quarta-feira, 31 de agosto de 2022

 

BOM DIA EVANGELHO


31 DE AGOSTO DE 2022

Quinta-feira da 22ª semana do Tempo Comum

Francisco recorda Santa Rosa de Lima, a primeira santa da América

Ao saudar os fiéis e peregrinos de língua espanhola durante a Audiência Geral da última quarta-feira deste mês, o Santo Padre se dirigiu em especial aos enfermeiros e enfermeiras do Peru, cuja santa padroeira é Santa Rosa de Lima, celebrada na terça-feira, 30 de agosto.

Sebastián Sansón Ferrari – Vatican News

"Quero expressar minha proximidade de forma especial a todos aqueles que ontem celebraram Santa Rosa de Lima como sua padroeira, especialmente os enfermeiros e enfermeiras do Peru." Foi o que disse o Papa Francisco na saudação aos fiéis e peregrinos de língua espanhola presentes na Sala Paulo VI para a Audiência Geral desta quarta-feira, 31 de agosto.

Sobre Santa Rosa de Lima

A Solenidade da Padroeira do Peru, em 30 de agosto, coincide com o dia em que se celebra a Polícia Nacional e os Enfermeiros. Ela é a primeira santa canonizada do Novo Mundo, padroeira do Peru, da América, das Índias e Filipinas. Nascida em Lima, em 1586, foi a décima dos treze filhos da família Flores de Oliva, de origem nobre espanhola radicada no Peru.

Conforme sua biografia disponível no site do Vatican News: "O nome de Rosa se deve à sua beleza desde pequena. De acordo com algumas fontes, foi sua mãe quem começou a chamá-la assim e, segundo outras, sua ama de origem indígena. Com o nome de Rosa ela recebeu a confirmação e aos vinte anos vestiu o hábito da Ordem Terceira de São Domingos, como Santa Catarina de Sena, seu modelo de vida. O nome 'Santa Maria' foi então adicionado a Rosa, expressando o amor terno que sempre a uniu à Virgem, a quem ela recorria a cada momento, implorando por sua proteção".

 Oração: Deus todo-poderoso e bom, de quem tudo provém, infundi em nós a vossa graça para que, a exemplo de Santo Egídio, saibamos amar nossos irmãos de coração aberto e generoso. Nós vos louvamos e vos agradecemos, Senhor Nosso. Amém

Evangelho (Lc 5,1-11):

 Certo dia, Jesus estava à beira do lago de Genesaré, e a multidão se comprimia a seu redor para ouvir a Palavra de Deus. Ele viu dois barcos à beira do lago; os pescadores tinham descido e lavavam as redes. Subiu num dos barcos, o de Simão, e pediu que se afastasse um pouco da terra. Sentado, desde o barco, ensinava as multidões.
Quando acabou de falar, disse a Simão: «Avança mais para o fundo, e ali lançai vossas redes para a pesca». Simão respondeu: «Mestre, trabalhamos a noite inteira e não pegamos nada. Mas, pela tua palavra, lançarei as redes». Agindo assim, pegaram tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam. Fizeram sinal aos companheiros do outro barco, para que viessem ajudá-los. Eles vieram e encheram os dois barcos a ponto de quase afundarem. Vendo isso, Simão Pedro caiu de joelhos diante de Jesus, dizendo: «Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um pecador!». Ele e todos os que estavam com ele ficaram espantados com a quantidade de peixes que tinham pescado. O mesmo ocorreu a Tiago e João, filhos de Zebedeu e sócios de Simão. Jesus disse a Simão: «Não tenhas medo! De agora em diante serás pescador de homens!». Eles levaram os barcos para a margem, deixaram tudo e seguiram Jesus.

