quinta-feira, 19 de novembro de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 20. NOVEMBRO. 2020

 

BOM DIA EVANGELHO


20 DE NOVEMBRO DE 2020
Sexta-feira da 33ª semana do Tempo Comum

Imagem de arquivo da árvore de Natal do Vaticano e de João Paulo II. Foto: ACI Prensa / Vatican Media , 19 nov. 20 / 08:49 am (ACI).- Pela segunda vez, a Eslovênia doará a grande árvore de Natal que será erguida na Praça de São Pedro. A árvore de 28 metros de altura procede da região de Kočevje, na Eslovênia. Junto com essa árvore, o povo esloveno doará outras 40 árvores menores para decorar os escritórios do Vaticano e a residência para os desabrigados do Palazzo Migliori. Segundo declarações feitas à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, pelo embaixador da Eslovênia junto à Santa Sé, Jakob Štunf, a doação da árvore mostrará o compromisso que o governo esloveno está assumindo com a proteção ambiental de seu território, de grande valor ecológico e da gestão sustentável de suas florestas. A árvore de Natal, defendeu o embaixador, pretende ser um símbolo de gratidão pela comemoração da visita de São João Paulo II à Eslovênia, há 24 anos, e pelo apoio da Santa Sé à independência do país há 30 anos. “Este é o segundo ano que a Eslovênia doa a árvore de Natal ao Vaticano, ao Santo Padre. A primeira vez foi em 1996, ano em que o Papa João Paulo II visitou a Eslovênia. Foi como um sinal ou expressão de agradecimento por aquela visita”. “Agora é a segunda vez após 24 anos. Para nós, é uma boa oportunidade para celebrar o 30º aniversário do Plebiscito Nacional pela independência da Eslovênia. Por isso, queremos que seja uma nova manifestação de gratidão e apreço pelo apoio que temos tido ao longo destes 30 anos da Santa Sé e, especificamente, pelo apoio pessoal do Santo Padre João Paulo II, que verdadeiramente apoiou o processo de independência da Eslovênia”. O embaixador da Eslovênia explicou que a Eslovênia é um dos países mais verdes do mundo, 60% de sua superfície é coberta por florestas de grande diversidade em equilíbrio com as populações humanas. Recordou que, tradicionalmente, o país que doa a árvore de Natal também doa outras árvores menores para decorar as diferentes dependências do Vaticano. Nesse sentido, frisou que, nesta ocasião, também irão decorar as árvores com motivos eslovenos. “Essa decoração será feita com madeira e outros materiais naturais, porque é uma oportunidade de fazer uma abordagem ao manejo sustentável das florestas e uma atitude sustentável em relação à natureza”, disse. Tanto a árvore de Natal do Vaticano como a manjedoura que será instalada aos seus pés podem ser visitadas de 11 de dezembro a 10 de janeiro de 2021, festa do Batismo do SenhorPublicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

 Oração: Pai de justiça e bondade, que chamaste São Edmundo para testemunhar a fé no vosso nome e dispuseste toda a vida dele em função da evangelização, daí-nos seguir seus exemplos e nos converter sempre mais ao vosso amor. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Evangelho (Lc 19,45-48)

 Naquele tempo, Jesus entrou no templo e começou a expulsar os que ali estavam vendendo. E disse: «Está escrito: Minha casa será casa de oração. Vós, porém, fizestes dela um antro de ladrões». Todos os dias, ele ficava ensinando no templo. Os sumos sacerdotes, os escribas e os notáveis do povo procuravam um modo de matá-lo. Mas não sabiam o que fazer, pois o povo todo ficava fascinado ao ouvi-lo falar.

«Minha casa será casa de oração»P. Josep LAPLANA OSB Monje de Montserrat(Montserrat, Barcelona, Espanha)

Hoje, o gesto de Jesus é profético. À maneira dos antigos profetas, realiza uma ação simbólica, cheia de significado face ao futuro. Ao expulsar do templo os mercadeiros, que faziam negócio com as vítimas destinadas a servir de oferenda, e ao indicar que «a casa de Deus será casa de oração» (Is 56,7), Jesus anunciava a nova situação, que Ele vinha inaugurar, em que os sacrifícios de animais já não tinham lugar. São João definirá a nova relação de culto como uma «adoração ao Pai em espírito e verdade» (Jn 4,24). A figura deve dar lugar à realidade. Santo Tomás de Aquino dizia poeticamente «Et antiquum documentum / novo cedat ritui (Que o Antigo Testamento ceda o lugar ao Novo Rito)».
O Novo Rito é a palavra de Jesus. Por isso, São Lucas associou à cena da purificação do templo a apresentação de Jesus, nele pregando cada dia. O novo culto centra-se na oração e na escuta da Palavra de Deus. Mas, na realidade, o centro do centro da instituição cristã é a própria pessoa viva de Jesus, com a sua carne entregue e o seu sangue derramado na cruz e oferecidos na Eucaristia. Também Santo Tomás o destaca de modo muito belo: «Recumbens com fratribus (...) se dat suis manibus» («Sentado à mesa com os irmãos (...) dá-se a si mesmo com as suas próprias mãos»).
No Novo Testamento, inaugurado por Jesus, já não são necessários nem bois nem vendedores de cordeiros. Tal como «todo o povo ficava fascinado ao ouvi-lo falar» (Lc 19,48), também nós não temos de ir ao templo para imolar vítimas, mas para receber Jesus, o autêntico cordeiro imolado por nós, de uma vez para sempre (cf. He 7,27), e para unir a nossa vida à de Jesus.

Santo do Dia: Santo Edmundo

Edmundo é o santo mais vivo na memória do povo da Inglaterra do que nos documentos históricos. Os registros trazem dados sobre o seu reinado e sua morte, mas sobre sua origem poucas são as informações. Sabemos que Edmundo era cristão, filho do rei da Saxônia que foi educado na Inglaterra. Aos catorze anos de idade, tornou-se rei deste território. Era um tempo duríssimo para toda a Inglaterra, agredida constantemente pelos bárbaros dinamarqueses, que invadiam e saqueavam seus vilarejos. No ano de 869, os dinamarqueses irromperam uma grande invasão nos domínios do rei Edmundo. Para defender seu povo e o reino, ele reuniu seu pequeno exército e combateu os invasores, mais equipados e em maior número. Desse modo, ele acabou como prisioneiro de seus opositores. Os dinamarqueses ofereceram ao rei Edmundo a possibilidade de manter sua vida e a coroa, caso renegasse a fé e se proclamasse vassalo. O rei rejeitou a proposta por duas vezes. Dessa maneira, selou seu destino. Morreu traspassado pelas flechas dos bárbaros pagãos, no dia 20 de novembro de 870.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.)

Reflexão: A defesa da fé cristã custou a vida de muitos homens e mulheres ao longo da história. O sangue dos mártires irriga a vida da Igreja e faz brotar continuamente novos missionários para a propagação da Boa Nova. Ainda hoje somos chamados a buscar a união profunda com Cristo, fazendo dele a grande referência da nossa vida.

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