
de caridade. Nesse pequeno núcleo iniciou uma vida comunitária religiosa,
inspirando-se ao ideal de São Francisco de Assis, sob a direção de um frei
capuchinho.
Ana Maria tinha uma fantástica capacidade organizadora de obras de caridade e
sua vocação missionária era emocionante, só voltada para a salvação das almas.
O instituto tinha a finalidade de dar assistência aos enfermos e proporcionar a
educação cristã da juventude.
Ana Maria emitiu os segundos votos em 1886, tomando o nome de Maria Francisca
de Jesus. Foi eleita a primeira Madre Superiora do Instituto, cargo que manteve
até a morte. O instituto cresceu, chegando ao Uruguai, Maranhão e muitos outros
lugares.
Maria estava no Uruguai quando adoeceu. Morreu em 06 de agosto de 1904.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Maria Francisca foi uma excelente missionária,
zelosa e preocupada com a proclamação da Boa nova de Reino de Deus. Sempre
bondosa e confiante, deixava para suas irmãs a marca da perseverança mesmo nas
dores. Ela dizia: “Queridas filhas, procuremos fazer o bem, rezemos muito e
suportemos com paciência as dificuldades da vida, a fim de que um dia possamos
alcançar o céu e encontrarmos todos os nossos amados irmãos e irmãs”.
Tjl- acidigital.com – a12.com – evangeli.net
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