Papa
anuncia Consistório: Dom Steiner e Dom Paulo Cezar Costa serão cardeais
Entre os 21 novos cardeais, também o arcebispo de Dili, Timor Leste, Dom Virgílio Do Carmo Da Silva SDB. Na lista anunciada por Francisco, está incluído o prefeito apostólico de Ulaanbaatar (Mongólia) Dom Giorgio Marengo, I.M.C, de apenas 48 anos, que será o mais jovem do Colégio Cardinalício. O rebanho cristão na Mongólia é de apenas 1.500 fiéis. Vatican News - Na conclusão do Regina Coeli neste domingo em que a Igreja festeja a Ascensão do Senhor, o Santo Padre Francisco fez o anúncio dos novos cardeais que serão criados no Consistório a ter lugar em 27 de agosto próximo. Entre esses os brasileiros Dom Leonardo Steiner e Dom Paulo Cezar Costa. "Rezemos pelos novos cardeais - pediu o Santo Padre após o anúncio - para que, confirmando a sua adesão a Cristo, me ajudem no meu ministério de Bispo de Roma para o bem de todo o fiel Povo Santo de Deus". Dom Leonardo Ulrich Steiner, O.F.M. - Arcebispo Metropolitano de Manaus. Nasceu em 6 de novembro de 1950 em Forquilhinha, Estado de Santa Catarina, na Diocese de Criciúma. Fez a profissão religiosa na Ordem dos Frades Menores em 2 de agosto de 1976 e foi ordenado sacerdote em 21 de janeiro de 1978. Estudou Filosofia e Teologia nos Franciscanos de Petrópolis; obteve o Bacharelado em Filosofia e Pedagogia na Faculdade Salesiana de Lorena. Obteve, na Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma, a Licenciatura e o Doutoramento em Filosofia. Após os estudos e um período como pároco assistente e pároco, foi formador no seminário até 1986 e mestre de noviços de 1986 a 1995. Em 27 de novembro de 2019, o Santo Padre Francisco o nomeou Arcebispo Metropolitano de Manaus (Brasil). Dom Paulo Cezar Costa - Arcebispo Metropolita da Arquidiocese de Brasília - Nasceu a 20 de julho de 1967 em Valença, na diocese do mesmo nome. Completou seus estudos em Filosofia no Seminário Nossa Senhora do Amor Divino em Petrópolis e os de Teologia no Instituto Superior de Teologia da Arquidiocese Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro. Obteve depois a Licenciatura e o Doutoramento em Teologia Dogmática na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (1996-2001). Recebeu a ordenação sacerdotal em 5 de dezembro de 1992 e foi incardinado na Diocese de Valença. Em 21 de outubro de 2020, o Santo Padre Francisco o nomeou Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Brasília (Brasil).
Oração: Ó Deus, que nos alegrais com
a comemoração de Santa Joana d'Arc, concedei que sejamos ajudados pelos seus
méritos e iluminados pelos seus exemplos de castidade e fortaleza. Por Cristo
nosso Senhor. Amém!
Evangelho
segundo São João 16,29-33.
Naquele
tempo, disseram os discípulos a Jesus: «De facto, agora falas abertamente, sem
enigmas.
Agora vemos que sabes tudo e não precisas que ninguém Te faça perguntas. Por
isso acreditamos que saíste de Deus».
Respondeu-lhes Jesus: «Agora acreditais?
Vai chegar a hora — e já chegou— em que sereis dispersos, cada um para seu
lado, e Me deixareis só; mas Eu não estou só, porque o Pai está comigo.
Digo-vos isto, para que em Mim tenhais a paz. No mundo, sofrereis tribulações.
