quarta-feira, 4 de novembro de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 5. NOVEMBRO. 2020

 

BOM DIA EVANGELHO


5 DE NOVEMBRO DE 2020
Quinta-feira da 31ª semana do Tempo Comum

Imagem referencial / Crédito: Flickr de Reprodução Assistida (Domínio público) REDAÇÃO CENTRAL, 04 nov. 20 / 06:00 am (ACI).- Atualmente, difundiram a posição pró-aborto na qual o nascituro não deve ser considerado um ser humano, caso não seja capaz de sentir dor no ventre materno. Entretanto, a dignidade da pessoa humana não depende de uma capacidade para a dor, mas do direito à vida e da sua dignidade como Filho de Deus. O ‘National Catholic Register’ recolheu tudo o que a ciência descobriu até agora sobre o que o feto experimenta, através dos sentidos, no útero materno. 1. Angústia  Os fetos com 8 semanas mostram sinais fisiológicos de angústia em resposta a estímulos e, com 20 semanas, são capazes de retroceder ante os fatores estressantes e experimentar um aumento dos hormônios do estresse. A exposição excessiva aos fatores estressantes no útero podem provocar problemas emocionais e comportamentais mais tarde em sua vida. 2. Dor  Um artigo de 2006, publicado no ‘British Medical Journal’ , fez a afirmação sem hesitação de que “é impossível que um feto sinta dor”. Declarações mais recentes do Royal College of Obstetricians and Gynecologists, o Congresso Norte-Americano de Obstetras e Ginecologistas e outras autoridades reconhecem que os fetos podem experimentar dor pelo menos no terceiro trimestre. Mesmo antes do terceiro trimestre, a angústia fisiológica e as reações aversivas são evidências de algum tipo de trauma. Talvez não seja uma dor consciente, mas isso não significa que não seja desagradável. 3. Vista e preferências visuais  Há muito tempo sabe-se que os sons do mundo exterior chegam aos bebês ainda no útero, mas é menos conhecido que a luz também pode chegar até eles. A luz suficientemente brilhante passa através da parede abdominal; se for muito brilhante, os bebês se afastarão dela. Entretanto, nem sempre se estremecem ante a luz e, às vezes, estão mais interessados no que veem do que em outras ocasiões. Sabemos há algum tempo que os recém-nascidos demostram uma preferência por olhar os rostos em vez de outras coisas. No ano passado, um estudo pioneiro projetou imagens claras através da parede uterina e descobriu que, mesmo antes de nascer, os bebês já preferem as imagens semelhantes as feições do que outro tipo de imagens. 4. Reconhecimento da audição e da linguagem  Há algum tempo, sabe-se que os bebês podem reconhecer as vozes dos familiares (especialmente a voz da mãe, mas também outras que frequentemente ouvem), assim como músicas e cantigas. Recentemente está sendo mais estudado acerca da aprendizagem de línguas no útero. Os bebês não nascidos não só aprendem a reconhecer palavras especiais e guardam esta lembrança depois do parto, mas também podem diferenciar idiomas familiares e desconhecidos, de maneira que os fonemas e os padrões de fala, por exemplo, da língua chinesa, não serão familiares para um bebê acostumado a ouvir russo e vice-versa. 5. Paladar e olfato dentro do útero  Tudo o que a mãe come ou bebe não chega ao bebê apenas através do cordão umbilical. O que come também afeta o sabor do líquido amniótico que os bebês provam e engolem (eles também lambem a parede uterina e a placenta!). Quando o líquido amniótico tem um sabor doce, os bebês ingerem mais, uma preferência que começa com 15 ou 16 semanas. Também há afinidades integradas para os sabores salgados, mas, além dessas preferências naturais, os bebês também aprendem sobre o paladar no útero. Com 21 semanas, os fetos que usam seu sentido do paladar e do alfato podem experimentar sabores complexos.

