Seca e desnutrição
colocam em risco a vida de milhares de crianças no Chifre da África
Em Burkina Faso, Chade, Mali, Níger e Nigéria, a seca e conflitos estão na raiz da insegurança hídrica, com 40 milhões de crianças enfrentando níveis altos a muito altos de vulnerabilidade hídrica. Mais de 2,8 milhões de crianças em ambas as regiões já sofrem de desnutrição aguda grave, o que significa que o risco de morrer por doenças transmitidas pela água é até 11 vezes maior do que para crianças bem alimentadas. Vatican News - Por ocasião da Semana Mundial da Água, o UNICEF alerta que, se não for prestado apoio urgente, as crianças do Chifre de África e do Sahel podem morrer em grande número devido à desnutrição grave e ao risco de doenças transmitidas pela água. O número de pessoas afetadas pela seca na Etiópia, Quênia e Somália que não têm acesso confiável à água potável subiu de 9,5 milhões em fevereiro para 16,2 milhões em julho, colocando as crianças e suas famílias em maior risco de contrair doenças como cólera e diarreia. Em Burkina Faso, Chade, Mali, Níger e Nigéria, seca, conflitos e insegurança estão na raiz da insegurança hídrica, com 40 milhões de crianças que devem se deparar com níveis altos a muito altos de vulnerabilidade hídrica. De acordo com os dados mais recentes da OMS, morrem no Sahel mais crianças por causa de água e saneamento inadequados do que em qualquer outro lugar do mundo. A maioria das pessoas no Chifre da África depende da água fornecida por vendedores em caminhões ou carroças puxadas por burros. Nas áreas mais afetadas pela seca, a água não está mais ao alcance de muitas famílias.
Oração: Onipotente e Eterno Deus, que cumulaste, Vosso servo, o Rei de França, Luís Nono, com muitos dons e virtudes, fazei que eu também saiba corresponder a Vossa Divina Graça. Por Cristo Senhor, amém.
Evangelho
segundo São Mateus 24,42-51.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
«Vigiai, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.
Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que horas da noite viria o
ladrão, estaria vigilante e não deixaria arrombar a sua casa.
Por isso, estai vós também preparados, porque na hora em que menos pensais,
virá o Filho do homem.
Quem é o servo fiel e prudente, que o senhor pôs à frente da sua casa, para lhe
dar o alimento em tempo oportuno?
Feliz aquele servo que o senhor, ao chegar, encontrar procedendo assim.
Em verdade vos digo que lhe confiará a administração de todos os seus bens.
Mas se o servo for mau e disser consigo: "O meu senhor demora-se",
e começar a espancar os companheiros e a comer e beber com os ébrios,
quando o senhor daquele servo chegar, em dia que ele não espera e à hora que
ele não pensa,
expulsá-lo-á e lhe dará a sorte dos hipócritas. Aí haverá choro e ranger de
dentes».(Tradução litúrgica da Bíblia)
São Bernardo (1091-1153) monge cisterciense, doutor da Igreja - Sermão 1 para o Advento - A meio da noite
Quando veio o
Salvador? Não veio no princípio dos tempos, nem no meio, mas no fim. E teve uma
razão para isto. Muito sabiamente, a Sabedoria divina, ciente de que os filhos
de Adão são dados à ingratidão, considerou que só devia valer-lhes com o seu
socorro quando estivessem na maior necessidade. Em verdade, a noite já ia
caindo e o dia estava no ocaso, «o sol da justiça» fora desaparecendo pouco a
pouco (cf Lc 24,29; Mal 3,20), já sobre a Terra havia apenas um luar incerto e
um fraco calor. De facto, a luz do conhecimento de Deus minguara muito e o
calor da caridade esfriara, na sequência da crescente iniquidade (cf Mt 24,12).
Os anjos já não apareciam, já não havia oráculos de profetas: tinham acabado,
como que vencidos pelo extremo endurecimento dos homens e a sua obstinação. Foi
nesse momento que o Filho afirmou: «Então, Eu disse: eis-Me aqui!» (Sl 39,8).
Sim, na hora em que um silêncio profundo tudo envolvia e a noite ia a meio do
seu curso, a tua Palavra omnipotente, Senhor, desceu do Céu, do seu trono real
(cf Sab 18,14). Como disse o apóstolo Paulo: «Quando chegou a plenitude do
tempo, Deus enviou o seu Filho» (Gal 4,4).
Santo do Dia: Santo Luiz Nono
Luiz Nono, rei da França, nasceu no dia 25 de abril de 1215. Era filho de Luiz
oitavo e de Branca de Castella, ambos piedosos e zelosos que o cercaram de
cuidados. Trataram pessoalmente da sua educação e formação religiosa. Foram tão
bem sucedidos que Luiz IX se tornou um dos soberanos mais benevolentes da
História, um fervoroso cristão e fiel da Igreja.
Com a morte prematura do seu rei, a rainha assumiu o poder, pois luís Nono era
muito novo para governar. Com zelo maternal, manteve o filho longe de uma vida
de depravação tão comum das cortes. Luís, mesmo jovem, possuía as virtudes que
o levaram à santidade: a piedade e humildade.
Em 1235, Luís casou-se com Margarida de Provença, uma jovem princesa que, assim
como ele, cultivava grandes virtudes. Coroado rei, ele governou com justiça e
solidariedade. Com o auxilio da rainha fundou igrejas, conventos, hospitais,
abrigos para os pobres, órfãos, velhos e doentes.
Acometido de uma grave doença, em 1245 Luiz IX quase morreu. Então fez uma
promessa: caso sobrevivesse empreenderia uma cruzada para ocupar a Terra Santa.
Quando recuperou a saúde, em 1248 apesar das oposições da corte, cumpriu o que
havia prometido. Preparou um grande exército e, por várias vezes, comandou as
cruzadas para lá. Mas em nenhuma delas teve êxito. Na última vez, quando se
aproximava de Túnis, foi acometido pela peste e, ali morreu, no dia 25 de
agosto de 1270.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: São Luís
Nono é o símbolo do governante cristão que soube conciliar vida política com
zelo apostólico. Sua posição real colaborou para que ele desenvolvesse
trabalhos de ajuda aos mais necessitados e fizesse da Palavra de Deus a meta de
sua vida. O excesso de zelo pelo nome de Cristo, a ponto de incentivar as
Cruzadas, é fruto de uma mentalidade de sua época.
TJL – A12.COM
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