Exéquias do cardeal Tomko:
"chamado para servir"
O Papa Francisco participou do rito final da "Ultima Commendatio" e da "Valedictio" para o cardeal Jozef Tomko falecido no dia 8 de agosto em Roma aos 98 anos. A missa foi presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio cardinalício que fez a homilia em homenagem ao cardeal falecido - Jane Nogara - Vatican News : O cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio cardinalício, presidiu a missa fúnebre do cardeal Jozef Tomko, falecido no dia 8 de agosto em Roma aos 98 anos. As exéquias foram realizadas nesta manhã (11/08) no Altar da Cátedra da Basílica de São Pedro. O Papa Francisco estava presente presidiu o rito final da Ultima Commendatio e da Valedictio. Na sua homilia o cardeal Battista Re recordou “toda a longa e intensa vida útil do cardeal Tomko foi consagrada ao serviço de Deus e de seus irmãos, e quase inteiramente dedicada ao serviço na Cúria Romana. Ao longo dos anos ele recebeu inúmeros cargos, os quais sempre considerou um ‘chamado para servir’”. “Com ele desaparece uma figura que fez honra à Cúria Romana pela sólida fé que o caracterizava, por sua genuína espiritualidade, seu animado "sensus Ecclesiae", o grande equilíbrio em seus julgamentos, sua calma, bom senso, amabilidade e gentileza”
Oração: Concedei-nos, ó Deus, a sabedoria e o amor que
inspirastes à vossa filha Santa Joana Francisca de Chantal, para que, seguindo
seu exemplo de fidelidade, nos dediquemos ao vosso serviço, e vos agrademos
pela fé e pelas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade
do Espírito Santo. Amém.
Evangelho segundo São Mateus 19,3-12.
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns
fariseus para O porem à prova e disseram-Lhe: «É permitido ao homem repudiar a
sua esposa por qualquer motivo?».
Jesus respondeu: «Não lestes que o Criador, no princípio, os fez homem e mulher
e disse: "Por isso o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa e
serão os dois uma só carne"?
Deste modo, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o
que Deus uniu».
Eles objetaram: «Porque ordenou, então, Moisés que se desse um certificado de
divórcio para se repudiar a mulher?».
Jesus respondeu-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos
permitiu repudiar as vossas mulheres. Mas no princípio não foi assim.
E Eu digo-vos: Quem repudiar a sua mulher, a não ser em caso de união
ilegítima, e casar com outra, comete adultério».
Disseram-Lhe os discípulos: «Se é esta a situação do homem em relação à mulher,
não é conveniente casar-se».
Jesus respondeu-lhes: «Nem todos compreendem esta linguagem, senão aquele a
quem é concedido.
Na verdade, há eunucos que nasceram assim do seio materno, outros que foram
feitos pelos homens e outros que se tornaram eunucos por causa do Reino dos
Céus. Quem puder compreender, compreenda».(Tradução litúrgica da Bíblia)
Bento XVI papa de 2005 a 2013 Discurso no 5.º Encontro Mundial das Famílias, Valência, Espanha, 08/07/2006 (trad. © Libreria Editrice Vaticana) -Criados por amor e para o amor
«Deus, que é amor e criou o homem por amor,
chamou-o a amar. Criando o homem e a mulher, chamou-os ao matrimónio, a uma
íntima comunhão de vida e amor entre eles, "de maneira que já não são dois,
mas uma só carne" (Mt 19,8)» (Compêndio da Doutrina Católica, 337). Esta é
a verdade que a Igreja proclama ao mundo sem cessar. O meu querido predecessor,
João Paulo II, dizia que «o homem tornou-se "imagem e semelhança" de
Deus, não somente através da própria humanidade, mas também através da comunhão
de pessoas que o varão e a mulher formam desde o princípio. Eles tornam-se a
imagem de Deus, não tanto no momento da solidão, quanto no momento da comunhão»
(Audiência geral 14/11/1979). [...] A família é uma instituição de mediação
entre o indivíduo e a sociedade, e nada a pode substituir totalmente. Apoia-se
sobretudo numa profunda relação interpessoal entre o esposo e a esposa,
sustentada pelo afeto e a compreensão mútuos. Para isso, recebe abundante ajuda
de Deus no sacramento do matrimónio, que comporta uma verdadeira vocação para a
santidade. Queira Deus que os filhos contemplem mais momentos de harmonia e
afeto dos pais que de discórdia e distanciamento, pois o amor entre o pai e a
mãe oferece aos filhos uma grande segurança e ensina-lhes a beleza do amor fiel
e duradouro. A família é um bem necessário para os povos, um fundamento
indispensável para a sociedade e um grande tesouro dos esposos durante toda a
sua vida. É um bem insubstituível para os filhos, que hão de ser fruto do amor,
da doação total e generosa dos pais. Proclamar a verdade integral da família,
fundada no matrimónio, como Igreja doméstica e santuário da vida, é uma grande
responsabilidade de todos.
Santo do Dia:
Santa Joana Francisca de Chantal
Joana era filha de uma famoso político francês. Casou-se com o barão de
Chantal, católico fervoroso, com quem levou uma vida profundamente religiosa e
feliz. Na sua casa o clima religioso era constante. Diariamente era rezada uma
missa, da qual todos os servidores domésticos participavam. Ocupou-se
pessoalmente da educação religiosa dos serviçais, ajudando-os em todas as suas
necessidades materiais.
Joana ficou viúva aos vinte e oito anos de idade, com os filhos para criar.
Dedicou-se inteiramente à educação das suas crianças, abrindo espaço em seus
horários apenas para a oração e o trabalho. Nessa época conheceu Francisco de
Sales, futuro santo da Igreja, e o escolheu para ser seu diretor espiritual.
Passados nove anos de viuvez retirou-se em um convento. No ano seguinte, em
1610, junto com Francisco de Sales fundou a Congregação da Visitação de Santa
Maria, destinada à assistência aos doentes.
Joana professou os votos e foi a primeira a vestir o hábito da nova Ordem.
Eleita a Madre Superiora, acrescentou Francisca ao nome de batismo e se dedicou
exclusivamente à esta obra de caridade. Fundou mais setenta e cinco casas para
suas religiosas com toda a sua fortuna.
Depois de uma dura agonia motivada por uma febre, Joana morreu em 1641.
Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Reflexão: Santa Joana, modelo de esposa e mãe,
desligou-se da família para tornar-se, em meio a grandes provações, exemplo de
santidade na vida religiosa. A ela podem ser aplicados, com justiça, os grandes
elogios que o Livro dos Provérbios faz à Mulher forte: "Quem achará uma
mulher forte? O seu valor excede tudo o que vem de longe, e dos últimos confins
da Terra. Levantaram-se seus filhos, e aclamaram-na ditosíssima; levantou-se
seu marido, e louvou-a" (Prov., cap. 31, 10-28).
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