segunda-feira, 9 de novembro de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 10.NOVEMBRO. 2020

 

BOM DIA EVANGELHO


10 DE NOVEMBRO DE 2020
Terça-feira da 32ª semana do Tempo Comum

Momento da queda do Muro de Berlim / Crédito: Captura de tela EWTN. REDAÇÃO CENTRAL, 09 nov. 20 / 09:20 am (ACI).- A queda do Muro de Berlim em 9 de novembro de 1989 foi um sonho que se tornou realidade para os cristãos de todas as denominações e para as organizações que trabalharam para derrotar o comunismo. Entre elas estava a Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), então dirigida por seu fundador, o sacerdote holandês Werenfried van Straaten. O escritório da ACN no Reino Unido, por ocasião deste importante evento, compartilha uma mensagem do Pe. Werenfried enviada aos benfeitores da instituição: “Depois de esperar 42 anos para esta mudança acontecer, a nossa credibilidade estará em jogo se não formos duas vezes mais dispostos a fazer sacrifícios para ajudar a Igreja perseguida". “Inclusive naqueles lugares onde a Igreja foi libertada de suas cadeias, ela carece de todos os meios de sobrevivência. Sua libertação será em vão se não houver sacerdotes, programas de difusão e livros”. Em 1952, depois de receber denúncias das violações dos direitos humanos e perseguições por parte da Igreja em países que haviam caído sob o regime comunista, Pe. Werenfried expandiu seus esforços de ajuda para essas regiões. A União Soviética era um território inacessível. Ali só era possível divulgar a Boa Nova através de programas de rádio de fora do país ou do contrabando de Bíblias. Em outros países da esfera soviética, como a Polônia e a Iugoslávia, era possível fornecer mais ajuda. Depois da queda do Muro de Berlim em 1989, a ajuda, que sempre foi prestada secretamente, começou a ser entregue abertamente e, em alguns casos, foi até solicitada por governos. No final de 1994, as doações da ACN para os projetos na Europa Oriental ultrapassaram 30 milhões de dólares e constituíram 40% de toda a ajuda que a organização forneceu em todo o mundo, um montante que permaneceu constante até 2000. ACN manteve uma relação especial com a Igreja Greco-Católica na Ucrânia. Quando o Cardeal Myroslav Lubachivsky, o líder desta Igreja, pôde retornar à sua Ucrânia natal do exílio em Roma, em 30 de março de 1991, Padre Werenfried o apoiou. Durante uma Missa em Lviv, Ucrânia, Pe. Werenfried fez uma promessa: “Em nome dos nossos benfeitores, prometo que tudo o que for humanamente possível será feito para ajudar vocês, bispos, sacerdotes e religiosas, seminaristas e todos os fiéis na reevangelização da Ucrânia”. A construção de um grande seminário em Lviv tornou-se um dos maiores projetos da ACN. Na verdade, é um dos maiores seminários do mundo e atualmente abriga 200 seminaristas. O financiamento para a formação de jovens sacerdotes também foi uma grande preocupação em outros países da Europa Oriental, assim como o apoio às ordens contemplativas, já que muitas delas sobreviveram aos anos de comunismo em condições extremamente difíceis ou agora estavam sendo refundadas. Em muitos países, a Igreja estava à beira da ruína, já que todos os seus edifícios foram expropriados sob o regime comunista e careciam de uma estrutura organizacional. A ACN também prestou ajuda nesta frente a várias igrejas locais menores, como as da Albânia, Bulgária, Romênia e Cazaquistão, onde os católicos são uma minoria e têm poucos defensores na sociedade. Uma tarefa especial de apoio à reabilitação espiritual da Europa Oriental veio da mais alta autoridade. Em 1991, o Papa São João Paulo II queria iniciar um diálogo mais intenso entre católicos e ortodoxos russos. Por esta razão, Pe. Werenfried viajou com uma delegação à Rússia pela primeira vez em outubro de 1992. Reuniu-se com o Patriarca Aleixo II e outros líderes ortodoxos. No ano seguinte, a ACN começou a ajudar as comunidades católicas na Rússia e também financiou projetos de apoio à Igreja Ortodoxa Russa. Pe. Werenfried estava convencido de que "a tarefa vital de voltar a evangelizar a Rússia era a missão de nossa Igreja Irmã Ortodoxa". Desde 1990, a ACN forneceu mais de meio bilhão de dólares em ajuda à Igreja na Europa Oriental. Embora o foco dos esforços de ajuda da ACN tenha mudado para o Oriente Médio e para a África, a pequena Igreja Católica Grega na Ucrânia continua sendo um dos principais destinatários de ajuda. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

