terça-feira, 17 de maio de 2022

BOM DIA EVANGELHO - 17. MAIO. 022

 

BOM DIA EVANGELHO


17 DE MAIO DE 2022- Terça-feira da 5ª semana da Páscoa

Card. Parolin no México: desafiar ideologias que buscam suplantar valores evangélicos

Como parte de sua visita ao país, no 30º aniversário do restabelecimento das relações diplomáticas com a Santa Sé, o Cardeal Secretário de Estado presidiu ontem a Missa de abertura da plenária do episcopado e a primeira assembleia eclesial.

Alina Tufani – Vatican News

"Estamos enfrentando tempos difíceis, causados por diferentes ideologias e interesses de vários tipos que parecem querer suplantar os verdadeiros valores do Evangelho". São palavras do Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin ao presidir a Missa de abertura da Assembleia Plenária dos Bispos e do encontro eclesial do México na terça-feira (26) na Basílica de Santa Maria de Guadalupe. Concelebrada por Dom Rogelio Cabrera López, arcebispo de Monterrey e presidente da Conferência Episcopal Mexicana, e pelo Cardeal Carlos Aguiar Retes, primaz do país, a celebração contou com a presença de 94 arcebispos e bispos e diversas autoridades religiosas e civis. Afirmando que é um "privilégio" celebrar este tempo litúrgico sob o olhar de Maria, o Cardeal Parolin convidou os fiéis - nestes dias em que a Igreja vive a graça e a alegria da Páscoa - a abraçar com a oração toda a humanidade, pela qual Cristo Jesus morreu e ressuscitou: "Uma humanidade sedenta e necessitada das graças do triunfo do Senhor sobre a morte e o mal".

Olhar para as feridas dos irmãos sem dignidade

Inúmeras mulheres e homens continuam a sofrer discriminação, corrupção e falta de justiça, uma situação de "dor e sofrimento", disse o cardeal, que exortou as comunidades cristãs a "assumir compromissos, fortalecer a unidade em todos os níveis e olhar e fazer escolhas úteis e eficazes para alcançar o bem comum". O Cardeal Parolin salientou então que, diante das realidades atuais, devemos "manter nossos olhos abertos para olhar as misérias do mundo, as feridas de tantos irmãos e irmãs privados de dignidade".

Ser testemunhas da verdade: "Anunciar Jesus Cristo ressuscitado, o caminho, a verdade e a vida", lembrou o cardeal, "foi o mandamento do Senhor aos seus discípulos". Como com os apóstolos, continuou o cardeal secretário de Estado, Jesus nos convida a fazer o mesmo, especialmente hoje, quando "a fadiga e a dor batem forte nas portas da vida". O Senhor também nos diz para "ir", para ir ao encontro das pessoas e para sermos testemunhas da verdade. Por fim, o Cardeal Parolin pediu a intercessão de São Marcos Evangelista e Nossa Senhora de Guadalupe para obter "o dom da crescente coragem em saber olhar e buscar com vivo interesse não só o que é bom para nossas comunidades, mas também o que é bom para todos".

Oração: Ó Deus, que fizestes resplandecer São Pascoal por um profundo amor para com os sagrados mistérios do Corpo e Sangue do vosso Filho, concedei-nos acolher em nossa vida as riquezas espirituais de que ele se alimentava nesse sagrado banquete. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho (Jo 14,27-31a):

 «Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não é à maneira do mundo que eu a dou. Não se perturbe, nem se atemorize o vosso coração. Ouvistes o que eu vos disse: ‘Eu vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Disse-vos isso agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais. Já não falarei mais convosco, pois vem o chefe deste mundo. Ele não pode nada contra mim. Mas é preciso que o mundo saiba que eu amo o Pai e faço como o Pai mandou».

«Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não é à maneira do mundo que eu a dou»

Rev. D. Enric CASES i Martín(Barcelona, Espanha)

Hoje, Jesus nos fala indiretamente da cruz: deixara-nos a paz, mas ao preço de sua dolorosa saída deste mundo. Hoje lemos suas palavras ditas antes do sacrifício da Cruz e que foram escritas depois de sua Ressurreição. Na Cruz, com sua morte venceu a morte e ao medo. Não nos dá a paz como a do mundo «Não é à maneira do mundo que eu a dou» (cf. Jo 14,27), senão que o faz passando pela dor e a humilhação: assim demonstrou seu amor misericordioso ao ser humano.
Na vida dos homens é inevitável o sofrimento, a partir do dia em que o pecado entrou no mundo. Umas vezes é dor física; outras, moral; em outras ocasiões se trata de uma dor espiritual..., e a todos nos chega a morte. Mas Deus, em seu infinito amor, nos deu o remédio para ter paz no meio da dor: Ele aceitou “ir-se” deste mundo com uma “saída” cheia de sofrimento e serenidade.
Por que ele fez assim? Porque, deste modo, a dor humana —unida à de Cristo— se converte em um sacrifício que salva do pecado. «Na Cruz de Cristo (...), o mesmo sofrimento humano ficou redimido» (João Paulo II). Jesus Cristo sofre com serenidade porque satisfaz ao Pai celestial com um ato de custosa obediência, mediante o qual se oferece voluntariamente por nossa salvação.
Um autor desconhecido do século II põe na boca de Cristo as seguintes palavras: «Veja as cuspidas no meu rosto, que recebi por ti, para restituir-te o primitivo alento de vida que inspirei em teu rosto. Olha as bofetadas de meu rosto, que suportei para reformar à imagem minha teu aspecto deteriorado. Olha as chicotadas de minhas costas, que recebi para tirar da tua o peso de teus pecados. Olha minhas mãos, fortemente seguras com pregos na árvore da cruz, por ti, que em outro tempo estendeste funestamente uma de tuas mãos à árvore proibida».
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «A Paz é um autentico dom da presença de Jesus no meio da Igreja. Senhor, protege a tua Igreja na tribulação, para que não perca a fé, para que não perca a esperança» (Santo Agostinho) «O que o nosso espirito, quer dizer, o que a nossa alma, é para os nossos membros, assim também o é o Espirito Santo para os membros de Cristo, para o Corpo de Cristo, que é a Igreja» (Francisco) «A paz terrena é imagem e fruto da paz de Cristo, (...). Pelo sangue da sua cruz, Ele, levando em Si próprio a morte à inimizade, reconciliou com Deus os homens e fez da sua Igreja o sacramento da unidade do género humano e da sua união com Deus (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.305)

Santo do Dia: São Pascoal Bailão

Pascoal nasceu na cidade de Torre Formosa, na Espanha, no dia 16 de maio de 1540. Filho de uma família humilde, foi pastor de ovelhas e, aos dezoito anos, seguindo sua vocação, tentou ser admitido no convento franciscano de Santa Maria de Loreto. Sua primeira tentativa foi frustrada, mas por causa dos seus dons carismáticos ele pôde ingressar na Ordem.

Pascoal por humildade permaneceu um simples irmão leigo, exercendo as funções de porteiro e ajudante dos serviços gerais. Bom, caridoso e obediente às regras da Ordem, fazia penitência constante, alimentando-se muito pouco e mantendo-se em constante oração.

Defensor extremado de sua fé travou grande luta contra os calvinistas franceses que negavam a eucaristia. Apesar da sua simplicidade, Pascoal era muito determinado quando se tratava de dissertar sobre sua espiritualidade e conhecimentos eucarísticos.

Ele morreu no dia 17 de maio de 1592, aos cinquenta e dois anos, em Villa Real, Valência. São Pascoal é patrono dos congressos eucarísticos.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: A amor de São Pascoal pela eucaristia o fez perseverar na fé e no amor ao Cristo. Sua simplicidade era a marca de sua dedicação à causa do reino de Deus. Pascoal sabia que o Cristo estava presente na eucaristia, mas também sabia que Jesus está presente em cada pessoa que sofre as injustiças neste mundo. Possamos também nós descobrir Jesus presente na Eucaristia e presente nos sofredores e sofredoras deste mundo.

TJL – A12.COM – EVANGELI.NET – VATICANNEWS.VA

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