Foto ilustrativa. Fundação ACN REDAÇÃO CENTRAL, 22 ago. 22 / 06:00 am (ACI).- "A maior tragédia de todas é a indiferença de tantos diante da perseguição religiosa. Não podemos ficar calados nessa situação", disse o presidente executivo da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), Thomas Heine-Geldern, sobre o do Dia Internacional de Homenagem às Vítimas de Atos de Violência por causa da Religião ou Crenças, celebrado hoje (22). Para ele, nesta data, “devemos lembrar não apenas aqueles que perderam suas vidas, mas também todos aqueles que são vítimas de discriminação e que sofrem as consequências imediatas da violência, bem como os deslocados, aqueles que são deixados traumatizados e todos aqueles que são sequestrados, incluindo alguns cujo paradeiro permanece desconhecido". Em maio de 2019, a Assembleia Geral da ONU aprovou a resolução proposta pela Polônia, instituindo o dia 22 de agosto como Dia Internacional de Homenagem às Vítimas de Atos de Violência por causa da Religião ou Crenças. A proposta foi apoiada pelos Estados Unidos, Canadá, Brasil, Egito, Iraque, Jordânia, Nigéria e Paquistão. A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre é uma organização católica que apoia cristãos perseguidos e sofridos em mais de 130 países. Em razão do Dia Internacional de Homenagem às Vítimas de Atos de Violência baseada na Religião ou Crença, a ACN recordou algumas “questões importantes a serem lembradas nessa ocasião”.
Evangelho segundo São Mateus 23,23-26.
Naquele
tempo, disse Jesus: «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque pagais o
dízimo da hortelã, do funcho e do cominho, mas omitis as coisas mais
importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Devíeis praticar
estas coisas, sem omitir as outras.
Guias cegos! Coais o mosquito e engolis o camelo.
Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque limpais o exterior do copo e
do prato, que por dentro estão cheios de rapina e intemperança.
Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o
exterior fique limpo».(Tradução litúrgica
da Bíblia)
São Rafael Arnaiz Barón (1911-1938) monge trapista espanhol
Escritos espirituais, 25/01/1937 - Cristo chama-nos à conversão
Se
não possuímos as virtudes, não é porque seja difícil adquiri-las, mas porque
não queremos. Não temos paciência porque não queremos. Não temos temperança
porque não queremos. Não temos castidade pela mesma razão. Se quiséssemos,
seríamos santos; é muito mais difícil ser engenheiro do que ser santo. Se
tivéssemos fé! […] Vida interior, vida espiritual, vida de oração: meu Deus,
que difícil deve ser! De modo nenhum. Afasta do teu coração o que o perturba, e
encontrarás a Deus. E pronto. Muitas vezes, buscamos o que não existe e, pelo
contrário, passamos ao lado de um tesouro que não vemos. É a mesma coisa com
Deus, a quem procuramos […] num emaranhado de coisas, que quanto mais
complicado, melhor nos parece. No entanto, levamos Deus dentro de nós, e não O
procuramos aí! Recolhe-te dentro de ti mesmo; olha para o teu nada; olha para o
nada do mundo; põe-te ao pé de uma cruz e, se fores simples, verás a Deus. […]
Se Deus não está na nossa alma, é porque não queremos. Temos uma tal acumulação
de cuidados, de distrações, de tendências, de desejos, de vaidades, de presunções,
temos tanta coisa dentro nós, que Deus Se afasta. Se quisermos, Deus enche-nos
a alma de tal modo que é preciso sermos cegos para não O vermos. Uma alma quer
viver de acordo com Deus? Afaste tudo o que não é Ele, e viverá. É
relativamente fácil. Se quiséssemos, se pedíssemos a Deus com simplicidade,
faríamos um grande progresso na vida espiritual. Se quiséssemos, seríamos
santos, mas somos tão tolos que não queremos; preferimos perder tempo em
vaidades estúpidas.
Santo do Dia:
Santa Rosa de Lima
Isabel Flores de Oliva nasceu na cidade de Lima, capital do Peru,
em 20 de abril de 1586. Por causa de sua beleza, recebeu o apelido de Rosa.
Seus pais eram ricos espanhóis, que se mudaram para a próspera colônia do Peru.
Mas os negócios declinaram e eles acabaram ficando na miséria.
Ainda criança, Rosa teve grande inclinação à oração e à meditação. Na
adolescência, decidiu entregar sua vida somente a Cristo e ingressou na Ordem Terceira Dominicana, tomando como exemplo de vida Santa Catarina de Sena. Dedicou-se então ao jejum, às
severas penitências e à oração contemplativa.
Aos vinte anos, pediu e obteve licença para emitir os votos religiosos em casa
(e não no convento), mudando seu nome para Rosa de Santa Maria.
Construiu uma pequena cela no fundo do quintal da casa de seus pais, levando
uma vida de austeridade, de mortificação e de abandono à vontade de Deus.
Aumentou os dias de jejum e dormia sobre uma tábua com pregos. Passou a
sustentar a família com as rendas e bordados que fazia. Vivendo em contínuo
contato com Deus, atingiu um alto grau de vida contemplativa e experiência
mística.
Aos 31 anos de idade, foi acometida por uma grave doença que lhe causou
sofrimentos e danos físicos. Morreu em 24 de agosto de 1617 e seu sepultamento
parou toda a cidade de Lima.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Muitos milagres aconteceram por sua intercessão.
Rosa foi beatificada em 1667 e, ao ser canonizada em 1671 pelo Papa Clemente X,
se tornou a primeira santa da América Latina. Dois anos depois, foi proclamada
Padroeira da América Latina, com a festa litúrgica marcada para o dia 23 de
agosto. A devoção a Santa Rosa de Lima se propagou rapidamente nos países
latino-americanos, sendo venerada pelos fiéis como padroeira dos jardineiros e
dos floristas.
TJL – A12.COM – EVANGELI.NET –
EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG
Nenhum comentário:
Postar um comentário