Santuário Matriz Nossa Senhora da
Conceição, em Ouro Preto (MG). Foto: Facebook do Santuário
MINAS GERAIS, 08 ago. 22 / 03:49 pm (ACI).- Depois de nove anos fechado para restauração, o santuário Matriz Nossa Senhora da Conceição, em Ouro Preto (MG) será reaberto. A abertura solene da porta principal do santuário, entrada Pontifical seguida de missa solene e benção da Igreja serão celebradas por dom Airton José dos Santos, arcebispo metropolitano de Mariana (MG) no próximo dia 20, às 19h. As “Festividades de Bênção” do santuário ocorrem de 19 a 26 de agosto. Em seu convite pelo site da paróquia, padre Edmar José da Silva, pároco e reitor do Santuário, enfatizou que “todos poderão ter acesso ao esplendoroso resultado do processo coletivo de cuidado e restauro deste extraordinário patrimônio religioso, histórico, artístico e cultural, local sagrado onde repousam os restos mortais do maior expoente do Barroco Mineiro, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho”. Segundo nota do santuário, “após as cerimônias de Bênção do Templo ainda será necessário um período para finalização dos trabalhos de restauração do Santuário, o que não possibilitará a abertura imediata do Santuário para visitas e celebrações”. A Igreja foi construída em 1727 por Manoel Francisco Lisboa, mestre do ofício de carpinteiro e pai de Antônio Francisco Lisboa, o "Aleijadinho". Ela tem oito altares laterais, de talha rococó, de influência portuguesa. Lá está sepultado o Aleijadinho. Etiquetas: Obras Restauração, reabertura igreja, Santuário Nossa Senhora da Conceição, Ouro Preto
Oração: Deus Pai de bondade, dai-nos ser abençoados pela intercessão de santa Edith Stein e concedei-nos a graça da conversão cotidiana. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Mt 18,1-5.10.12-14)
Naquela hora, os discípulos aproximaram-se de
Jesus e perguntaram: «Quem é o maior no Reino dos Céus?». Jesus chamou uma
criança, colocou-a no meio deles e disse: «Em verdade vos digo, se não vos
converterdes e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos
Céus. Quem se faz pequeno como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus.
E quem acolher em meu nome uma criança como esta, estará acolhendo a mim mesmo.
Cuidado! Não desprezeis um só destes pequenos! Eu vos digo que os seus anjos,
no céu, contemplam sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. Que vos
parece? Se alguém tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará as
noventa e nove nos morros, para ir à procura daquela que se perdeu? E se ele a
encontrar, em verdade vos digo, terá mais alegria por esta do que pelas noventa
e nove que não se extraviaram. Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não
deseja que se perca nenhum desses pequenos».
«O
Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequenos»
Rev. D.
Valentí ALONSO i Roig(Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho volta a nos revelar o coração de
Deus que nos faz entender com que sentimentos atua o Pai do céu em relação a
seus filhos. A solicitude mais fervorosa é para com os pequenos, aqueles com os
quais não se presta atenção, aqueles que não chegam aonde todo mundo chega.
Sabíamos que o Pai, como bom Pai que é, tem predileção pelos filhos pequenos,
mas hoje, nos damos conta de outro desejo do Pai, que se converte em obrigação
para nós: «Se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, não
entrareis no Reino dos Céus» (Mt 18,3).
Portanto, entendemos que o Pai não valoriza tanto o “ser pequeno”, mas o
“fazer-se pequeno”. «Quem se faz pequeno (...), esse é o maior no Reino dos
Céus» (Mt 18,4). Por isso, devemos entender nossa responsabilidade nesta ação
de nos diminuirmos. Não se trata tanto de ter sido criado pequeno ou simples,
limitado ou com mais ou menos capacidade, mas de saber prescindir da possível
grandeza de cada um, para nos mantermos no nível dos mais humildes e simples. A
verdadeira importância de cada um está em nos assemelharmos a um destes
pequenos que Jesus mesmo nos apresenta com cara e olhos.