Mas tende confiança: Eu venci o mundo».(Tradução litúrgica da Bíblia)
São Tito Brandsma (1881-1942) - carmelita holandês, mártir - Conferência Paz e amor pela paz de 11/11/1931 - «No mundo, sofrereis tribulações. Mas tende confiança: Eu venci o mundo»
Por muito que amemos a paz e todos tenhamos no
fundo do coração a esperança de que a nossa ação em seu favor não será inútil,
nem vós nem eu podemos escapar à pressão destes tempos. Significa isto que não
podemos libertar-nos da dúvida geral de que, segundo as leis da História,
alguma coisa possa mudar: sempre que uma guerra sucede a outra, a causa da paz
recebe um golpe mortal. Vivemos ainda demasiado sob a influência daqueles que
defendem que recorrer às armas para vencer a guerra é o melhor caminho para
alcançar a paz. [...] No entanto, é extraordinário verificar que, ao longo dos
séculos, surgem constantemente heróis e mensageiros de paz. Encontramos estes
mensageiros, estes apóstolos de paz, em todos os tempos e lugares, e hoje em
dia, por sorte, também não faltam. Mas nenhum desses mensageiros de paz
alcançou eco tão duradouro como Aquele a quem [...] chamamos Príncipe da Paz
(cf Is 9,5). Permiti que vos relembre quem é este Mensageiro. No Domingo de
Páscoa, depois da morte de Cristo na cruz, os apóstolos pareciam ter perdido
toda a esperança. E quando, aos olhos do mundo, a missão de Cristo estava
acabada e mais não era do que um fracasso para esquecer, eis que Ele lhes
aparece, reunidos no Cenáculo com medo dos seus opositores, e, em vez de
declarações beligerantes contra os seus adversários, lhes diz: «Deixo-vos a
paz, dou-vos a minha paz; não vo-la do como a dá o mundo» (Jo 14,27). Gostava
de repetir-vos esta palavra, de fazê-la ressoar pelo mundo fora, sem me
preocupar com quem a ouvirá. Gostava de repeti-la tantas vezes que, mesmo que
[...] não a aceitássemos, acabaríamos por escutá-la até chegarmos a
compreendê-la.
Santo do Dia: Santa Joana d'Arc
Joana nasceu na região francesa de Lorena, em 6 de janeiro de 1412. Cresceu no
meio rural, piedosa, devota e analfabeta. Assinava seu nome utilizando uma
cruz. Aos treze anos, começou a viver experiências místicas. Os pais acharam
que estava louca.
A França
vivia a guerra dos cem anos com a Inglaterra. Os franceses estavam
enfraquecidos com o rei deposto e os ingleses tentando firmar seus exércitos
para tomar de vez o trono. Joana, nas suas orações, recebia mensagens que
exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a cidade de Órleans e
reconduzisse ao trono o rei Carlos VII.
O rei só
concordou em seguir os conselhos de Joana quando percebeu que ela realmente era
um sinal de Deus. Deu-lhe a chefia de seus exércitos. Joana vestiu armadura de
aço, empunhou como única arma uma bandeira com a cruz e os nomes de Jesus e
Maria nela bordados, chamando os comandantes à luta pela pátria e por Deus.
Os franceses
sitiados reagiram e venceram os invasores ingleses, livrando o país da
submissão. Carlos VII foi então coroado na catedral de Reims, como era tradição
na realeza francesa.
Quanto a
Joana, foi ferida, traída e vendida para os ingleses, que decidiram julgá-la
por heresia. Num processo religioso, grotesco, completamente ilegal, foi
condenada à fogueira como "feiticeira, blasfema e herética". Tinha
dezenove anos e morreu murmurando os nomes de Jesus e Maria, em 30 de maio de
1431.
Vinte anos
depois, o processo foi revisto pelo Papa Calisto III, que constatou a injustiça
e a reabilitou. Joana d'Arc foi canonizada em 1920 pelo Papa Bento XV, sendo
proclamada padroeira da França.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Joana entrou
para a história como mito. Aquela jovem camponesa de 20 anos incompletos, tendo
como arma principal sua fé, tornou-se respeitada como uma grande líder. Joana
D'Arc é considerada a maior heroína nacional da França. Seu nome, imagem e
história estão presentes em todo o país. Mesmo tendo sido uma guerreira, ela
jamais deixou de praticar sua fé em Jesus Cristo.
TJL- A12.COM – EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG – VATICANNEWS.VA
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