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imagem de Nossa Senhora de Knock no santuário irlandês. Foto: Domínio público
REDAÇÃO CENTRAL, 21 ago. 22 / 07:00 am (ACI).- Hoje (21), é celebrado o 143º aniversário da aparição da Virgem Maria, conhecida como Nossa Senhora de Knock, na Irlanda. A aparição ocorreu apenas uma vez e foi vista por 15 pessoas, entre elas um menino de 5 anos chamado John Curry, o mais jovem de todos os que presenciaram o acontecimento. Em seu testemunho perante a primeira comissão de investigação criada em 1879, apenas seis semanas após a aparição, o pequeno John disse que viu belas imagens da Virgem e de são José; e que escutou os outros falarem deles. Um artigo no Catholic Herald assinala que outro vidente, Patrick Hill, que tinha 11 anos na época, descreveu que John pediu que ele o levantasse para que pudesse "ver os bebês grandes, como ele chamava as imagens".
Oração: Concedei-nos
ó Deus de bondade, ser solícitos com os mais pobres e a exemplo de são Filipe
Benício buscar o que não passa e deixar de lado as vaidades passageiras. Por
Cristo. Amém.
Evangelho segundo São Mateus 23,13-22.
Naquele tempo, disse Jesus: «Ai de vós, escribas e
fariseus hipócritas, porque fechais aos homens o Reino dos Céus: vós não
entrais nem deixais entrar os que o desejam.
Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque devorais as casas das viúvas,
com o pretexto de prolongadas orações. Por isso, sereis mais rigorosamente
julgados.
Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque dais volta ao mar e à Terra
para fazerdes um convertido, mas, tendo-o conseguido, fazeis dele um merecedor
da Geena, duas vezes mais do que vós.
Ai de vós, guias cegos, que dizeis: "Quem jurar pelo santuário a nada se
obriga; mas quem jurar pelo ouro do santuário tem de cumprir".
Insensatos e cegos! Que vale mais: o ouro ou o santuário que santifica o ouro?
Dizeis também: "Quem jurar pelo altar a nada se obriga; mas quem jurar
pela oferenda que está sobre o altar tem de cumprir".
Cegos! Que vale mais: a oferenda ou o altar que santifica a oferenda?
Na verdade, quem jura pelo altar, jura por tudo o que está sobre ele.
E quem jura pelo Santuário, jura por ele e por Aquele que o habita.
E quem jura pelo Céu, jura pelo trono de Deus e por Aquele que nele está
sentado».(Tradução litúrgica da Bíblia)
São John Henry Newman (1801-1890) teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra - PPS vol. 5, n.° 22 - Voltar a Deus com arrependimento verdadeiro
O sentimento da presença de Deus não é apenas o
fundamento da paz numa consciência reta; é também o fundamento da paz no
arrependimento. À primeira vista, pode parecer estranho que o arrependimento do
pecador produza nele conforto e paz. É certo que o evangelho promete
transformar toda a dor em alegria; temos, pois, de nos alegrar até na dor, na
fraqueza e no desprezo. Gloriamo-nos «também nas tribulações [...] porque o
amor de Deus foi derramado em nossos corações, pelo Espírito Santo, que nos foi
concedido», diz o apóstolo Paulo (Rom 5,3-5). Mas, se há dor que pode parecer
um mal absoluto, que continua a ser um mal no reinado do evangelho, é
claramente a consciência de não termos correspondido ao evangelho. Se há
momento em que a presença do Altíssimo pode parecer-nos intolerável, é o
momento em que tomamos subitamente consciência de termos sido ingratos e
rebeldes para com Ele. E, contudo, não há arrependimento verdadeiro que não
seja acompanhado pelo pensamento de Deus. O homem arrependido pensa em Deus no
seu coração porque O procura; e procura-O porque é movido pelo amor. É por isso
que a própria dor de ter ofendido a Deus deve ser acompanhada por uma certa
doçura, a doçura do amor. O que é o arrependimento, senão o impulso do coração,
que nos leva a entregar-nos a Deus, quer para o perdão, quer para a correção, a
amar a sua presença por si mesma, a preferir a correção que dele provém ao
repouso e à paz que o mundo poderia oferecer-nos sem Ele? Enquanto vivia nos
campos com os porcos, o filho pródigo sentia dor, mas não se sentia
arrependido; limitava-se a ter remorsos. Quando, porém, começou a sentir-se
verdadeiramente arrependido, levantou-se, voltou para junto do pai, a quem
confessou que pecara, libertando assim o coração da sua miséria. O remorso,
aquilo a que o apóstolo Paulo chama «a tristeza do mundo», produz a morte (2Cor
7,10). Em vez de voltarem para junto da fonte da vida, do Deus da consolação,
aqueles que estão cheios de remorsos limitam-se a revolver as próprias ideias,
sem conseguirem confiar a ninguém a dor que sentem. [...] Precisamos de
conforto para o nosso coração, a fim de que ele saia das trevas e abandone a
tristeza. [...] Mas só a presença de Deus pode ser para nós refúgio verdadeiro.
Santo do Dia:
São Filipe Benício
Filipe Benício nasceu no dia 15 de agosto de 1233, no seio de uma rica família
da nobreza, em Florença, Itália. Aos treze anos foi enviado com seu preceptor à
Paris estudar medicina. Voltou e foi para a universidade de Pádua, onde aos
dezenove anos formou-se em filosofia e medicina.
O jovem era muito devoto de Maria e muito religioso, possuía também sólida
formação religiosa. Nesse período de estabelecimento profissional, passou a
freqüentar a igreja do mosteiro e com os religiosos aprofundou o estudo das Sagradas
Escrituras. Logo suas orações frutificaram e recebeu o chamado para a vida
religiosa.
Assim, em 1254 fez-se membro da Ordem dos Servitas. Foi superior geral de sua
ordem, adquirindo fama de um ótimo pregador. Sob sua direção os frades servitas
se expandiram rapidamente e com sucesso. Era um conciliador, sua pregação
talentosa e eficiente trouxe frutos benéficos para a Ordem e para a Igreja. Na
sua simplicidade, fugia de todas as honras eclesiásticas.
Quando o Papa Clemente IV morreu, Filipe foi proposto como candidato à cátedra
de Pedro, mas se retirou para as montanhas, onde se ficou por algum tempo. Diz
a tradição que São Filipe Benício recusou-se a ocupar a cátedra de Pedro. Por
isso é comum representá-lo com a tiara pontifícia aos pés.
Segundo os registros da Ordem e a tradição Filipe gozava da fama de santidade
em vida. Morreu em 22 de agosto de 1285 na cidade de Todi.(Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Infelizmente existem pessoas que se preocupam
muito com as aparências externas. Na Igreja isto não é diferente. São Filipe
Benício mostra-nos que o apego e vaidade nos impedem de conhecer o verdadeiro
rosto de Cristo, pobre e excluído. Aprendamos hoje a viver uma religião de
coração, mais do que uma religiosidade de aparências.
TJL- A12.COM
– EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG – VATICANNEWS.VA
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