Para terminar, o Evangelho ainda nos amplia a lição de hoje. Há, e muito perto
de nós!, uns “pequenos” que estão mais abandonados do que os outros: aqueles
que são como ovelhas que se desgarraram; e o Pai as busca e, quando as
encontra, se alegra porque as faz voltar para casa e já não se perdem. Talvez,
se contemplássemos a quem nos rodeia como ovelhas procuradas pelo Pai e devolvidas,
mais do que desgarradas, seriam capazes de ver, mais freqüentemente, e mais de
perto, o rosto de Deus. Como diz Santo Asterio de Amasea: «A parábola da ovelha
perdida e do pastor nos ensina que não devemos desconfiar precipitadamente dos
homens, nem desistir de ajudar aos que se encontram em risco».
Pensamentos
para o Evangelho de hoje : «Sou
uma alma muito pequenina que apenas pode oferecer a Deus pequenas coisas»
(Santa Teresinha de Lisieux)«Em que consiste exatamente, ser-se criança? No
sentido de Jesus Cristo, significa aprender a dizer “Pai”. Só se conservar a
existência filial vivida por Jesus, o homem poderá entrar com o Filho na
divindade» (Bento XVI)«Jesus lembrou-o ao terminar a parábola da ovelha
perdida: «Assim, não é da vontade do meu Pai, que está nos céus, que se perca
um só destes pequeninos» (Mt 18, 14) (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº
605)
Santo do Dia: Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein)
Edith Stein nasceu na Alemanha, no dia 12 de outubro de 1891, em uma próspera
família de judeus. Desde menina, Edith era brilhante nos estudos. Na
adolescência viveu uma crise, abandonou a escola, as práticas religiosas e a
crença em Deus. Depois, terminou os estudos, recebendo o título de doutora.
Depois de ler a autobiografia de Santa Teresa d'Ávila, a jovem judia foi tocada
pela luz da fé e converteu-se ao catolicismo. Sua mãe e os irmãos nunca
compreenderam ou aceitaram sua adesão ao Cristo.
Em 1933, chegava ao poder o partido nazista. Todos os professores que não eram
alemães foram demitidos. Para não ter que abandonar o país, Edith fez-se noviça
da Ordem do Carmelo. Com o hábito Carmelita passou a ser chamada de Teresa Benedita da Cruz.
Quatro anos depois, a perseguição nazista aos judeus alemães se intensificou e
Edith foi transferida para a Holanda. Em julho de 1942, publicamente, os Bispos
holandeses emitiram sua posição formal contra os nazistas e em favor dos
judeus. Hitler considerou uma agressão da Igreja Católica local e revidou.
Em agosto, oficiais nazistas levaram Edith do Carmelo. Neste dia, outros
duzentos e quarenta e dois judeus católicos foram deportados para os campos de
concentração. Edith Stein procurava consolar os mais aflitos, levantar o ânimo
dos abatidos e cuidar do melhor modo possível das crianças. Assim ela viveu
alguns dias, suportando com doçura, paciência e conformidade a vontade de Deus.
No dia 07 de agosto de 1942, Edith Stein e centenas de homens, mulheres e
crianças foram de trem para o campo de extermínio de Auschwitz. Dois dias
depois foram mortas na câmara de gás e tiveram seus corpos queimados.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza,
CSsR
Reflexão: Uma leitura dos textos de Edith
revela claramente seu forte compromisso com o reconhecimento e desenvolvimento
da mulher, assim como o valor da maturidade da vida cristã na mulher, como uma
resposta para o mundo. Edith foi reconhecida pelo seu silêncio, sua calma, sua
compostura, seu autocontrole, seu consolo para com outras mulheres, seu cuidado
para com os mais pequenos.
TJL –
A12.COM – VATICANNEWS.VA- EVANGELI.NET
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