A presença de Maria no plano de Deus e na vida eclesial
"O Papa Pio
XII, na proclamação do dogma da Assunção de Nossa Senhora, primeiro de Novembro
de 1950, citou um dos santos padres para fundamentar a verdade de fé, São João Damasceno,
padre escritor dos séculos VII e VIII, afirmou que era conveniente que aquela
que tinha guardado ilesa a virgindade no parto, conservasse seu corpo, após a
sua morte, livre de toda a corrupção."
Oração: Ó Pai, pela
vossa misericórdia, São João Eudes anunciou as insondáveis riquezas de Cristo.
Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na
vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Evangelho segundo São Mateus 22,34-40.
Naquele tempo, os fariseus, ouvindo dizer que Jesus
tinha feito calar os saduceus, reuniram-se em grupo,
e um doutor da Lei perguntou a Jesus, para O experimentar:
«Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?».
Jesus respondeu: «Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a
tua alma e com todo o teu espírito.
Este é o maior e o primeiro mandamento.
O segundo, porém, é semelhante a este: amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Nestes dois mandamentos se resumem toda a Lei e os profetas».(Tradução litúrgica da Bíblia)
Bento XVI - papa de 2005 a 2013 - Encíclica «Deus caritas est», § 18 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)
«Nestes dois mandamentos se resumem toda a Lei e os
profetas»
A necessária interação entre o amor a
Deus e o amor ao próximo [...]. Se na minha vida falta totalmente o contacto
com Deus, posso ver no outro sempre e apenas o outro, e não consigo reconhecer
nele a imagem divina. Mas, se na minha vida negligencio completamente a atenção
ao outro, importando-me apenas ser «piedoso» e cumprir os meus «deveres
religiosos», então definha também a relação com Deus. Neste caso, trata-se duma
relação «correta», mas sem amor. Só a minha disponibilidade para ir ao encontro
do próximo e demonstrar-lhe amor me torna sensível também diante de Deus. Só o
serviço ao próximo abre os meus olhos para aquilo que Deus faz por mim e para o
modo como Ele me ama. Os Santos — pensemos, por exemplo, na Beata Teresa de Calcutá
— hauriram a sua capacidade de amar o próximo de modo sempre renovado do seu
encontro com o Senhor eucarístico; e vice-versa, este encontro ganhou o seu
realismo e profundidade precisamente no serviço deles aos outros. Amor a Deus e
amor ao próximo são inseparáveis, constituem um único mandamento. Mas ambos
vivem do amor preveniente com que Deus nos amou primeiro. Deste modo, já não se
trata de um «mandamento» que do exterior nos impõe o impossível, mas de uma
experiência do amor proporcionada do interior, um amor que, por sua natureza,
deve ser ulteriormente comunicado aos outros. O amor cresce através do amor. O
amor é «divino», porque vem de Deus e nos une a Deus, e, através deste processo
unificador, nos transforma em um Nós, que supera as nossas divisões e nos faz
ser um só, até que, no fim, Deus seja «tudo em todos» (1Cor 15,28).
Santo do Dia: São João Eudes
João Eudes nasceu em 14 de novembro de 1601 na pequena vila de Ri, no norte da
França. Era o primogênito de Isaac e Marta, que tiveram sete filhos. Cresceu
num clima familiar profundamente religioso. Estudou com os padres jesuítas,
dedicando tempo diário para a oração na capela do colégio.
Em 1623, com o consentimento dos pais foi para Paris, onde ingressou na
Congregação do Oratório. Dois anos depois, recebeu sua ordenação dedicando-se
integralmente à pregação entre o povo.
Quando em 1627 estourou a epidemia da peste, João percorreu as vilas mais
distantes e esquecidas. Como sensível pregador, levou a Palavra de Cristo,
dando assistência aos doentes e suas famílias.
Manteve-se inconformado com o contexto social que evoluía perigosamente, onde
as elites dos intelectuais valorizavam a razão e desprezavam a fé. João Eudes,
sabendo interpretar esses sinais dos tempos, fundou em 1643 a Congregação de
Jesus e Maria, cuja missão é a formação espiritual e doutrinal dos padres e
seminaristas e a pregação evangélica inserida às necessidades espirituais e
materiais do povo. Também fundou a congregação das irmãs do Bom Pastor.
Com os seus missionários, João dedicou-se à pregação de missões populares, num
ritmo de trabalho simplesmente espantoso. Coube a João Eudes a glória de ter
sido o precursor do culto da devoção dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria.
Morreu no dia 19 de agosto de 1680.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza,
CSsR)
Reflexão: O santo de hoje, são João Eudes, foi um grande missionário do
século dezessete. Suas ações são lembradas até os dias de hoje, sobretudo
através das congregações que ele fundou para cuidar dos mais abandonados. O
carisma missionário de João Eudes nos inspira a buscar com mais esforço o
caminho do evangelho e a proclamar em alta voz as maravilhas de Deus.
TJL – A12.COM – EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG
– VATICANNEWS.VA
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