Dom
Paolo Martinelli: na Arábia para construir a fraternidade
O
novo vigário apostólico da Arábia do Sul fala de seu compromisso de construir
uma "Igreja do povo" e destaca que a fraternidade não é reduzir o
outro a uma peça de um projeto pessoal, mas reconhecer que o outro é um
portador de diferença a ser acolhido para o bem comum”. E conclui:
"levarei meu violão e a vontade de cantar"( https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2022-05/dom-paolo-martinelli-vigario-apostolico-arabia-do-sul.html)
Oração: Mesmo não
tendo a dignidade dos santos, intercedei por nós, são Pacômio, para que fiéis a
doutrina da Igreja possamos ser orientados pelo Espírito Santo em todas nossas
decisões. Concedei-nos a pureza da vida, da mente e do espírito, o dom da
oração e da penitência, da obediência e da fortaleza. Assim seja!
Evangelho segundo São
João 10,1-10.
Naquele tempo, disse Jesus: «Em verdade, em verdade
vos digo: aquele que não entra no aprisco das ovelhas pela porta, mas entra por
outro lado, é ladrão e salteador.
Mas aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas.
O porteiro abre-lhe a porta e as ovelhas conhecem a sua voz. Ele chama cada uma
delas pelo seu nome e leva-as para fora.
Depois de ter feito sair todas as que lhe pertencem, caminha à sua frente; e as
ovelhas seguem-no, porque conhecem a sua voz.
Se for um estranho, não o seguem, mas fogem dele, porque não conhecem a voz dos
estranhos».
Jesus apresentou-lhes esta comparação, mas eles não compreenderam o que queria
dizer.
Jesus continuou: «Em verdade, em verdade vos digo: Eu sou a porta das ovelhas.
Aqueles que vieram antes de Mim são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não
os escutaram.
Eu sou a porta. Quem entrar por Mim será salvo: é como a ovelha que entra e sai
do aprisco e encontra pastagem.
O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir. Eu vim para que as minhas
ovelhas tenham vida e a tenham em abundância».(Tradução litúrgica da Bíblia)
Beato Charles de Foucauld (1858-1916) eremita e missionário no Saara - Retiro de oito dias em Efrem - «Quem entrar por Mim [...] encontra pastagem»
Eu empurro uma alma para a dor das minhas dores,
outra para a alegria das minhas alegrias, outra para a imitação da minha
pobreza e da minha abjeção, outra para a imitação do meu zelo pelas almas; eu
sou o Pastor e, no campo do meu amor, crescem pastagens infinitas. Eu alimento
cada alma com as ervas que vejo que lhe fazem falta. [...] Assim também vós,
não procureis tanto excitar na vossa alma ou na alma dos outros um sentimento
que vos parece muito perfeito, que o é realmente, e que é um sentimento muito
real de amor, mas procurai ser fiéis e tornar as almas dos outros fiéis aos
sentimentos que Eu faço nascer nelas; não escolhais as ervas que crescem no
campo do meu amor, nem para vós nem para os outros, mas dedicai-vos a comer,
vós e eles, a digerir bem aquelas que Eu próprio escolho, seja para vós, seja
para eles, aproveitando-as para fazer de um e de outros, não algo que vos
agrade, mas aquilo que Me agrada a Mim, o bem particular que eu quero
fazer-vos, a vós e a eles, e com vista ao qual vos apresento estas ou aquelas
ervas: sou Eu que faço das almas o que Me parece bom, pois fui Eu que as criei,
só Eu as conheço, só Eu sei a que as destino. [...] O vosso trabalho não
consiste em destiná-las a isto ou àquilo, mas em ver a cada momento quais são
as ervas com que Eu as alimento.
Santo do Dia: São Pacômio
Pacômio nasceu em 287 no Egito, filho de pais pagãos. Tendo ingressado no
exército, aos 20 anos foi feito prisioneiro em Tebas. Numa noite, algumas
pessoas trouxeram para ele alimento em nome do Deus dos cristãos.
Pacômio sentiu-se sensibilizado e pediu a Deus
que o libertasse. Obtida a liberdade, ingressou numa comunidade religiosa
cristã, onde recebeu o batismo. Ao perceber a força do cristianismo, Pacômio
introduziu a vida monástica comum baseada na disciplina e na autoridade,
substituindo os anacoretas.
Os anacoretas eram os monges que viviam sozinhos
no deserto. Os problemas desta vida individualizada começaram a se tornar
insustentáveis. Pacômio resolveu fundar um mosteiro, com regras definidas, onde
todos pudessem viver em comunidade.
O mosteiro tinha uma estrutura rígida, baseada
na disciplina e na obediência. Era formado por vários edifícios ou casas,
construídas dentro de muralhas. Havia também uma igreja, um refeitório, uma
cozinha, uma hospedaria e uma biblioteca. A base da vida religiosa era
constituída pela castidade, pobreza e obediência. Pontualidade, silêncio,
disciplina, recitação de preces, algumas penitências, tudo isso fazia parte do
dia a dia de um mosteiro.
São Pacômio morreu em 348, Na época os mosteiros
por ele fundados abrigavam cerca de sete mil monges.(Colaboração: Padre Evaldo
César de Souza, CSsR)
Reflexão: São Pacômio
é considerado o fundador dos mosteiros. Sua vida foi dedicada a organizar a
vida comunitária, equilibrando oração, trabalhos e estudos. Graças a ele, a
vida cristã cresceu fortemente em todo o mundo e até hoje temos o testemunho de
muitos monges santos que nos ajudam a aproximar de Deus. Rezemos hoje por todos
os homens e mulheres que, nos mosteiros, rezam e trabalham para a construção do
Reino de Deus.
TJL – A12.COM – EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG
– VATICANnews.va
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