 Oração: Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Leão Magno governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Evangelho (Lc 17,7-10)

 Naquele tempo, o Senhor disse: «Se alguém de vós tem um servo que trabalha a terra ou cuida dos animais, quando ele volta da roça, lhe dirá: Vem depressa para a mesa. Não dirá antes: Prepara-me o jantar, arruma-te e serve-me, enquanto eu como e bebo. Depois disso, tu poderás comer e beber. Será que o senhor vai agradecer o servo porque fez o que lhe havia mandado. Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: Somos simples servos; fizemos o que devíamos fazer».

«Fizemos o que devíamos fazer» (Rev. D. Jaume AYMAR i Ragolta ) - (Badalona, Barcelona, Espanha)

Hoje, a atenção do Evangelho não se dirige à atitude do senhor, mas à dos servos. Jesus convida os seus apóstolos, através do exemplo de uma parábola a considerar a atitude de serviço: o servo tem que cumprir o seu dever sem esperar recompensa: «Será que o senhor vai agradecer o servo porque fez o que lhe havia mandado?» (Lc 17,9). Não obstante, esta não é a única lição do Mestre acerca do serviço. Jesus dirá mais adiante aos seus discípulos: «Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai.» (Jo 15,15). Os amigos não passam contas. Se os servos têm que cumprir o seu dever, muito mais os apóstolos de Jesus, seus amigos, devemos cumprir com a missão encomendada por Deus, sabendo que o nosso trabalho não merece nenhuma recompensa, porque o fazemos por gosto e porque tudo quanto temos e somos é um dom de Deus.
 Para o crente tudo é sinal, para o que ama tudo é dom. Trabalhar para o Reino de Deus é a nossa recompensa; por isso não devemos dizer com tristeza nem desânimo: «Somos simples servos; fizemos o que devíamos fazer» (Lc 17,19), mas com a alegria daquele que foi chamado a transmitir o Evangelho.
Nestes dias temos também presente a festa de um grande santo, de um grande amigo de Jesus, muito popular na Catalunha, São Martinho de Tours, que dedicou a sua vida ao serviço do Evangelho de Cristo. Dele escreveu Suplicio Severo: «Homem extraordinário, que não foi dobrado pelo trabalho nem vencido pela própria morte, não teve preferência por nenhuma das partes, não temeu a morte, não recusou a vida! Levantados os seus olhos e as suas mãos para o céu, seu espírito invicto não deixava de orar». Na oração, no diálogo com o Amigo, encontramos, efetivamente, o segredo e a força do nosso serviço.
Santo do Dia:São Leão Magno

Leão nasceu por volta do ano 400, perto da cidade de Roma. Tornou-se sacerdote muito jovem e em 430 já era arcediácono e conselheiro dos Papas Celestino I e Xisto III. Após a morte deste último, em 440, Leão assumiu o governo da Igreja.
Eram tempos difíceis. A vida interna da Igreja enfrentava divisões e externamente a fé era ameaçada pelas invasões bárbaras. O Papa Leão soube conduzir a situação com calma e impediu a ruína da instituição.
Na esfera espiritual, ele permaneceu firme defendendo as verdades do catolicismo frente às grandes heresias. Foi nessa época que escreveu um dos documentos mais importantes para a fé: a "Carta dogmática a Flaviano". Temos guardados mais de cem dos seus sermões, além de cento e quarenta e três cartas contendo ensinamentos sobre a fé cristã.
Já no plano material era o único que poderia conseguir, graças ao seu prestígio e eloqüência, que o terrível rei Átila, comandante dos bárbaros hunos, não destruísse Roma e a Itália. Leão I foi ao seu encontro e saiu vitorioso da situação.
O Livro dos Papas diz que Leão I governou vinte e um anos, um mês e treze dias. Faleceu no dia 10 de novembro de 461 e foi sepultado na basílica de São Pedro em Roma.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Leão I foi chamado de Magno pelo fato de ter sido um dos maiores pontífices da história do cristianismo.Embora pouco se saiba sobre sua biografia anterior ao período que ocupou a Cátedra de Pedro, é venerado por sua profunda sabedoria, suas extraordinárias virtudes e sua brilhante direção, como relatam os historiadores e teólogo.

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