terça-feira, 10 de maio de 2022

BOM DIA EVANGELHO - 11. MAIO. 022

 

BOM DIA EVANGELHO


11 DE MAIO DE 2022 - Quarta-feira da 4ª semana da Páscoa

Parolin: o projeto da Europa continua sendo um projeto de paz

Por ocasião do Dia da Europa o Secretário de Estado Cardeal Pietro Parolin celebrou uma missa na Basílica de Santa Sofia, a igreja nacional dos ucranianos em Roma. A memória dos pais fundadores que "em suas vidas se esforçaram para construir onde outros só tinham destruído". Uma oração especial pela Ucrânia: "Que o Senhor ilumine os governantes para que eles possam trabalhar no restabelecimento da paz e da concórdia" Salvatore Cernuzio – Vatican News Na segunda-feira (09) Dia da Europa, o cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin celebrou uma santa missa na Basílica de Santa Sofia em Roma. Em sua homilia recordou o desejo e inspiração de Robert Schumann, um dos pais fundadores da Europa, que nasceu dos escombros da Segunda Guerra Mundial, de “uma Europa que, apesar do horror do conflito em curso na Ucrânia, leve adiante aquele ‘projeto de paz’”. Uma visão que o Cardeal Parolin espera que se torne comum para o futuro do Velho Continente. Entre as abóbadas bizantinas da igreja nacional dos ucranianos na capital, que desde o início da guerra se tornou um centro de coleta de ajuda à população, Parolin - acolhido por cânticos litúrgicos - lembrou das muitas mortes nesta guerra considerada pelo Papa Francisco como uma guerra "cruel" e "sacrílega". Em oração pelas vítimas da guerra "Imploramos a Deus o dom da paz para a Ucrânia, o conforto material e espiritual para as vítimas da guerra e especialmente para os refugiados, para as crianças, para aqueles que perderam tudo, para as pessoas que ficaram sozinhas. Que o Senhor ilumine os corações dos governantes para que eles possam trabalhar para restabelecer a paz e a harmonia", disse o Cardeal, na presença de numerosos embaixadores credenciados junto à Santa Sé. A morte é conquistada Em sua homilia, Parolin comentou a Palavra de Deus proposta pela liturgia do dia, "cheia de conhecimentos preciosos que nos ajudam a entrar profundamente no mistério pascal do Senhor". Então insistiu no significado da morte, vencida por Cristo, o Bom Pastor, que dá novamente a vida. "Na Páscoa, o Senhor Jesus nos abre as portas da vida eterna. A morte não tem mais poder, foi derrotada na carne do Redentor. Jesus abre para nós uma porta para o Eterno, Ele é a porta, a porta pela qual devemos passar para entrar na verdadeira vida". Entretanto, a vitória de Cristo "parece estar lutando para mostrar seu triunfo", quase "obscurecida" neste mundo em que "o pecado e a morte parecem ter a vantagem".

Oração: Ó Deus, concedei-nos, pelas preces de Santo Inácio de Láconi, a quem destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho segundo São João 12,44-50.

Naquele tempo, Jesus disse em alta voz: «Quem acredita em Mim não é em Mim que acredita, mas naquele que Me enviou;
e quem Me vê, vê Aquele que Me enviou.
Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que acredita em Mim não fique nas trevas.
Se alguém ouvir as minhas palavras e não as guardar, não sou Eu que o julgo, porque não vim para julgar o mundo, mas para o salvar.
Quem Me rejeita e não acolhe as minhas palavras tem quem o julgue: a palavra que anunciei o julgará no último dia.
Porque Eu não falei por Mim próprio: o Pai, que Me enviou, é que determinou o que havia de dizer e anunciar.
E Eu sei que o seu mandamento é vida eterna. Portanto, as palavras que Eu digo, digo-as como o Pai Mas disse a Mim».
(Tradução litúrgica da Bíblia)

 Orígenes (c. 185-253) presbítero, teólogo - Homilias sobre o Génesis, 1, 5-7 - «Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que acredita em Mim não fique nas trevas»

Cristo é «a luz do mundo» (Jo 8,12), que ilumina a Igreja com a sua luz; e, tal como a lua recebe a sua luz do sol a fim de iluminar a noite, assim também a Igreja, recebendo a luz de Cristo, ilumina todos aqueles que se encontram na noite da ignorância. [...] Cristo é «a luz verdadeira, que ilumina todo o homem que veio a este mundo» (Jo 1,9), e a Igreja, recebendo a sua luz, torna-se luz do mundo, «iluminando aqueles que caminham nas trevas» (Rom 2,19), de acordo com esta palavra de Cristo aos seus discípulos: «Vós sois a luz do mundo» (Mt 5,14). Daqui se conclui que Cristo é a luz dos apóstolos, e os apóstolos, por sua vez, são a luz do mundo.

Santo do Dia: Santo Inácio de Láconi

Francisco Inácio Vincenzo Peis nasceu na cidade de Láconi, em novembro de 1701. Seus pais eram muito pobres, mas educaram os filhos no fiel seguimento de Jesus Cristo.

Inácio, desde a infância, sentiu um forte chamado para a vida religiosa. Ainda menino o chamavam de o santinho: não frequentou nem um dia de escola e nem aprendeu a escrever, mas todos os dias assistia à Missa e era coroinha. Possuía dons especiais da profecia, da cura e um forte carisma.

Antes de completar os vinte anos de idade decidiu que seguiria os passos de São Francisco de Assis. Procurou um convento, mas não pôde ser aceito, devido a sua frágil saúde. Somente depois de muitas tentativas é que foi aceito pelos capuchinhos.

Frei Inácio de Láconi morou em vários conventos. Enfim, estabeleceu-se no Convento do Bom Caminho em Calhiari. Era encarregado da portaria, função que desempenhou até a morte. Tinha o verdadeiro espírito franciscano: exemplo vivo da pobreza, entretanto, de absoluta disponibilidade aos pobres, aos desamparados, aos doentes físicos e aos doentes espirituais.

Durante seus últimos cinco anos de vida, Inácio ficou completamente cego. Mesmo assim continuou cumprindo com rigor a vida comum com todos os regulamentos do convento. Morreu no dia 11 de maio de 1781. Depois da morte a fama de sua santidade se fortaleceu com a relação dos milagres alcançados pela sua intercessão.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Santo Inácio não escreveu nada, porque era analfabeto, não deixou uma doutrina, porque não era um filósofo, não fundou nenhuma ordem, porque não era homem de geniais e corajosas iniciativas. Foi visto sempre com o rosário nas mãos, apoiado num bastão, barbas longas e olhar sério. Não tinha nada do seráfico, mas em sua sacola se escondia um tesouro de sabedoria e virtude. Aprendamos a valorizar aqueles que na simplicidade transparecem os maiores dons do Espírito Santo.

TJL – A12.COM – EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG – VATICANNEWS.VA

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