terça-feira, 24 de maio de 2022

BOM DIA EVANGELHO - 25. MAIO. 022

 

Bom dia evangelho


25 de maio de 2022 - Quarta-feira da 6ª semana da Páscoa

Ordenações sacerdotais em Roma: “Ajudai muita gente a conhecer a vida de Jesus”

Mons. Ricardo García, bispo consagrante, disse aos vinte e quatro novos sacerdotes do Opus Dei: "as vossas vidas, a partir de hoje, serão marcadas pelo ministério dos sacramentos, pelo ministério da palavra e pelo ministério da caridade”.

Mons. Ricardo García, bispo da Prelazia de Yauyos-Cañete-Huarochirí (Peru) ordenou 24 sacerdotes da Prelazia do Opus Dei na Basílica de Santo Eugênio em Roma. O prelado do Opus Dei, Mons. Fernando Ocáriz, estava no presbitério participando da cerimônia, e impôs as mãos aos novos sacerdotes após a consagração do bispo.

Na sua homilia, D. Ricardo García exortou os novos sacerdotes a terem um amor especial à Eucaristia e à Santa Missa. “Ser sacerdotes – também lhes recordou – implica ser mensageiros da Palavra de Deus: a partir de agora, terão a oportunidade e o privilégio de poder ajudar muitas pessoas a conhecer melhor a vida de Jesus e a aprofundar as riquezas da nossa fé”.

Recordou também estas palavras de São Josemaria: “Essa boa e sincera vontade que vocês têm, como os seus irmãos e irmãs leigos, de estar sempre fazendo o bem aos outros, dá-me o direito de dizer que vocês são gaudium meum, et corona mea; a minha alegria e a minha coroa.
Rezemos também pela paz, unindo-nos à oração do Papa e de toda a Igreja, nestes tempos de guerra entre povos irmãos”

Palavras de Mons. Fernando Ocáriz :
No final da cerimônia, o Prelado do Opus Dei agradeceu a presença de Dom Ricardo Garcia, e depois pediu que “não deixássemos de rezar muito pelo Papa e pelas suas intenções, que abraçam toda a Igreja e todo o mundo; agora de uma forma especial pela paz, dirigindo-nos à Santíssima Virgem”.

Disse às famílias dos novos sacerdotes: “Aos pais, irmãos e amigos dos novos sacerdotes, quero também expressar as minhas felicitações. É uma alegria partilhar estes momentos com vocês. Será também uma alegria para os pais que nos acompanham de longe ou do céu. Vocês também contribuíram para que germinasse em seus filhos o precioso dom de uma vocação sacerdotal. Continuem a acompanhá-los sempre com as suas orações”.

Oração: Deus eterno e todo-poderoso quiseste que São Gregório VII governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho segundo São João 16,12-15.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tenho ainda muitas coisas para vos dizer, mas não as podeis compreender agora.
Quando vier o Espírito da verdade, Ele vos guiará para a verdade plena; porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir.
Ele Me glorificará, porque receberá do que é meu e vos há de anunciá-lo.
Tudo o que o Pai tem é meu. Por isso vos disse que Ele receberá do que é meu e vos há de anunciá-lo».
(Tradução litúrgica da Bíblia)

 São John Henry Newman (1801-1890) teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra - Sermão «Christ Manifested in Remembrance», PPS t. 4, n.° 17 - «O Espírito da verdade [...]receberá do que é meu e vos há de anunciá-lo»

Ao deixar os apóstolos, vendo-os tristes, Nosso Senhor consolou-os com a promessa de lhes enviar outro guia e mestre, em quem poderiam depositar a sua confiança, e que seria para eles mais do que Ele tinha sido. [...] Mas este novo e misericordioso Consolador, trazendo consigo uma graça ainda maior, não podia esconder nem obscurecer Aquele que O tinha precedido. [...] E, ao manifestar-Se, não podia senão manifestar o Filho, pois Ele é um com o Filho, Ele é o Espírito que procede do Filho. Nem poderia deixar de lançar nova luz sobre a compaixão e as perfeições daquele cuja morte na cruz abriu ao Espírito Santo um acesso misericordioso ao coração do homem. [...] Cristo disse explicitamente aos seus apóstolos: «Ele Me glorificará». [...] Como é que o Espírito glorifica o Filho de Deus? Revelando que aquele que Se entregou como Filho do homem era o Filho único do Pai (cf Jo 1,18). [...] Realmente, o Salvador tinha afirmado que era o Filho de Deus [...], tinha dito tudo o que era necessário dizer-nos, mas os seus apóstolos não O tinham compreendido. Mesmo confessando a fé com convicção sob a secreta ação da graça de Deus, não compreendiam ainda tudo o que afirmavam. [...] As palavras do nosso Salvador permanecem, mas aguardam algum tempo até serem esclarecidas; era isso que Ele guardava para a hora da vinda daquele que enviaria. Seria o Espírito a trazer para a luz total a sua pessoa e as suas palavras. [...] Aparentemente, só após a ressurreição, e sobretudo após a ascensão, com a descida do Espírito Santo, é que os apóstolos compreenderam quem tinha estado com eles.

Santo do Dia: São Gregório Sétimo

Hildebrando, o futuro papa Gregório VII, nasceu numa família pobre na Itália, em 1020. Fez-se beneditino no mosteiro de Cluny. Nos estudos destacou-se pela inteligência e a firmeza na fé.

Tornou-se o diácono auxiliar direto dos Papas Leão IX e Alexandre II, alcançando respeito e enorme prestígio no colégio cardinalício. Assim, quando faleceu o Papa Alexandre II, em 1073, foi aclamado Papa pelo povo e pelo clero. Assumiu o nome de Gregório VII e deu início à luta incansável para implantar a "reforma gregoriana". Há tempos que a decadência de costumes atingia o próprio cristianismo. A mistura do poder terreno com os cargos eclesiásticos fazia enorme estrago no clero.

As investiduras, que consistiam no ato jurídico pelo qual o rei ou nobre confiava a uma autoridade eclesiástica um cargo da Igreja com jurisdição sobre um território, obrigava os eclesiásticos a prestar juramento de fidelidade ao rei ou aos nobres.

Foi com Henrique VI, imperador germânico, que Gregório travou a maior luta. Diante da rudeza de Henrique VI, o Papa não teve dúvidas: excomungou o imperador. Tal foi a pressão sobre Henrique VI, que o tirano teve que se humilhar e pedir perdão, em 1077, para anular a excomunhão, num evento famoso que ficou conhecido como "o episódio de Canossa".

Pouco tempo depois o imperador saboreou sua vingança, depondo o Papa Gregório VII e nomeando um antipapa, Clemente III. Mesmo assim Papa Gregório VII continuou com as reformas, enfrentando a ira do governante. Foi então exilado em Salerno, onde morreu mártir de suas reformas no dia 25 de maio de 1085, com sessenta e cinco anos. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza,  CSsR)

Reflexão: A última frase do papa Gregório VII, à beira da morte, retrata a síntese de sua existência: "Amei a justiça, odiei a iniquidade e, por isso, morro no exílio". Num tempo de brigas políticas e religiosas. Gregório soube assumir sua posição de defensor de fé e morreu exilado pelo amor ao Cristo. Estamos nós, cristãos do século XXI, lutando pela justiça e pelo direito daqueles que não tem voz?

Tjl-  a12.com – evangelhoquotidiano.org – vaticannews.va

 

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