quarta-feira, 3 de agosto de 2022

BOM DIA EVANELHO - 4. AGOSTO. 2022

 

BOM DIA EVANGELHO


4 DE AGOSTO DE 2022 - Quinta-feira da 18ª semana do Tempo Comum

JMJ 2023: daqui a um ano será o grande encontro de Lisboa

Evento decorre de 1 a 6 de agosto do próximo ano. Organização lançou esta semana uma campanha com o slogan “Vemo-nos em agosto de 2023”. Rui Saraiva – Portugal   .A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2023 está já em contagem de decrescente. O Comité Organizador Local (COL) promove a partir desta semana uma campanha para assinalar o facto de que falta precisamente um ano para que milhares de jovens de todo o mundo cheguem a Lisboa para se reunirem com o Papa Francisco. “Vemo-nos em agosto de 2023” é o slogan da campanha. Em nota difundida pela Fundação JMJ Lisboa 2023 “todos são convidados a participarem e a se envolverem nesta Jornada, que é, simultaneamente, uma peregrinação, uma festa da juventude determinada em construir um mundo mais justo e solidário”.

Oração: Ó Pai, pela vossa misericórdia, São João Maria Vianney anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Evangelho segundo São Mateus 16,13-23.

Naquele tempo, Jesus foi para os lados de Cesareia de Filipe e perguntou aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho do homem?».
Eles responderam: «Uns dizem que é João Batista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou algum dos profetas».
Jesus perguntou: «E vós, quem dizeis que Eu sou?».
Então, Simão Pedro tomou a palavra e disse: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo».
Jesus respondeu-lhe: «Feliz de ti, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne e o sangue que to revelaram, mas sim meu Pai que está nos Céus.
Também Eu te digo: tu és Pedro; sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela.
Dar-te-ei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na Terra será ligado nos Céus, e tudo o que desligares na Terra será desligado nos Céus».
Então, Jesus ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que Ele era o Messias.
E começou a explicar aos seus discípulos que tinha de ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas; que tinha de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia.
Pedro, tomando-O à parte, começou a contestá-lo, dizendo: «Deus Te livre de tal, Senhor! Isso não há de acontecer!».
Jesus voltou-Se para Pedro e disse-lhe: «Vai-te daqui, Satanás. Tu és para mim uma ocasião de escândalo, pois não tens em vista as coisas de Deus, mas dos homens».(Tradução litúrgica da Bíblia)

São João Crisóstomo (c. 345-407) presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja - Homilia sobre São Pedro e Santo Elias - «Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja»

Pedro ia receber as chaves da Igreja, mais ainda, as chaves dos Reino dos Céus; ia ser-lhe confiada a governação de um povo numeroso. […] Se, com a tendência que tinha para a severidade, Pedro tivesse permanecido sem pecado, como poderia ser misericordioso com os seus discípulos? Ora, por uma disposição da graça divina, caiu no pecado, a fim de que, tendo tido a experiência da sua própria miséria, pudesse ser bom para com os outros. Repara bem: quem cedeu ao pecado foi Pedro, o chefe dos apóstolos, o fundamento sólido, a rocha indestrutível, o guia da Igreja, o porto invencível, a torre inabalável, ele que tinha dito a Cristo: «Mesmo que tenha de morrer contigo, não Te negarei» (Mt 26,35); ele que, por uma revelação divina, tinha confessado a verdade: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo». Ora, narra o Evangelho que, na própria noite em que Jesus foi entregue, […] uma jovem disse a Pedro: «Tu também estavas com aquele homem»; ao que Pedro respondeu: «Não conheço esse homem» (Mt 26,69-72). […] Ele, a coluna, a muralha, cedeu perante as suspeitas de uma mulher. […] Jesus fixou nele o olhar […], Pedro compreendeu, arrependeu-se do seu pecado e desatou a chorar. E o Senhor misericordioso concedeu-lhe o seu perdão. […] Ele foi submetido ao pecado para que a consciência da sua culpa e do perdão recebido do Senhor o levasse a perdoar aos outros por amor. Realizou assim uma disposição providencial, conforme à maneira divina de agir. Foi necessário que Pedro, a quem a Igreja seria confiada, a coluna das Igrejas (cf Ga 2,9), a porta da fé, o médico do mundo, se mostrasse fraco e pecador. Assim foi, na verdade, para que ele descobrisse na sua fraqueza uma razão para exercer a sua bondade com os outros homens.

Santo do Dia: 

São João Maria Vianney

João Maria Batista Vianney nasceu em 08 de maio de 1786, no norte de Lion, na França. Gostava de freqüentar a Igreja e desde a infância dizia que desejava ser um sacerdote. Ele só foi para a escola na adolescência. Foi quando se alfabetizou e aprendeu a ler francês. Para seguir a vida religiosa, teve enfrentar muita oposição de seu pai. Mas com a ajuda do pároco, aos vinte anos de idade, ele foi para o seminário, mas sofreu muito pela falta de preparação intelectual.
João era considerado um rude camponês, que não tinha inteligência suficiente para acompanhar os companheiros nos estudos. Entretanto, era um verdadeiro exemplo de obediência, caridade, piedade e perseverança na fé em Cristo.
Foi ordenado sacerdote em 1815, mas com um impedimento: não poderia ser confessor. Não era considerado capaz de guiar consciências. Porém, para Deus ele era um homem extraordinário e João tornou-se um dos mais famosos e competentes confessores que a Igreja já teve.
Foi designado vigário na cidade de Ars-sur-Formans, cidade de apenas duzentos e trinta habitantes, famosa pela violência de seus moradores. João Vianney encontrou a igreja vazia e os bares lotadas. Treze anos depois, com seu exemplo e postura caridosa ele conseguiu mudar aquela triste realidade. O povo trocou os bares pela igreja. Todos queriam ouvir os conselhos daquele homem que eles consideravam um santo.
João Maria vivia em profunda penitência e caridade com os pobres. Muitos acorriam para paróquia de Ars, com um só objetivo: ver o Cura e, acima de tudo, confessar-se com ele. Morreu serenamente, consumido pela fadiga em 1859, aos setenta e três anos de idade. São João Maria Batista Vianney foi proclamado pela Igreja padroeiro dos sacerdotes.(
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão -Os caminhos de Deus são mesmo surpreendentes. Considerado um fracasso pelos homens, João Maria tornou-se um dos maiores exemplos de caridade e presença de Deus. Foi um excelente conselheiro espiritual e guia de consciências. Hoje aprendemos que não devemos julgar as pessaos pela aparência. A graça de Deus age onde menos imaginamos.

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