Oração: Ó Deus, que concedestes a Santa
Helena, mãe de Constantino, Imperador de Roma, a graça da piedade cristã e das
resolutas atividades em prol da Verdade Histórica da fé, dai-me também ser
sempre ativo e trabalhador pela causa do Evangelho. Santa Helena, rogai por
nós.
Evangelho (Mt 22,1-14):
Naquele tempo, Jesus voltou a falar em
parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, dizendo: «O Reino dos
Céus é como um rei que preparou a festa de casamento do seu filho. Mandou seus
servos chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. Mandou
então outros servos, com esta ordem: ‘Dizei aos convidados: já preparei o
banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto.
Vinde para a festa!’. Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para
seu campo, outro para seus negócios, outros agarraram os servos, bateram neles
e os mataram. O rei ficou irritado e mandou suas tropas matar aqueles
assassinos e incendiar a cidade deles.
»Em seguida, disse aos servos: ‘A festa de casamento está pronta, mas os
convidados não foram dignos dela. Portanto, ide às encruzilhadas dos caminhos e
convidai para a festa todos os que encontrardes’. Os servos saíram pelos
caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa
ficou cheia de convidados. Quando o rei entrou para ver os convidados, observou
um homem que não estava em traje de festa, e perguntou-lhe: ‘Meu caro, como
entraste aqui sem o traje de festa?’. Mas o homem ficou sem responder. Então o
rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e lançai-o
fora, nas trevas! Ali haverá choro e ranger de dentes’. Pois muitos são
chamados, mas poucos são escolhidos».
«Já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!» -Rev. D. David AMADO i Fernández(Barcelona, Espanha)
Hoje, a parábola evangélica nos fala do banquete do
Reino. É uma figura recorrente na predicação de Jesus. Trata-se dessa festa de
casamento que acontecerá ao final dos tempos e que será a união de Jesus com a
sua Igreja. Ela é a esposa de Cristo que caminha pelo mundo, mas que vai se
unir finalmente ao seu Amado para sempre. Deus Padre tem preparado essa festa e
quer que todos os homens assistam a ela. Por isso diz a todos os homens: «Vinde
para a festa!» (Mt 22,4).
A parábola, no entanto, tem um desenvolvimento trágico, pois muitos, «não deram
a menor atenção: um foi para seu campo, outro para seus negócios... » (Mt
22,5). Por isso, a misericórdia de Deus vai se dirigindo a pessoas cada vez
mais distantes. É como um noivo que vai se casar e convida a seus familiares e
amigos, mas eles não querem assistir; chama depois a conhecidos e colegas de
trabalho e vizinhos, mas todos dão desculpas; finalmente convida qualquer
pessoa que encontra, pois tem preparado um banquete e quer que hajam convidados
na mesa. Algo parecido acontece com Deus.
Mas também, os diferentes personagens que aparecem na parábola podem ser imagem
dos estados da nossa alma. Pela graça batismal somos amigos de Deus e
coerdeiros com Cristo: temos um lugar reservado no banquete. Se esquecermos
nossa condição de filhos, Deus passa a nos tratar como conhecidos, mas continua
nos convidando. Se deixarmos morrer em nós a graça, convertemo-nos em gente do
caminho, transeuntes sem oficio nem beneficio sob as coisas do Reino. Mas Deus
segue chamando.
A chamada chega a qualquer momento. É por convite. Ninguém tem direito. É Deus
quem presta atenção em nós e diz: «Vinde para a festa!». E o convite há de ser
aceito com palavras e fatos. Por isso aquele convidado mal vestido é expulso:
«Meu caro, como entraste aqui sem o traje de festa?» (Mt 22,12).
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «Reconhece,
oh cristiano, a altíssima dignidade desta tua sabiduría, e entende bem qual há
de ser a tua conduta e quais os prêmios que te são prometidos» (São Leão Magno)«O
cristiano é aquele que está convidado a uma festa, à alegria, à alegria de ser
salvo, à alegria de ser redimido, à alegria de participar da vida com Jesus. Tu
estás convidado à festa!» (Francisco)«Entra-se no povo de Deus pela fé e pelo
Baptismo. ‘Todos os homens são chamados a fazer parte do povo de Deus’ (260),
para que, em Cristo, ‘os homens constituam uma só família e um único povo de
Deus’ (261)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 804)
Santo do Dia: Santa Helena
Flávia Júlia Helena nasceu em meados do século III na Ásia Menor. Era
descendente de uma família pobre e se tornou uma bela jovem, inteligente e
bondosa. Casou-se com Constantino, que seria imperador de Roma. Entretanto Constantino
separou-se de Helena, deixando-a separada do filho por quatorze anos.
Com a morte do Pai, o filho de Helena, também chamado Constantino, mandou
trazer sua mãe para a corte. Nesta época, Helena já era cristã e tratou de
rezar pela conversão do filho.
Auxiliado pela sabedoria de Helena, o filho tornou-se o supremo Imperador de
Roma, recebendo o nome de Constantino, o Grande. Para tanto, teve de vencer seu
pior adversário, Maxêncio, na histórica batalha travada em 312 às portas de
Roma. Inspirado pela oração de Helena e por um sonho, Constantino pintou cruzes
nas bandeiras usadas na batalha e acabou alcançando a vitória.
Nesse mesmo dia, o imperador mandou cessar imediatamente toda e qualquer
perseguição contra os cristãos, editou o famoso decreto de Milão de 313, onde
concedeu liberdade de culto aos cristãos e deu à Helena o honroso título de
"Augusta".
Helena passou a se dedicar na expansão da evangelização e crescimento do
Cristianismo em todo os domínios romanos. Patrocinou a construção de igrejas
católicas, de mosteiros e ajudou a organizar as obras de assistência aos pobres
e doentes.
Apesar de idosa e cansada, foi em peregrinação para a Palestina visitar os
lugares da Paixão de Cristo. Conta a tradição que Helena ajudou, em Jerusalém,
o Bispo Macário a identificar a verdadeira Cruz de Jesus. Morreu no ano 330.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Santa Helena é a figura materna que
preocupou-se a vida toda com seu filho, mas não descuidou-se do zelo apostólico
para com os mais pobres. Soube conviver com a separação do marido e do filho e
quando encontrou-se cercada de belezas reais não deixou de lado o cuidado com
os necessitados. Que Deus conceda aos corações maternos muita paciência e
sabedoria.
TJL – A12.COM – EVANGELI.NET – EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG
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