Um momento da celebração na Basílica de Guadalupe, México - Card. Parolin no México: desafiar ideologias que buscam suplantar valores evangélicos
Como parte de sua visita ao país, no 30º
aniversário do restabelecimento das relações diplomáticas com a Santa Sé, o
Cardeal Secretário de Estado presidiu ontem a Missa de abertura da plenária do
episcopado e a primeira assembleia eclesial. Alina Tufani – Vatican
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"Estamos
enfrentando tempos difíceis, causados por diferentes ideologias e interesses de
vários tipos que parecem querer suplantar os verdadeiros valores do
Evangelho". São palavras do Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin ao
presidir a Missa de abertura da Assembleia Plenária dos Bispos e do encontro
eclesial do México na terça-feira (26) na Basílica de Santa Maria de Guadalupe.
Concelebrada por Dom Rogelio Cabrera López, arcebispo de Monterrey e presidente
da Conferência Episcopal Mexicana, e pelo Cardeal Carlos Aguiar Retes, primaz
do país, a celebração contou com a presença de 94 arcebispos e bispos e
diversas autoridades religiosas e civis. Afirmando que é um
"privilégio" celebrar este tempo litúrgico sob o olhar de Maria, o
Cardeal Parolin convidou os fiéis - nestes dias em que a Igreja vive a graça e
a alegria da Páscoa - a abraçar com a oração toda a humanidade, pela qual
Cristo Jesus morreu e ressuscitou: "Uma humanidade sedenta e necessitada
das graças do triunfo do Senhor sobre a morte e o mal".
Olhar
para as feridas dos irmãos sem dignidade
Inúmeras
mulheres e homens continuam a sofrer discriminação, corrupção e falta de
justiça, uma situação de "dor e sofrimento", disse o cardeal, que
exortou as comunidades cristãs a "assumir compromissos, fortalecer a
unidade em todos os níveis e olhar e fazer escolhas úteis e eficazes para
alcançar o bem comum". O Cardeal Parolin salientou então que, diante das
realidades atuais, devemos "manter nossos olhos abertos para olhar as
misérias do mundo, as feridas de tantos irmãos e irmãs privados de
dignidade".
Evangelho
(João 6,35-40)
Quem vê o filho e nele crê, este tem a vida eterna, e eu o farei ressuscitar no último dia, diz Jesus (Jo 6,40). Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, Jesus replicou à multidão: 6 35 "Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede. 36 Mas já vos disse: ‘Vós me vedes e não credes’. 37 Todo aquele que o Pai me dá virá a mim, e o que vem a mim não o lançarei fora. 38 Pois desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. 39 Ora, esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não deixe perecer nenhum daqueles que me deu, mas que os ressuscite no último dia. 40 Esta é a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e nele crê, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia". Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho: O PÃO DA VIDA
Ao afirmar ser o pão da vida, Jesus estava evocando um fato importante da história de Israel, o êxodo do Egito e a longa travessia pelo deserto, onde o povo, faminto e sedento, foi saciado pela Providência divina. Aliás, jamais o povo viu-se privado de pão e água, naquela circunstância delicada de sua história, pois Deus caminhava com ele. Da mesma forma, a Providência divina jamais deixou de agir em favor da humanidade. Sua bondade manifestou-se, de forma grandiosa, ao saciar, definitivamente, a fome e a sede da humanidade, por meio de seu Filho Jesus. Quem dele se acerca, não terá mais fome nem sede. Antes, poderá estar certo de ter forças para alcançar à meta da caminhada. A evocação do êxodo oferece uma perspectiva particular para considerar quem, na fé, adere ao Ressuscitado. O cristão faz parte do verdadeiro povo de Deus, a caminho para a casa do Pai. É o êxodo definitivo, durante o qual defronta-se com toda sorte de desafios, correndo o risco de não perseverar até o fim. Sabendo-se saciado pelo alimento celeste - Jesus -, o cristão recobra as forças, e não se deixa abater pelos reveses da vida. A Eucaristia sacramentaliza esta experiência de fé. Alimentando-se com o pão eucarístico os cristãos revigoram sua fé no Senhor ressuscitado. É o alimento verdadeiro. Engana-se quem imagina poder enfrentar o deserto do mundo, sem contar com ele.( Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE)
Santo do Dia: São Floriano
São Floriano, que hoje celebramos, é padroeiro dos bombeiros. Nas imagens
aparece sempre fardado como os antigos generais romanos. Segura em suas mãos
calejadas uma espécie de cântaro que deixa cair água sobre as habitações
incendiadas. São Floriano pode ser contado entre verdadeiros colaboradores na
propagação da palavra de Cristo. Esta adesão a Cristo causou-lhe muito
sofrimento e o levou ao martírio.
Diz a história que o Imperador Diocleciano
resolveu eliminar todos os cristãos do Império. A companhia de soldados
comandada por Floriano foi presa para ser assassinada. O comandante, bravamente
enfrentou o imperador e professou a fé em Cristo. Foi levado a presença do
carrasco e após longos interrogatórios foi submetido ao martírio mais horrendo.
Foi atado um nó ao redor de seu pescoço e
Floriano foi lançado no rio, do alto de uma ponte. Seu corpo foi levado pelas
águas até as margens e aí foi recolhido por uma senhora que o enterrou em um
lugar retirado.
São Floriano é o padroeiro da Polônia. Seu culto
foi muito divulgado durante a Idade Média, principalmente entre os soldados. É
invocado sobretudo contra incêndios.( Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: “Não há
maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos”. Esta frase de Cristo
inspirou a vida de São Floriano, que recebeu a coroa do martírio ao derramar
seu sangue pela fidelidade à fé. Vivemos num mundo onde o individualismo sufoca
a solidariedade entre os homens e cada um vive somente para si mesmo. Está
atitude não é cristã, uma vez que Jesus sempre pediu que nos amássemos uns aos
outros. Que o exemplo de São Floriano nos leve a amar cada vez mais o Cristo
que está vivo e presente nos irmãos mais sofridos.
TJL – A12.COM –
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