«Avança mais para o fundo»

Rev. D. Pedro IGLESIAS Martínez(Rubí, Barcelona, Espanha)

Hoje, continua a surpreender-nos comprovar como aqueles pescadores foram capazes de deixar os seus trabalhos, as suas famílias, e seguir Jesus («Deixaram tudo e seguiram Jesus»: Lc 5,11), precisamente quando Este se manifesta diante deles como um excepcional colaborador para o negócio que lhes dá o sustento. Se Jesus de Nazaré nos fizesse a proposta a nós, no nosso século XXI..., Teríamos a coragem daqueles homens? Seriamos capazes de perceber qual é verdadeiro lucro?
Nós os cristãos acreditamos que Cristo está eternamente presente; por isso, esse Cristo que está ressuscitado pede-nos, já não a Pedro, a João ou a Tiago, mas ao Francisco, ao José Manuel, a Paula, e a todos e cada um de nós que dizemos que Ele é o Senhor, repito, pede-nos desde o texto de Lucas que o acolhamos no barco da nossa vida, porque quer descansar junto de nós; pede-nos que O deixemos servir-se de nós, que lhe permitamos mostrar até onde orientar a nossa existência para ser fecundos no meio de uma sociedade cada vez mais distanciada e necessitada da Boa Nova. A proposta é atraente, só nos falta saber e querer despojar-nos dos nossos medos, dos nossos "o que dirão" e tomar rumo a águas mais profundas, que é o mesmo que dizer, a horizontes mais distantes do que aqueles que constrangem o nosso quotidiano medíocre de perturbações e desânimos. «Quem tropeça no caminho, por pouco que avance, sempre se aproxima da meta; quem corre fora dele, quanto mais corre mais se afasta da meta» (S. Tomás de Aquino).
«Duc in altum»; «Avança mais para o fundo» (Lc 5,4): Não nos queremos nas costas de um mundo que vive olhando para o seu umbigo! A nossa navegação pelos mares da vida nos conduzirá até atracar na terra prometida, a singrar nesse Céu esperado que é o regalo do Pai, mas indivisivelmente, também trabalho do homem —teu, meu— ao serviço dos outros no barco da Igreja. Cristo conhece bem os pesqueiros, de nós depende: ou no porto do nosso egoísmo, ou em direção aos Seus horizontes.
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «A melhor pesca é, sem dúvida, aquela com que o Senhor gratificou ao discípulo, quando o ensinou a pescar homens, como os peixes se pescam na água» (Clemente de Alexandria)«Quem se confessa a Jesus sabe que não pode crer com tibieza, mas tem de correr o risco de ir mar adentro, renovando cada dia o dom de si mesmo» (Francisco)«(…) Toda a Igreja é apostólica, na medida em que é ‘enviada’ a todo o mundo. Todos os membros da Igreja, embora de modos diversos, participam deste envio. ‘A vocação cristã é também, por natureza, vocação para o apostolado’ (Concílio Vaticano II) (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 863)

Santo do Dia:Santo Egídio

Padroeiro de: Ferreiros, Mendigos, Pobres e Eremitas, além da cidade de Edimburgo (Escócia)

Localização: Grécia e Escócia

Santo Egídio (em grego: Αγίδιος) foi um santo católico eremita do século VI originário da Grécia que se tornou popular na região da Provença e na Escócia. A abadia onde viveu Santo Egídio, Saint-Gilles, é local de peregrinação e parada oficial dos Caminhos de Santiago.

Pouco se sabe sobre a infância e juventude de Santo Egídio, porém sabe-se que ele era filho de nobres atenenses. Após a morte de seus pais, Egídio passou a ser eremita e habitou na região do rio Ródano e do rio Gard.

De acordo com a Legenda Áurea, Egídio se mudou para uma floresta na região de Nimes para viver como eremita e se dedicar ao estudo de Deus E, durante essa época, seu único companheiro foi um cervo. Porém, seu refúgio foi descoberto por capangas do rei que o haviam perseguido secretamente. Uma flecha atingiu em cheio sua mão enquanto tentava proteger o cervo dos caçadores do rei visigodo Vamba. Como forma de reconciliaçãoo rei disponibilizou médicos para cuidarem dos ferimentos da mão de Egídio e também construiu um enorme monastério para Egídio, que mais tarde se tornou monastério beneditino.

Egídio veio a falecer em 720 d.C. em seu monastério, e sua sepultura se tornou local de peregrinação e parte dos Caminhos de Santiago, que levam até a Espanha. Santo Egídio também foi consagrado um dos Catorze santos auxiliares da Igreja Católica.

TJL- A12.COM – EVANGELI.NET – VATICANNEWS.VA

 

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