segunda-feira, 30 de maio de 2022

BOM DIA EVANGELHO - 31. JUNHO. 022

 

BOM DIA EVANGELHO

31 DE JUNHO DE 2022 - Quarta-feira da 7ª semana da Páscoa

Missão eclesial para a Comissão Católica para as Migrações

Ao renovar a nova estrutura a Comissão Internacional Católica para as Migrações, recebeu uma mensagem do Papa Francisco destacando a sua natureza e missão eclesial - Vatican News: O Papa Francisco enviou uma mensagem aos participantes ao Conselho Plenário da Comissão Internacional Católica para as Migrações. A ocasião é para a eleição da nova estrutura de gestão da Comissão, para aprovar os novos estatutos e determinar as linhas operacionais para os próximos anos. Sublinhando a sua natureza e missão eclesial que distingue de outras organizações que operam na sociedade civil e na Igreja, o Papa explica que “a Comissão é uma expressão colegial da ação pastoral, no campo da migração, dos bispos que, em comunhão com o Papa, participam de sua "solicitude pela Igreja Universal em um vínculo de paz, amor e unidade". E recorda que na Constituição Apostólica Praedicate Evangelium, a Comissão é mencionada e colocada entre as competências do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral (cf. Art. 174 § 2), para que sua natureza e missão sejam salvaguardadas de acordo com os princípios originais. As duas direções da Comissão. “A missão eclesial da Comissão – continua Francisco - é realizada em duas direções: ad intra e ad extra. Antes de tudo, é chamada a oferecer assistência qualificada às Conferências Episcopais e dioceses que têm que responder aos muitos e complexos desafios migratórios de nosso tempo. Portanto, está empenhada em promover o desenvolvimento e a implementação de projetos pastorais migratórios e a formação especializada de agentes pastorais no campo da migração, sempre a serviço das Igrejas particulares e de acordo com suas próprias competências. Ao falar sobre as competências “ad extra” o Pontífice escreveu: “a Comissão é chamada a responder aos desafios globais e emergências migratórias com programas direcionados, sempre em comunhão com as igrejas locais. Também lhe são confiadas atividades de advocacy como uma organização da sociedade civil no âmbito internacional. A Comissão envolve a Igreja e trabalha para uma maior consciência internacional das questões migratórias, a fim de promover o respeito aos direitos humanos e a promoção da dignidade humana, de acordo com as diretrizes da doutrina social da Igreja. Depois de esclarecer as competências da Comissão Francisco fez os agradecimentos pelo trabalho de todos destacando a ação determinante do grupo. E concluiu: “Agradeço, em particular, seus esforços para ajudar as Igrejas a responder aos desafios do deslocamento maciço causado pelo conflito na Ucrânia. Este é o maior movimento de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial”.

Oração: Deus eterno e todo-poderoso, que destes a São Justino a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades, e correr ao encontro de vós que sois a nossa vida. Por Cristo nosso Senhor. Amém

Evangelho segundo São João 17,11b-19.

Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao Céu e orou deste modo: «Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que Me deste, para que sejam um, como Nós.
Quando Eu estava com eles, guardava-os em teu nome, o nome que Me deste. Guardei-os e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição; e assim se cumpriu a Escritura.
Mas agora vou para Ti; e digo isto no mundo, para que eles tenham em si mesmos a plenitude da minha alegria.
Dei-lhes a tua palavra e o mundo odiou-os, por não serem do mundo, como Eu não sou do mundo.
Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.
Eles não são do mundo, como Eu não sou do mundo.
Consagra-os na verdade. A tua palavra é a verdade.
Assim como Tu Me enviaste ao mundo, também Eu os enviei ao mundo.
Eu consagro-Me por eles, para que também eles sejam consagrados na verdade».
(Tradução litúrgica da Bíblia)

 Concílio Vaticano II - Constituição sobre a Igreja «Lumen gentium», § 32 - «Que sejam um»

A distinção que o Senhor estabeleceu entre os ministros sagrados e o restante povo de Deus contribui para a união, já que os pastores e os demais fiéis estão ligados uns aos outros por um vínculo comum: os pastores da Igreja, imitando o exemplo do Senhor, prestem serviço uns aos outros e aos fiéis; e estes deem alegremente a sua colaboração aos pastores e mestres. Deste modo, todos testemunham, na variedade, a admirável unidade do corpo místico de Cristo: a própria diversidade de graças, ministérios e atividades consagra em unidade os filhos de Deus, porque «um só e o mesmo é o Espírito que opera todas estas coisas» (1Cor 12,11). Os leigos, portanto, do mesmo modo que, por divina condescendência, têm por irmão a Cristo, o qual, apesar de ser Senhor de todos, não veio para ser servido, mas para servir (cf Mt 20,28), de igual modo têm por irmãos aqueles que, uma vez estabelecidos no sagrado ministério, apascentam a família de Deus ensinando, santificando e governando com a autoridade de Cristo, de modo que o mandamento da caridade seja por todos observado. A este respeito diz belissimamente Santo Agostinho: «Aterra-me ser para vós, mas consola-me estar convosco. Sou para vós como bispo; estou convosco como cristão. Nome de ofício, o primeiro; de graça, o segundo; aquele, de risco; este, de salvação».

santo do Dia: São Justino

Justino nasceu no ano 103. Tinha origem latina e seu pai se chamava Prisco. Ele foi educado e se formou nas melhores escolas do seu tempo, cursando filosofia e especializando-se nas teorias de Platão, um grande filósofo grego. Tinha alma de eremita e abandonou a civilização para viver na solidão.

Anos mais tarde, acompanhou uma sangrenta perseguição aos cristãos, conversou com outros deles e acabou se convertendo. Foi batizado no ano 130 na cidade de Éfeso, instante em que substituiu a filosofia de Platão pela verdade de Cristo.

No ano seguinte estava em Roma e evangelizava entre os letrados, pois esse era o mundo onde melhor transitava. Era um missionário filósofo. Deixou muitos livros importantes cujos ensinamentos influenciaram e ainda estão presentes na catequese e na doutrina da Igreja. Seus registros fornecem importantes informações sobre ritos e administração dos Sacramentos na Igreja primitiva.

Escreveu, defendeu e argumentou em favor do Cristianismo e por isto foi considerado de tal modo ilegal que foi vítima da denúncia de um filósofo pagão, o qual o levou ao tribunal. Acabou flagelado e decapitado em 164 na cidade de Roma, junto com outros companheiros que como ele testemunharam sua fé em Cristo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Justino procurou a unidade e a conciliação entre paganismo e cristianismo, entre filosofia e revelação. Homem culto e dotado de grande fé, Justino lançou as bases de uma verdadeira filosofia cristã. Foi um leigo interessado pelos assuntos da fé e foi martirizado por defender a verdade e a fidelidade ao Evangelho.

TJL- A12.COM – EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG – VATICANNEWS.VA

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