Cruz
peregrina e ícone de Maria Salus Populi Romani / Fotos: Facebook da Jornada
Mundial da Juventude Lisboa, 16 nov. 20 / 12:17 pm (ACI).- Uma delegação portuguesa irá ao
Vaticano no próximo domingo, Solenidade de Cristo Rei do
Universo, para receber os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a
qual acontecerá em Lisboa em 2023, com o tema “Maria levantou-se e partiu
apressadamente” (Lc 1, 39). A confirmação foi dada pelo presidente da Conferência
Episcopal Portuguesa (CEP), Dom José Ornelas, durante coletiva de imprensa no
sábado, 14 de novembro, quando afirmou que, apesar da pandemia de coronavírus,
a entrega dos símbolos acontecerá. “Está já confirmada a entrega. Apesar de
tudo, a ideia é de não atrasar demasiado a recepção dos símbolos dentro do país
e aproveitar esta ocasião para mobilizar os nossos jovens”, declarou o Prelado,
segundo a Rádio Renascença. Dom Ornelas afirmou que “o programa básico está
feito”, mas a sua “calendarização, como temos de adaptar à pandemia, estamos a
ver como vai ser”. A entrega da Cruz peregrina e do ícone da Salus Populi
Romani (Protetora do Povo Romano) à delegação portuguesa por representantes do
Panamá (país que acolheu a última JMJ, em 2019), acontecerá na Basílica de São
Pedro. Tradicionalmente, os símbolos da JMJ são entregues aos jovens do próximo
país sede no Domingo de Ramos.
Entretanto, devido à pandemia de Covid-19, a data foi adiada para a Solenidade
de Cristo Rei, no próximo domingo, 22 de novembro. A Cruz peregrina, explica o
site oficial da JMJ Lisboa 2023, tem 3,8 metros e foi “construída a propósito
do Ano Santo, em 1983”. No Domingo de Ramos do ano seguinte, o Papa São João
Paulo II a confiou aos jovens, “para que fosse levada por todo o mundo”. “Desde
aí, a Cruz peregrina, feita em madeira, iniciou uma peregrinação que já a levou
aos cinco continentes e a quase 90 países. Tem sido encarada como um verdadeiro
sinal de fé”, assinala. E, “desde 2000 que a cruz peregrina conta com a
companhia do ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani, que retrata a Virgem Maria com o
Menino nos braços”. Trata-se de um quadro de 1,20 metros de altura e 80
centímetros de largura. É uma replicado ícone que se encontra na Basílica de
Santa Maria Maior, o qual, segundo a tradição, teria sido pintado por São
Lucas. “Este ícone foi introduzido ainda pelo Papa João Paulo II como símbolo
da presença de Maria junto dos jovens”, explica o site da JMJ.
Oração: Deus, nosso Pai,
Santa Isabel foi um conforto para os pobres e defensora dos desesperados. A
ninguém negava sua caridade e o apoio nas horas difíceis. Colocou a serviço dos
necessitados todas as suas riquezas. Transformai também o nosso interior, para
que sejamos luz para o mundo de hoje, como Santa Isabel o foi para o seu tempo.
Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Lc 19,1-10):
Naquele tempo, Jesus tinha
entrado em Jericó e estava passando pela cidade. Havia ali um homem chamado
Zaqueu, que era chefe dos publicanos e muito rico. Ele procurava ver quem era
Jesus, mas não conseguia, por causa da multidão, pois era baixinho. Então ele
correu à frente e subiu numa árvore para ver Jesus, que devia passar por ali.
Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: «Zaqueu, desce depressa!
Hoje eu devo ficar na tua casa. Ele desceu depressa, e o recebeu com alegria.
Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: «Foi hospedar-se na casa de
um pecador!». Zaqueu pôs-se de pé, e disse ao Senhor: «Senhor, a metade dos
meus bens darei aos pobres, e se prejudiquei alguém, vou devolver quatro vezes
mais». Jesus lhe disse:«Hoje aconteceu a salvação para esta casa, porque também
este é um filho de Abraão. Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar
o que estava perdido».
