Um grupo de 121 crianças recebe a primeira Comunhão no Iraque()
Igreja celebra com alegria e esperança a recepção do sacramento em
cidade de maioria cristã que foi visitada pelo Papa Francisco em sua recente
visita ao país
A Igreja de
São João Batista, em Qaraqosh, no Iraque, acolheu a celebração da primeira
Comunhão de 121 crianças. A cidade majoritariamente cristã é uma das mais importantes
da planície de Nínive e foi um dos pontos visitados pelo papa Francisco em sua
viagem ao Iraque em março deste ano.
Padre
Majeed Attalla, pároco da catedral siro-católica da Imaculada Conceição, em
Qaraqosh, informou que essas crianças pertencem a duas paróquias na área, mas
há outras 400 crianças esperando para receber o sacramento nas próximas
semanas.
ALEGRIA E ESPERANÇA
“Graças
a Deus temos muitas crianças e isso é uma fonte de alegria, pois dão força e
esperança para continuar, representam o futuro”, disse.
Padre
Attalla sublinhou que as crianças “ainda têm nos seus olhos e no coração a
visita do Papa Francisco”, que foi “uma fonte de ânimo para todos nós”. A
celebração desta primeira Comunhão também significou deixar para trás a
violência jihadista do Estado Islâmico, que devastou o país.
FÉ E TESTEMUNHO
A
torre do sino da Igreja de São João Batista foi destruída pelo Estado Islâmico,
mas a comunidade a reconstruiu para dar testemunho de que a fé é mais forte do
que a morte e a destruição.
Em torno
de 90% da população de Qaraqosh é cristã, e esta cidade é um território cristão
fundamental na área. Entre 2014 e 2016, com a ocupação jihadista, a catedral da
Imaculada Conceição foi utilizada como local de prática de tiro.
Oração do
dia: Ó Deus,
vossa graça nos santificou quando éramos pecadores e nos deu a felicidade
quando infelizes. Vinde em socorro das vossas criaturas e sustentai-nos com
vossos dons, para que não falte a força da perseverança àqueles a quem destes a
graça da fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.
Evangelho
(João 15,9-11)
Minhas ovelhas escutam minha voz, minha voz estão elas a escutar; eu conheço, então, minhas ovelhas, que me seguem, comigo a caminhar (Jo 10,27).
Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo segundo João.
15 9 Disse
Jesus: “Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor. 10
Se guardardes os meus mandamentos, sereis constantes no meu amor, como também
eu guardei os mandamentos de meu Pai e persisto no seu amor.
11 Disse-vos
essas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja
completa”. Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho: FIRMES NO AMOR
O amor que Jesus nutriu por seus
discípulos é reflexo do amor que ele mesmo recebeu do Pai. Amor eterno,
permanente, total, exclusivo. Amor sem imposição ou pré-requisitos. Amor
absolutamente gratuito. Foi assim que Jesus amou os seus, tal como aprendera na
escola do Pai.
A exortação que Jesus dirigiu aos
seus - "Permaneçam no meu amor!" - tem duas vertentes. A primeira
refere-se ao relacionamento Jesus-discípulo, a segunda, ao dos discípulos entre
si.
O discípulo ama Jesus com o mesmo
amor com que é amado por ele. Aqui não há lugar para relacionamentos
interesseiros, como os de muitos cristãos que fazem consistir sua fé na busca
contínua de favores divinos. Nem há lugar para atitudes de temor, como acontece
com quem se julga estar sempre a ponto de ser punido por Deus. O puro amor a
Jesus vai além dessas deturpações.
No relacionamento com os seus
semelhantes, o discípulo oferece amor idêntico ao que recebe de Jesus. Não
exige nada em troca. Não procura enquadrar o outro em seus esquemas
preconcebidos. Não estabelece limites. Pelo contrário, acolhe o outro como ele
é, oferecendo-lhe o melhor de si, possibilitando-lhe o crescimento, a fim de
que possa realizar-se plenamente.(O
comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em
Exegese Bíblica, Professor da FAJE)
SANTO DO DIA: São Pedro Celestino:
Pedro nasceu em 1215 na Itália, filho de pais camponeses. Segundo os escritos,
decidiu que seria religioso aos seis anos de idade, quando revelou esse desejo
à mãe. Cresceu estudando com os beneditinos e, assim que terminou os estudos,
retirou-se para um local isolado, onde viveu por alguns anos. Depois foi para
Roma recebendo o sacerdócio em 1239.
Voltou para
a vida de eremita e foi viver no sopé de um morro onde levantou uma cela,
vivendo de penitências e orações contemplativas.
Em 1251
fundou, com a colaboração de dois companheiros, um convento. Rapidamente, sob a
direção de Pedro, o convento abrigava cada vez mais seguidores. Assim, ele
fundou uma nova Ordem, mais tarde chamada "dos Celestinos".
Em 1292
morreu o Papa Nicolau V e Pedro foi eleito o novo papa. Entretanto a sua
escolha foi política, por pressão de Carlos II, rei de Nápoles. Com
temperamento para a vida contemplativa e não para a de governança, o erro de
estratégia logo foi percebido pelos cardeais.
Pedro Celestino
exerceu o papado durante um período cheio de intrigas, crises e momentos
difíceis. Reconhecendo-se deslocado, renunciou em favor do Papa Bonifácio VIII,
seu sucessor. Para não gerar um cisma na Igreja, Pedro Celestino aceitou
humildemente ficar prisioneiro no Castelo Fumone. Ali permaneceu até sua morte.
Dez meses
depois de seu confinamento, Pedro Celestino teve uma visão e ficou sabendo o
dia de sua morte. Assim, recebeu os Santos Sacramentos e aguardou por ela, que
chegou exatamente no dia e momento previstos: 19 de maio de 1296.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: O Espírito Santo concede a cada um de nós um dom específico.
Viver esta vocação doada por Deus é sinal de sabedoria e união com a vontade de
Deus. Quando trocamos nossa vocação por outros caminhos, fica-nos uma lacuna na
vida. Assim, vamos encontrar em Deus nossa verdadeira vocação e responder ao
chamado de Deus com alegria e fidelidade.
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