quinta-feira, 25 de agosto de 2022

BOM DIA EVANGELHO - 26. AGOSTO. 022


BOM DIA EVANGELHO



  • 26 DE AGOSTO DE 2022-Sexta-feira da 21ª semana do Tempo Comum

O arcebispos de Manaus, dom Leonardo Steiner / Arquidiocese de Manaus REDAÇÃO CENTRAL, 25 ago. 22 / 02:30 pm (ACI).- O arcebispo de Manaus, dom Leonardo Steiner, voltou a defender a ordenação de homens casados para o sacerdócio em entrevista ao portal católico suíço Kath.ch. Respondendo se estava desapontado com o papa Francisco por não ele ter autorizado a ordenação sacerdotal dos chamados «viri probati» (homens provados), Steiner respondeu: “Haverá uma maneira. No rito latino há séculos de considerações e explicações que visam justificar o celibato obrigatório. As necessidades de nossas comunidades mostram que devemos continuar o diálogo”. A ordenação de homens casados para a região amazônica foi pedida pelo documento final da Sínodo sobre a Amazônia, realizado no Vaticano em outubro de 2019. Depois de receber o documento, o papa publicou a exortação apostólica pós-sinodal Querida Amazônia, da qual não consta a abolição do celibato sacerdotal obrigatório. Steiner está na Alemanha a caminho do Vaticano onde será criado cardeal no próximo sábado (27). O arcebispo de Brasília, dom Paulo Cezar Costa, também será criado cardeal. Steiner apontou a necessidade de ordenar homens casados diante da carência de padres na região amazônica. “Como podemos responsabilizar-nos pelo facto de as nossas paróquias só serem visitadas duas vezes por ano por um sacerdote e poderem celebrar a Eucaristia, o Sacramento da Penitência e a Unção dos Enfermos?”, disse na entrevista. “Os vários ministérios não ordenados são exercidos por leigos, mulheres e homens. Eles animam as comunidades. Não devemos privar as pessoas da vida sacramental”.

 Oração: Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Zeferino governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Evangelho (Mt 25,1-13):

 Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: «O Reino dos Céus pode ser comparado a dez moças que, levando suas lamparinas, saíram para formarem o séquito do noivo. Cinco delas eram descuidadas e as outras cinco eram previdentes. As descuidadas pegaram suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. As previdentes, porém, levaram jarros com óleo junto com as lâmpadas. Como o noivo demorasse, todas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite, ouviu-se um alvoroço: ‘O noivo está chegando. Ide acolhê-lo!’. Então todas se levantaram e prepararam as lâmpadas. As descuidadas disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. As previdentes responderam: ‘De modo algum, pois o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar dos vendedores’. Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa do casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram também as outras e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’. Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade vos digo: não vos conheço!’. Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora».

«Em verdade vos digo: não vos conheço»

+ Rev. D. Joan Ant. MATEO i García(Tremp, Lleida, Espanha)

Hoje, sexta-feira da XXI Semana do Tempo Comum, o Senhor nos lembra, no Evangelho, que devemos sempre vigiar e nos preparar para o encontro com Ele. À meia-noite, a qualquer momento, podem bater à porta e convidar-nos a sair para receber o Senhor. A morte não marca hora. Assim, “vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.” (Mt 25,13).
Vigiar não significa viver amedrontado e angustiado. Quer dizer viver responsavelmente nossa vida de filhos de Deus, nossa vida de fé, esperança e caridade. O Senhor espera continuamente nossa resposta de fé e amor, constantes e pacientes, em meio das ocupações e preocupações que vão tecendo o nosso viver.
E esta resposta só nós podemos dá-la, você e eu. Ninguém pode fazer isso por nós. Isso é o significa a negativa das virgens prudentes em ceder um pouco de seu azeite para as lâmpadas apagadas das virgens ignorantes: “É melhor irdes comprar dos vendedores” (Mt 25,9). Assim, nossa resposta a Deus é pessoal e intransferível.
Não aguardemos um “amanhã” —que talvez não venha— para acender a lâmpada de nosso amor para o Esposo. Carpe diem! Há que viver cada segundo de nossa vida com toda a paixão que um cristão pode sentir pelo seu Senhor. O ditado é conhecido, mas não nos custa lembrá-lo: “Vive cada dia de tua vida como se fosse o primeiro dia de tua existência, como se fosse o único dia do qual dispomos, como se fosse o último de nossa vida”. Um chamado realista à necessária e sensata conversão que devemos alcançar.
Que Deus nos dê a graça em sua grande misericórdia de que não ouçamos, na hora final: “Em verdade vos digo: não vos conheço!" (Mt 25,12), quer dizer, “nunca tivestes nenhuma relação nem convivência comigo”. Tratemos com o Senhor nesta vida de modo que sejamos conhecidos e seus amigos no tempo e na eternidade.
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «Minha alma, tens uma tarefa, uma grande tarefa, se quiseres. Examinar seriamente o teu interior, o teu ser, o teu destino, de onde vens e para onde vais; tentar saber se é a vida que vives ou se há outra coisa. Portanto, purifica a tua vida» (São Gregório de Nazianzo)«Não basta que o cristão espere, ele deve “agir”» (Bento XVI)«Cristo es el centro de toda vida cristiana. El vínculo con Él ocupa el primer lugar entre todos los demás vínculos, familiares o sociales. Desde los comienzos de la Iglesia ha habido hombres y mujeres que han renunciado al gran bien del matrimonio para seguir al Cordero dondequiera que vaya (…), para ir al encuentro del Esposo que viene (…)» (Catecismo de la Iglesia Católica, nº 1.618)

Santo do Dia: São Zeferino

O Papa Zeferino exerceu um dos pontificados mais longos da Igreja de Cristo, de 199 a 217. Foi o décimo quarto.

Enfrentou um período difícil e tumultuado, com perseguições para os cristãos e de heresias que abalavam a Igreja mais que os próprios martírios. A confusão era generalizada, uns negavam a divindade de Jesus Cristo, outros se apresentavam como a própria revelação do Espírito Santo, profetizando e pregando o fim do mundo.
Mas, o Papa Zeferino que não era teólogo, foi muito sensato e, amparado pelo poder do Espírito Santo, se livrou dos hereges. Para isto, se uniu aos grandes sábios da época, como Santo Irineu, Hipólito e Tertuliano, dando um fim ao tumulto e livrando os cristãos da mentira e dos rigorismos.
O Papa Zeferino tinha uma grande aliado, o diácono Calisto, que seria o próximo papa. Ele determinou que Calisto organizasse cemitérios cristãos,onde os fiéis pudessem sepultar seus mortos e prestar homenagens aos mártires. Este trabalho foi a origem das catacumbas romanas, lugar histórico que testemunha grande parte da história cristã.
O Papa Santo Zeferino foi martirizado junto com o bispo Santo Irineu, no ano 217 e foi sepultado numa capela nas catacumbas que ele mandou construir em Roma, Itália.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Escrevendo aos bispos, São Zeferino um dia exortou: “Que o Deus todo-poderoso e seu único Filho e Salvador nosso, Jesus Cristo, vos guie para que, com todos os meios ao vosso alcance, possais auxiliar a todos os irmãos que passam por tribulação, que sofrem durante seus trabalhos, estimando seus sofrimentos. Que sejam dados a eles toda a assistência possível, por atos e palavras, de forma a que sejais reconhecidos como verdadeiros discípulos dAquele que nos mandou amar aos irmãos como a nós mesmos”. Sejamos também nós animados com estas palavras.

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