Imagem referencial. Papa Francisco no Natal. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa Vaticano, 25 nov. 20 / 12:47 pm (ACI).- Ao recordar que o tempo do Advento começa no próximo domingo, 28 de novembro, o Papa Francisco exortou a preparar o Natal com momentos de oração para redescobrir a grande esperança e alegria que nos dá a vinda do Filho de Deus ao mundo. Assim disse o Santo Padre durante a Audiência Geral desta quarta-feira, 25 de novembro, que ocorreu na biblioteca do Palácio Apostólico do Vaticano, sem a presença dos fiéis, devido às restrições sanitárias causadas pela COVID-19. Na saudação aos fiéis de língua francesa, o Pontífice indicou que no próximo domingo a Igreja entrará no tempo do Advento e exortou a "estar acompanhados pela Mãe de Jesus a caminho do Natal nestes tempos difíceis para muitos, esforcemo-nos por redescobrir a grande esperança e alegria que nos dá a vinda do Filho de Deus ao mundo". Além disso, aos fiéis de língua inglesa, o Papa exortou a que neste Advento "a luz de Cristo possa iluminar os nossos caminhos e dissipar a escuridão dos nossos corações", por isso invocou "a alegria e a paz do Senhor Jesus Cristo". Ao saudar os fiéis de língua espanhola, o Papa Francisco encorajou-os a se prepararem para o Natal dedicando “momentos de oração, meditando à luz da Palavra de Deus, para que o Espírito Santo que habita em vocês possa iluminar o caminho a seguir e transformar o coração, na espera o Nascimento de Nosso Senhor Jesus”. Por fim, o Santo Padre desejou aos poloneses "que a alegre espera da vinda do Salvador, que se fez homem, semelhante a nós, encha nossos corações de esperança e paz”. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Evangelho (Lc 21,20-28):
Naquele tempo, Jesus
disse aos discípulos: «Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, ficai
sabendo que a sua destruição está próxima. Então, os que estiverem na Judéia
fujam para as montanhas; os que estiverem na cidade afastem-se dela, e os que
estiverem fora da cidade, nela nem entrem. Pois esses dias são de vingança,
para que se cumpra tudo o que dizem as Escrituras.
Ai das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias,
pois haverá grande angústia na terra e ira contra este povo. Serão abatidos
pela espada e levados presos para todas as nações. E Jerusalém será pisada
pelos pagãos, até que se complete o tempo marcado para eles. Haverá sinais no
sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas. apavoradas
com o bramido do mar e das ondas. As pessoas vão desmaiar de medo, só em pensar
no que vai acontecer ao mundo, porque as potências celestes serão abaladas.
Então, verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem, com grande poder e glória.
Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça,
porque a vossa libertação está próxima».
«Levantai-vos e
erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima» -Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério de Sta. Mª de Poblet(Santa
Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
Hoje, ao ler este santo
Evangelho, como não ver o reflexo do momento presente, cada vez mais cheio de
ameaças e mais tingido de sangue? «Na terra, as nações ficarão angustiadas,
apavoradas com o bramido do mar e das ondas. As pessoas vão desmaiar de medo,
só em pensar no que vai acontecer ao mundo» (Lc 21,25b-26a). A segunda vinda do
Senhor tem sido representada, inúmeras vezes, pelas mais aterrorizadoras imagens,
como parece ser neste Evangelho; sempre sob o signo do medo.
Porém, será esta a mensagem que hoje nos dirige o Evangelho? Fiquemos atentos
às últimas palavras: «Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e
erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima» (Lc 21,28). O núcleo
da mensagem destes últimos dias do ano litúrgico não é o medo; mas sim, a
esperança da futura libertação, ou seja, a esperança completamente cristã de
alcançar a plenitude da vida com o Senhor, na qual participarão, também, nosso
corpo e o mundo que nos rodeia. Os acontecimentos narrados tão dramaticamente
indicam, de modo simbólico, a participação de toda a criação na segunda vinda
do Senhor, como já participou na primeira, especialmente no momento de sua paixão,
quando o céu escureceu e a terra tremeu. A dimensão cósmica não será abandonada
no final dos tempos, já que é uma dimensão que acompanha o homem desde que
entrou no Paraíso.
A esperança do cristão não é enganadora, porque quando essas coisas começarem a
acontecer —nos diz o próprio Senhor— «Então, verão o Filho do Homem, vindo numa
nuvem, com grande poder e glória» (Lc 21,27). Não vivamos angustiados perante a
segunda vinda do Senhor, a sua Parúsia: meditemos, antes, nas profundas
palavras de Santo Agostinho que, já no seu tempo, ao ver os cristãos temerosos
frente ao regresso do Senhor, se pergunta: «Como pode a Esposa ter medo do seu
Esposo?».
Santo do Dia: São Leonardo de Porto Maurício
Paulo nasceu no ano 1676, em Porto Maurício, na Itália. Filho de um capitão da marinha, o menino ficou órfão muito pequeno. Foi então levado a Roma para concluir os estudos no Colégio Romano. Depois, foi para o Retiro de São Boaventura, onde entrou para a Ordem Franciscana e vestiu o hábito, tomando o nome de Frei Leonardo. Passou grande parte da vida em Florença. Era um empolgante pregador, destacando-se, sobretudo, na explicação da Paixão de Cristo. Santo Afonso de Ligório, seu contemporâneo, dizia que ele era o maior missionário daquele século. Também é considerado o salvador do Coliseu, ao promover pela primeira vez a liturgia da Via-Sacra naquele local, que definiu como santificado pelo martírio dos cristãos. Este gesto evitou a total ruína daquele monumento. A celebração da Via-Sacra em seu interior se tornou tradição e a histórica construção passou a ser preservada. A tradição permanece, pois até hoje o próprio pontífice, toda Sexta-feira da Paixão, faz a Via-Sacra no Coliseu, em Roma. Morreu em 1751, no seu querido Retiro de São Boaventura, em Roma.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.)
Reflexão: São Leonardo de
Porto Maurício era devotíssimo do Sagrado Coração de Jesus, na forma da
adoração ao Jesus Eucarístico e devoto da Virgem Maria, que lhe salvou a vida
num tempo de incurável doença. Toda sua vida, penitências e orações convergiam
para redimir as pessoas, pela força pregação e vivência do Evangelho.
TJL@
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