Presépio / Foto: Domínio público
REDAÇÃO CENTRAL, 25 Dez. 22 / 05:00
am (ACI).- A celebração da “oitava” tem suas raízes no Antigo
Testamento, no qual os judeus festejavam as grandes festas por oito dias. Do
mesmo modo, como se lê em Gênesis (17,9-14), há muito séculos, deus fez uma
aliança com Abraão e sua descendência, cujo sinal é a circuncisão no oitavo dia
depois do nascimento.
O próprio Jesus, como todo judeu,
também foi circuncidado ao oitavo dia e ressuscitou no “dia depois do sétimo
dia da semana”. Assim, a Oitava (oito dias) segue sendo uma tradição muito
importante na Igreja e, por isso, estabeleceu-se apenas
dois momentos no calendário litúrgico: a “oitava de Natal” e a “oitava de Páscoa”.
Na oitava de Natal, também são
celebradas as seguintes festas:
·
26 de dezembro: Santo Estêvão é o
primeiro mártir do cristianismo e representa todos os que morreram por Cristo
voluntariamente.
·
27 de dezembro: São João Evangelista
é o jovem e valente apóstolo que permaneceu ao pé da cruz com a Virgem
Maria. É considerado o “discípulo amado” e representa os que
estiveram dispostos a morrer por Cristo, mas não foram mortos.
·
28 de dezembro: Os santos inocentes
representam os que morreram por Cristo sem saber e os milhões de bebês que
morrem hoje em dia com o aborto.
·
30 de dezembro: A Sagrada Família é
modelo para todas as famílias e símbolo da união da Santíssima Trindade.
Costuma ser celebrado no domingo seguinte ao Natal, mas quando o Natal cai em
um domingo, celebra-se em 30 de dezembro.
·
1º de janeiro: Santa Maria, Mãe de
Deus. Todos os títulos atribuídos à Virgem Maria têm sua raiz neste dogma de
fé. Etiquetas: Igreja Católica, Natal, Nascimento de Jesus, Oitava de Natal
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