Oração: Que Deus conceda aos pais de família imitar Zacaria e Isabel, levando-os a viver uma vida santa, sendo justos diante do Senhor e observando como exatidão seus mandamentos. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Evangelho (Lc 15,1-10)

Naquele tempo, Todos os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. Os fariseus e os escribas, porém, murmuravam contra ele. «Este homem acolhe os pecadores e come com eles».
Então ele contou-lhes esta parábola: «Quem de vós que tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? E quando a encontra, alegre a põe nos ombros e, chegando em casa, reúne os amigos e vizinhos, e diz: Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida! Eu vos digo: assim haverá no céu alegria por um só pecador que se converte, mais do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão.
»E se uma mulher tem dez moedas de prata e perde uma, não acende a lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente até encontrá-la? Quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas, e diz: Alegrai-vos comigo! Encontrei a moeda que tinha perdido! Assim, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte». E Jesus continuou. «Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: Pai, dá-me a parte da herança que me cabe. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. Quando tinha esbanjado tudo o que possuía, chegou uma grande fome àquela região, e ele começou a passar necessidade. Então, foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu sítio cuidar dos porcos
.

«Haverá no céu alegria por um só pecador que se converte» -Rev. D. Francesc NICOLAU i Pous(Barcelona, Espanha)

Hoje, o evangelista da misericórdia de Deus nos expõe duas parábolas de Jesus que iluminam a conduta divina para com os pecadores que regressam ao bom caminho. Com a imagem tão humana da alegria, nos revela a bondade de Deus que se alegra com o retorno de quem havia se afastado do pecado. É como um retorno à casa do Padre (como dirá mais explicitamente em Lc 15,11-32). O Senhor não veio para condenar o mundo, e sim para salvá-lo (cf. Jn 3,17), e fez tudo isso acolhendo aos pecadores que com plena confiança. «Aproximavam-se de Jesus os publicanos e os pecadores para ouvi-lo» (Lc 15,1), já que Ele lhes curava a alma como um médico cura o corpo dos enfermos (cf. Mt 9,12). Os fariseus eram tidos como boas pessoas e não sentiam necessidade do médico, e por eles -disse o evangelista- que Jesus propôs as parábolas que hoje lemos.
Se nós nos sentimos espiritualmente enfermos, Jesus nos atenderá e se alegrará de que acudamos a Ele. Contudo, se nós, como os orgulhosos fariseus pensássemos que não era necessário pedir perdão, o Médico divino não poderia obrar em nós. Sentirmos pecadores, o faremos cada vez que recitamos o Pai Nosso, pois ao rezar dizemos «perdoa nossas ofensas...». e quanto devemos agradecer que o faça! Quanto agradecimento também devemos sentir pelo sacramento da reconciliação que pôs ao nosso alcance tão compassivamente! Que a soberbia não nos faça menosprezar. Santo Agostinho nos disse que Jesus Cristo, Deus Homem, nos deu exemplo de humildade para curar-nos do tumor da soberbia, «já que grande miséria é o homem soberbo, mas maior é a misericórdia de Deus humilde».
Digamos ainda que a lição que Jesus dá aos fariseus é exemplar também para nós; não podemos nos afastar de nós os pecadores. O Senhor quer que nos amemos como Ele nos amou (cf. Jn 13,34) e devemos sentir grande gozo quando possamos levar uma ovelha errante ao redil ou recobrar uma moeda perdida.

Santo do Dia: São Zacarias e Santa Isabel

Embora os nomes destes santos não estejam presentes no Calendário Litúrgico da Igreja, há muitos séculos a tradição cristã consagrou este dia à veneração da memória de São Zacarias e Santa Isabel, pais de São João Batista.
Encontramos a sua história narrada no magnífico Evangelho de São Lucas, onde ele descreveu que havia no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias; a sua mulher pertencia à descendência de Aarão e se chamava Isabel. Eles viviam na aldeia de Ain-Karim e tinham parentesco com a Sagrada família de Nazaré.
Foram escolhidos por Deus por sua fé inabalável, pureza de coração e o grande amor que dedicavam ao próximo. Zacarais e Isabe eram um casal de idosos e infelizmente Isabel era estéril. Mas foi por sua esterilidade que ela se tornou uma grande personagem feminina na historia religiosa do povo de Deus.
O anjo do Senhor apareceu ao velho sacerdote Zacarias no templo e lhe disse que sua mulher Isabel teria um filho que levaria o nome de João. Zacarias inicialmente se manteve incrédulo e para que pudesse crer precisou de um sinal: ele ficou mudo até que João veio à luz do mundo.
Conta-nos o Evangelho que Maria esteve com Isabel auxiliando-a durante sua gravidez. Após o nascimento de João, Zacarias e Isabel se recolheram à sombra da fama do filho, como convém aos que sabem ser o instrumento do Criador. Com humildade, se alegraram e se satisfizeram com a santidade da missão dada ao filho, sendo fieis a Deus até a morte.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

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