Frei Damião de Bozzano. Foto: Capuchinhos do Nordeste - RECIFE, 26 mai. 22 / 03:01 pm (ACI).- Na próxima terça-feira, 31 de maio, faz 25 anos da morte de frei Damião de Bozzano. Para marcar a data, tem início hoje em Recife (PE) a festa em memória do frade capuchinho que evangelizou o Nordeste brasileiro e teve suas virtudes heroicas reconhecidas pelo papa Francisco em 2019. A festa de frei Damião acontece no Convento de São Félix Cantalice, onde ele está sepultado. Frei Damião nasceu em Bozzano, na Itália, em 5 de novembro de 1898, tendo recebido o nome de Pio Gianotti. Aos 13 anos, ingressou no Seminário Seráfico de Camigliano, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Em julho de 1915, emitiu os primeiros votos e recebeu o nome de frei Damião de Bozzano. Mas, precisou interromper os seus estudos de Filosofia após ser convocado, em setembro de 1918, para o serviço militar na Primeira Guerra Mundial. Retornou ao convento ao fim da guerra e emitiu sua profissão perpétua. Foi ordenado sacerdote em 25 de agosto de 1923, em Roma. Em 1931, foi enviado ao Brasil e se estabeleceu no convento Nossa Senhora da Penha, em Recife (PE). Depois disso, foram 66 anos dedicados às santas missões, que eram uma semana missionária, em que ele se dedicava a proclamar a Palavra de Deus em uma cidade. Frei Damião fazia sermões, catequeses, visita aos doentes, aos presos. Além disso, atendia confissões por mais de 12 horas por dia. Com os anos, adquiriu uma deformação na coluna que o deixou encurvado, provocando dificuldades na fala e na respiração. Além disso, durante muito tempo, sofre de erisipela, devido à má circulação sanguínea. Em 1990, sofreu uma embolia pulmonar, por isso, a partir de então, diminuiu o ritmo das Santas Missões, passando apenas para os finais de semana. Mas, sua saúde se agravou em 1997. Em 12 de maio daquele ano, foi internado no Real Hospital Português, na capital pernambucana, onde foi visto realizando aquele que foi chamada “sua última missão”, rezou o terço com o povo em uma das salas do hospital. No dia seguinte, 13 de maio, sofreu um derrame cerebral e foi levado para a UTI, vindo a morrer em 31 de maio de 1997, aos 98 anos. Seu corpo foi enterrado na capela de Nossa Senhora das Graças, de quem era devoto, no Convento São Félix, em Recife. "Estamos aguardando muita gente. Em outras festas passaram por aqui mais de 10 mil pessoas. Acredito que iremos superar as expectativas agora”, disse ao site JC o guardião do Convento São Félix Cantalice, frei Janailson Gomes.
A abertura das festividades será às 19h, com a missa na igreja matriz de Nossa Senhora do Rosário, no bairro Pina. Ao final da celebração, acontecerá uma procissão com o Santíssimo Sacramento até o convento. A ideia de realizar a procissão é uma forma de conservar o legado deixado por frei Damião que costumava encerrar assim as celebrações. A programação seguirá amanhã (27) no convento com a bênção de são Félix e missas às 6h, 11h e 17h. No sábado (28), haverá missas às 6h e 17h. No domingo (29), as celebrações eucarísticas serão às 4h, 6h, 8h, 10h, 14h e 17h e, ás 11h30, haverá o descerramento da placados 25 anos da morte de frei Damião. A programação se encerrará na terça-feira (31), com missas às 6h e 17h. Para frei Janailson Gomes, frei Damião foi “um frade de estatura mínima, porém gigante na sua missão”. “Com essas missões ele foi conquistando o coração do povo nordestino. Hoje nós percebemos o amor, a devoção que o povo tem ao frei Damião porque ele não mediu esforços para ir até o povo”, disse o guardião do convento ao JC.
Oração: Santo
Agostinho da Cantuária intercedei por nós junto a Deus para que jamais temamos
abraçar nossa missão e que nos sintamos sempre apoiados pelo poder divino para chegarmos
a um feliz termo em nossa jornada. Amém!
