domingo, 1 de agosto de 2021

bom dia evangelho - 2. agosto. 021

 

Bom dia evangelho


2 de agosto de 2021-Segunda-feira da 18ª semana do Tempo Comum

Igreja da Porciúncula em Assis/São Francisco de Assis (Foto: ACI Prensa) REDAÇÃO CENTRAL, 01 ago. 21 / 06:00 am (ACI).- Todos os anos, os fiéis que visitarem uma igreja franciscana em qualquer lugar do mundo desde o meio-dia de hoje e todo o dia 2 de agosto, poderão obter a chamada indulgência plenária da Porciúncula. Para isto, além da visita, as condições habituais de confissão sacramental, comunhão eucarística e a oração pelas intenções do papa. Em declarações para o Grupo ACI, o Ir. Gonzalo Cateriano, ex-provincial dos Franciscanos Capuchinos no Peru, ressaltou o "grande desejo de São Francisco de Assis de que todas as almas se salvem" e que os fiéis "com piedade e devoção" recebam a indulgência cumprindo as disposições da Igreja. O frade assinalou que "antigamente era muito difícil que a Igreja concedesse indulgências" já que só se obtinham em peregrinação a alguns lugares como Terra Santa e, portanto, foi um grande presente que São Francisco obteve por seu amor às almas. "Agora o Perdão de Assis pode-se obter em todas as igrejas franciscanas do mundo desde a véspera da festa central", pontuou.

Oração: Deus, nosso Pai, dai-nos sabedoria e bom senso para que nossas vidas sirvam de bênção e de alegria àqueles que conosco convivem. Senhor, ensinai-nos a ver as coisas com realismo e serenidade, confiantes de que tudo providenciais para o nosso bem. Pela força da fé, não tenhamos receio de encarar nossas contradições internas, nossos sofrimentos, medos e decepções interiores. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Evangelho segundo São Mateus 14,13-21.

Naquele tempo, quando Jesus ouviu dizer que João Batista tinha sido morto, retirou-Se num barco para um local deserto e afastado. Mas, logo que as multidões o souberam, deixando as suas cidades, seguiram-no por terra.
Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e, cheio de compaixão, curou os seus doentes.
Ao cair da tarde, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe: «Este local é deserto e a hora avançada. Manda embora toda esta gente, para que vá às aldeias comprar alimento».
Mas Jesus respondeu-lhes: «Não precisam de se ir embora; dai-lhes vós de comer».
Disseram-Lhe eles: «Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes».
Disse Jesus: «Trazei-mos cá».
Ordenou então à multidão que se sentasse na relva. Tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao Céu e recitou a bênção. Depois partiu os pães e deu-os aos discípulos, e os discípulos deram-nos à multidão.
Todos comeram e ficaram saciados. E, dos pedaços que sobraram, encheram doze cestos.
Ora, os que comeram eram cerca de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.(Tradução litúrgica da Bíblia)

São Beda - o Venerável (c. 673-735), monge beneditino, doutor da Igreja Comentário sobre o evangelho de Marcos, 2; CCL 120, 510-511

«Vou conduzi-la ao deserto e aí lhe falarei ao coração» (Os 2,l6)

Mateus dá mais explicações [que Marcos] sobre a compaixão de Jesus, dizendo: «cheio de compaixão, curou os seus doentes». Porque ter compaixão dos pobres e daqueles que não têm pastor é precisamente abrir-lhes o caminho da verdade, instruindo-os; é fazer desaparecer as suas enfermidades físicas, sarando-as; mas é também alimentá-los quando têm fome, encorajando-os a louvar a generosidade de Deus. Foi o que Jesus fez. [...] Ele pôs à prova a fé da multidão e, tendo-a provado, deu-lhe uma recompensa proporcional. Efetivamente, procurou um lugar isolado, para ver se as pessoas tinham desejo de O seguir. E elas seguiram-no: tomaram a toda a pressa o caminho do deserto, não de burro ou noutro veículo, mas a pé, mostrando assim, com o seu esforço pessoal, a preocupação que tinham pela sua salvação. Por seu lado, Jesus acolheu esta gente fatigada. Como Salvador e médico cheio de poder e de bondade, instruiu os ignorantes, curou os doentes e alimentou os famintos, manifestando assim a alegria que Lhe dá o amor dos que creem.

Santo do Dia: Santo Eusébio de Vercelli

Eusébio nasceu na ilha da Sardenha, no ano 283. Depois da morte do seu pai, sua mãe o levou para completar os estudos eclesiásticos em Roma. Assim, muito jovem, Eusébio entrou para o clero, sendo ordenado sacerdote. Aos poucos foi ganhando a admiração do povo cristão e do Papa Júlio I que o consagrou Bispo da diocese de Vercelli em 345.
Participou do concílio de Milão em 355, no qual os Bispos adeptos da doutrina ariana, que pregava somente a humanidade de Jesus, tentaram forçá-lo a votar pela condenação do Bispo de Alexandria, Santo Atanásio, defensor de Jesus como Homem e Deus. Ficou ao lado de Atanásio e foi condenado ao exílio na Palestina. Sofreu muito nas mãos dos hereges arianos. Sua posição em favor da verdade acabou levando-o para a prisão. Sofreu castigos físicos e psicológicos.
Quando o povo cristão tomou conhecimento deste fato, ergueu-se a seu favor. Foram tantos os protestos que os hereges permitiram sua libertação. Entretanto permaneceu exilado por muito tempo.
Depois do exílio de seis anos, Eusébio participou do concílio de Alexandria, organizado pelo amigo, Santo Atanásio, onde ficou claro que a doutrina ariana era uma heresia. Trabalhou pela unidade da Igreja e pela eliminação das heresias. Morreu na sua diocese em 371.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Apesar de ser considerado mártir pela Igreja, na verdade Santo Eusébio de Vercelli, não morreu em testemunho da fé, como ocorrera com seu pai, mas foram tantos os seus sofrimentos no trabalho de difusão e defesa do Cristianismo, passando por exílios e torturas, que recebeu este título da Igreja, cujo mérito jamais foi contestado. Era um pastor zeloso, de múltiplas iniciativas, generosamente interessado na vida da Igreja além dos limites da sua diocese.

Tjl- acidigital.com – a12.com – evangelhoquotidiano.org

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