«O Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido» -Rev. D. Enric RIBAS i Baciana(Barcelona, Espanha)
Hoje, Zaqueu sou eu. Esse
personagem era rico e chefe dos publicanos; eu tenho mais do que necessito e
também muitas vezes atuo como um publicano e esqueço-me de Cristo. Jesus, entre
a multidão, procura Zaqueu; hoje, no meio deste mundo, precisamente procura-me
a mim: «Desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa»(Lc 19,5).
Zaqueu deseja ver a Jesus; não o conseguirá sem esforçar-se e sobe a árvore.
Quisera eu ver tantas vezes a ação de Deus! Mas não sei se estou
verdadeiramente disposto a fazer o ridículo obrando como Zaqueu. A disposição
do chefe de publicanos de Jericó é necessária para que Jesus possa agir; se não
se apressa, pode perder a única oportunidade de ser tocado por Deus e assim,
ser salvado. Possívelmente, eu tive muitas ocasiões de encontrar-me com Jesus,
e talvez vendo que já era hora de ser corajoso, de sair de casa, de
encontrar-me com Ele e de convidá-lo a entrar no meu interior, para que Ele
possa dizer também de mim: «Hoje aconteceu a salvação para esta casa, porque
também este é um filho de Abraão. Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e
salvar o que estava perdido» (Lc 19,9-10).
Zaqueu deixa entrar a Jesus na sua casa e no seu coração, ainda que não se
sente digno dessa visita. Nele a conversão é total: começa pela renúncia à ambição
de riquezas, continua com o propósito de partilhar os seus bens e termina com
uma vontade firme de fazer justiça, corrigir os pecados que cometeu. Pode que
Jesus me este pedindo algo parecido desde faz tempo, mas eu não quero escutar e
faço ouvidos surdos; necessito converter-me.
Dizia São Máximo: «Nada há mais querido e agradável a Deus como a conversão dos
homens a Ele com um arrependimento sincero». Que Ele me ajude hoje a fazê-lo
realidade.
Santo do Dia: Santa Isabel da Hungria
Isabel da Hungria era princesa, foi rainha e se fez
santa. Nasceu no ano de 1207, e desde o nascimento já foi prometida em
casamento para o princípe Luís, da Turíngia. Cresceu e foi educada junto com o
marido.
O jovem príncipe Luís amava verdadeiramente Isabel, que se tornava cada dia
mais bonita, amável e modesta. Luís admirava a noiva, amável nas palavras e
atitudes, que vivia em orações e era generosa em caridade com pobres e doentes.
A mãe de Luís, não gostava da devoção da sua futura nora, assim tentou
convencer o filho de desistir do casamento. Mas Luís foi categórico dizendo
preferir abdicar do trono a desistir de Isabel. Isabel se tornou rainha aos
catorze anos de idade. Ela foi a única soberana que se recusou a usar a coroa,
símbolo da realeza, durante a cerimônia realizada na Igreja. Alegou que diante
do nosso Rei coroado de espinhos, não poderia usar uma coroa tão preciosa.
Foi um casamento feliz. Luís nunca colocou obstáculos à vida de oração,
penitência e caridade da rainha. Depois de seis anos a rainha Isabel ficou
viúva, com três filhos pequenos. O cunhado de Isabel, para assumir o poder, a
expulsou do palácio junto com os três reais herdeiros ainda crianças.
Isabel ingressou então na Ordem Terceira de São Francisco e se dedicou à vida
de religião e à assistência aos leprosos no hospital ela própria havia
construído. Mas graças a ajuda dos amigos de seu esposo Isabel voltou ao trono.
Isabel da Hungria faleceu no dia 17 de novembro de 1231, com apenas vinte e
quatro anos de idade, sendo canonizada quatro anos depois.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza,
CSsR)
Reflexão:
O
zelo dos pobres, nos quais Isabel sempre via a imagem transfigurada de Cristo,
foi espiritualizando cada vez mais a sua vida. Sua alma generosa se assomava a
seus olhos negros e profundos, que brilhavam como lamparinas de amor nos
sombrios casebres dos pobres. Em tudo ela foi modelo de santidade. Sua
intercessão auxilia-nos para enfrentar os caminhos tortuosos da vida.
TJL@
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