Evangelho
segundo São João 16,20-23a.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Em
verdade, em verdade vos digo: chorareis e lamentar-vos-eis, enquanto o mundo se
alegrará. Estareis tristes, mas a vossa tristeza converter-se-á em alegria.
A mulher, quando está para ser mãe, sente angústia, porque chegou a sua hora.
Mas depois que deu à luz um filho, já não se lembra do sofrimento, pela alegria
de ter dado um homem ao mundo.
Também vós agora estais tristes; mas Eu hei de ver-vos de novo e o vosso
coração se alegrará e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria.
Nesse dia, não Me fareis nenhuma pergunta».
Tradução litúrgica da Bíblia - Santo Agostinho (354-430) - bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja Sermões sobre São João, n.º 101 - «Ninguém vos poderá tirar a vossa alegria»
«Eu hei de ver-vos
de novo e o vosso coração se alegrará e ninguém vos poderá tirar a vossa
alegria»: estas palavras do Salvador não devem ser reportadas ao tempo que se
seguiu à ressurreição, em que Ele Se mostrou aos seus discípulos na carne e
lhes disse para Lhe tocarem, mas a outro tempo, do qual Ele já dissera: «Quem
Me ama, será amado por meu Pai e Eu amá-lo-ei e manifestar-Me-ei a ele» (Jo
14,21). Esta visão não é para esta vida, mas para a do mundo que há de vir; não
é uma visão para o tempo, mas uma visão que não terá fim. «A vida eterna
consiste nisto: que Te conheçam a Ti, único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo,
a quem Tu enviaste» (Jo 17,3). Desta visão e conhecimento, disse o apóstolo
Paulo: «Hoje vemos como num espelho, de maneira confusa; então, veremos face a
face. Hoje conheço de maneira imperfeita; então, conhecerei exatamente como sou
conhecido» (1Cor 13,12). Por agora, a Igreja produz este fruto do seu trabalho
no desejo; então, produzi-lo-á na visão. Agora, produ-lo na dor; então,
produzi-lo-á na alegria. Agora, produ-lo na súplica; então, produzi-lo-á no
louvor. Este fruto não terá fim, porque só o infinito nos cumulará. Era por
isso que Filipe dizia: «Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta» (Jo 14,8).
Santo do Dia:
Santo Agostinho da Cantuária
Agostinho era um monge beneditino num mosteiro fundado pelo Papa Gregório
Magno. Foi justamente este Papa que ordenou o envio de missionários às ilhas
britânicas.
No final do século VI, o cristianismo já tinha
chegado à Grã-Bretanha, mas a invasão dos bárbaros saxões da Alemanha atrasou
sua propagação e quase destruiu totalmente o que fora implantado. Santo
Agostinho renovou o trabalho missionário nesta ilha.
Em 597 para lá partiram quarenta monges, todos
beneditinos, sob a direção do monge Agostinho. Todos desaconselhavam a missão.
Mas, tendo recebido do Papa Gregório Magno a informação de que a época era
propícia apesar dos perigos, pois o rei Etelberto havia desposado a princesa
católica Berta, filha do rei de Paris, ele resolveu corajosamente enfrentar os
riscos.
A chegada foi triunfante. Agostinho, com a ajuda
de um intérprete, colocou ao rei as verdades cristãs e pediu permissão para
pregá-las em seus domínios. O rei impressionou-se com a coragem do monge e ele
mesmo recebeu o batismo, seguido de muitos súditos. Agostinho foi nomeado
arcebispo da Cantuária, primeira diocese fundada por ele.
Agostinho morreu no dia 25 de maio de 604, sendo
sepultado na Igreja da Cantuária, que ainda guarda suas relíquias.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A Igreja
nasceu com a vocação missionária. No decorrer da história muitos homens e
mulheres levaram adiante este missão deixada por Jesus. Alguns enfrentaram
desafios, como nosso querido Agostinho de Cantuária, que com paciência e
determinação levou o evangelho para os povos britãnicos. O ideal missionário
continua a ecoar em nossos corações. Vamos em frente na pregação do evangelho
da vida e da justiça.
TJL- A12.COM – EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG –
VATICANNEWS.VA
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