A presidente do Hospital Bambino Gesù recebe o prêmio. Foto: Hospital Bambino Gesù Roma, 26 nov. 20 / 04:00 pm (ACI).- O Hospital Pediátrico Bambino Gesù de Roma, conhecido como Hospital do Papa, recebeu o Prêmio da Fundação UEFA na quarta-feira, 25 de novembro, pelo seu trabalho conjunto com a Federação Italiana de Futebol (FIGC) em favor das crianças. O prêmio foi recebido pela presidente do hospital do Vaticano, Mariella Enoc, das mãos do presidente da FIGC Gabriele Gravina, e inclui uma contribuição de 50 mil euros que a Fundação Bambino Gesù Onlus, responsável pela gestão do prêmio, dedicará a uma nova iniciativa em colaboração com a FIGC. Essa iniciativa buscará promover uma relação positiva entre o esporte e a saúde que beneficie crianças, adolescentes e suas famílias. O projeto prevê a realização de serviços e produtos multimídia sobre temas relacionados ao esporte e à saúde das crianças. Os especialistas do hospital responderão às perguntas mais frequentes e oferecerão conselhos aos pais através de uma linguagem simples e clara. Dessa forma, será possível ampliar o conhecimento das famílias sobre os benefícios que o esporte pode trazer à saúde de crianças e adolescentes. Os conteúdos das oficinas serão divulgados através da plataforma multimídia pediátrica “A scuola di salute” (A escola de saúde), administrada pelo Instituto de Saúde do Hospital Bambino Gesù. É um espaço digital de troca de informações sobre a saúde da criança que entrará em funcionamento nos primeiros meses de 2021. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Evangelho (Lc 21,29-33):
E Jesus contou-lhes uma
parábola: «Olhai a figueira e todas as árvores. Quando começam a brotar, basta
olhá-las para saber que o verão está perto. Vós, do mesmo modo, quando virdes
acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. Em
verdade vos digo: esta geração não passará antes que tudo aconteça. O céu e a
terra passarão, mas as minhas palavras não passarão».
«Quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto» - Diácono D. Evaldo PINA FILHO(Brasilia, Brasil)
Hoje nós somos convidados por
Jesus a ver os sinais que se descortinam no nosso tempo e época e a reconhecer
nestes sinais a aproximação do Reino de Deus. O convite é para que repousemos o
nosso olhar na figueira e nas outras árvores— «Olhai a figueira e todas as
árvores» (Lc 21,29)— e para que fixemos nossa atenção naquilo que percebemos
estar acontecendo nelas: «basta olhá-las para saber que o verão está perto» (Lc
21,30). As figueiras começavam a brotar. Os botões começavam a surgir. Não era
apenas a expectativa das flores ou dos frutos viriam a surgir, mas sobretudo o
prenúncio do verão, em que todas as árvores “começam a brotar”.
Segundo o Papa Bento XVI, «a Palavra de Deus impele-nos a mudar o nosso
conceito de realismo». Efetivamente, «realista é quem conhece o fundamento de
tudo no Verbo de Deus». Essa Palavra viva que nos indica o verão como sinal de
proximidade e de exuberância da luminosidade é a própria Luz: «quando virdes
acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto» (Lc
21,31). Neste sentido, «a Palavra já não é apenas audível, não possui apenas
uma voz, agora a Palavra tem um rosto (...) que podemos ver: Jesus de Nazaré”
(Bento XVI).
A comunicação de Jesus com o Pai foi perfeita; e tudo o que Ele recebeu do Pai,
Ele deu-nos a nós, comunicando-se da mesma forma perfeita conosco. Assim, a
proximidade do Reino de Deus, que expressa a livre iniciativa de Deus que vem
ao nosso encontro, deve mover-nos a reconhecer a proximidade do Reino, para que
também nós nos comuniquemos de forma perfeita com o Pai por meio da Palavra do
Senhor – Verbum Domini -, reconhecendo os sinais do Reino de Deus que está
perto como realização das promessas do Pai em Cristo Jesus.
Nasceu na primeira década do século oitavo e foi batizado com o nome católico de Virgílio. Sentiu-se atraído pela vida monástica e tornou-se monge na Irlanda. Mas em 743, deixou a ilha para evangelizar o continente e não voltou para sua terra natal. Residiu no Reino dos Francos na época do imperador Pepino, o Breve. Logo foi cogitado para morar em Salisburgo, no território austríaco. Nesta diocese, foi escolhido para ser bispo. Mas por causa de divergências políticas e doutrinais com Bonifácio, o grande evangelizador da Alemanha, que não aceitou o processo de escolha de Virgílio para o episcopado, o monge iralndês precisou esperar a morte de Bonifácio para poder ocupar a cadeira em Salisburgo. Não era a pessoa de Vírgilio que desagradava Bonifácio, mas o fato da escolha dele ter sido pelos poderes políticos. Virgílio era homem de fé fortalecida e de vasta cultura. Dominava, como poucos, as ciências matemáticas. Abraçou integralmente o seu apostolado a serviço do Reino de Deus. Revolucionou a diocese de Salisburgo com o seu testemunho e converteu esse rebanho para a Redenção de Cristo. Morreu e foi sepultado na abadia de Salisburgo, em 27 de novembro de 784, na Áustria, em meio à forte comoção dos fiéis, que transformaram essa data na de sua tradicional festa. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.)
Reflexão: A natureza missionária da Igreja é perpetuada no
tempo através do testemunho e trabalhos de homens e mulheres que dedicaram sua
vida para fazer o nome de Jesus conhecido entre os povos. Assim foi a vida de
são Vírgilio, que através de incansável apostolado, espalhou a boa nova de
Jesus entre aqueles que ainda não haviam tomado contato com a mensagem
libertadora do Cristo.
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