Crianças que receberam os sacramentos na Terra
Santa. Crédito: Facebook do Vicariato de St. James para os católicos de língua
hebraica em Israel.JERUSALÉM, 23 nov. 20 / 02:00 pm (ACI).- Dois grupos de
crianças de famílias migrantes que vivem em Tel-Aviv, a segunda maior cidade de
Israel, receberam sua Primeira Comunhão e Crisma nos últimos dias, após seis
meses de espera devido às restrições impostas pela pandemia do coronavírus.Em 15 de novembro,
o Vicariato de St. James para os católicos de língua hebraica de Tel-Aviv,
Israel, informou em sua página do Facebook que no sábado, 7 de novembro, cerca
de 20 crianças fizeram a Crisma, e no sábado, 14 de novembro, 12 crianças
receberam sua primeira comunhão.As celebrações
foram realizadas “ao ar livre”, “de forma muito simples e digna” e contaram com
a presença dos pais no pátio da Our Lady Woman of Valour, em Tel Aviv. As
Missas foram celebradas pelo Pe. Rafic Nahra, vigário patriarcal, juntamente
com o Pe. Renato, diretor do centro pastoral paroquial.O Vicariato
informou que as celebrações deveriam ser realizadas em maio, mas que “os
fechamentos e restrições” decretados pela pandemia do coronavírus causaram
“muitas interrupções” até que, finalmente, puderam celebrar Missas em novembro.“Estamos muito
felizes com e por nossos filhos que aos poucos e apesar de tantos obstáculos,
vão avançando para a maturidade cristã”, exclamaram.
Evangelho (Lc 21,12-19)
Naquele tempo, Jesus disse
aos discípulos: «Antes disso tudo, porém, sereis presos e perseguidos; sereis
entregues às sinagogas e jogados na prisão; sereis levados diante de reis e
governadores por causa do meu nome. Será uma ocasião para dardes testemunho.
Determinai não preparar vossa defesa, porque eu vos darei palavras tão
acertadas que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. Sereis
entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. A alguns de
vós matarão. Sereis odiados por todos, por causa de meu nome. Mas nem um só fio
de cabelo cairá da vossa cabeça. É pela vossa perseverança que conseguireis
salvar a vossa vida!».
«É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida!» -Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, prestamos
atenção a esta frase breve e incisiva de Nosso Senhor, que se crava na alma e,
ao feri-la, nos faz pensar: Por que é tão importante a perseverança? Por que
faz Jesus depender a salvação do exercício desta virtude?
Por que o discípulo não é mais do que o Mestre —«sereis odiados por todos, por
causa de meu nome» (Lc 21,17)— e, se o Senhor foi sinal de contradição,
necessariamente o seremos nós, os seus discípulos. O Reino de Deus será
arrebatado pelos que se fazem violência, pelos que lutam contra os inimigos da
alma, pelos que combatem com bravura essa «belíssima guerra de paz e de amor»,
como gostava de dizer São Josemaria Escrivá, em que consiste a vida cristã. Não
há rosas sem espinhos, e o caminho até ao Céu não é uma senda sem dificuldades.
De aí que sem a virtude cardeal da fortaleza nossas boas intenções acabariam
sendo estéreis. E a perseverança faz parte da fortaleza. Anima-nos, em
concreto, a ter as forças suficientes para tolerar com alegria as contradições.
A perseverança em grau extremo dá-se na cruz. Por isso a perseverança confere
liberdade ao outorgar a possessão de si mesmo mediante o amor. A promessa de
Cristo é indefectível: «É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a
vossa vida» (Lc 21,19) e isto é assim porque o que nos salva é a Cruz. É a
força do amor que nos dá a cada um a paciente e gozosa aceitação da Vontade de
Deus, quando esta —como acontece na Cruz— contraria num primeiro momento a
nossa pobre vontade humana.
Só num primeiro momento, porque depois se liberta a desbordante energia da
perseverança que nos leva a compreender a difícil ciência da cruz. Por isso, a
perseverança gera paciência, que vai muito mais além do que a simples
resignação. Mas, nada tem que ver com atitudes estoicas. A paciência contribui
decididamente para entender que a Cruz, muito mais do que dor, é essencialmente
amor.
Quem entendeu melhor que ninguém esta verdade salvadora, a nossa Mãe do Céu,
nos ajudará também a nós a compreendê-la.
Santo do Dia: Santa Catarina de Alexandria
A vida e o martírio de Catarina de Alexandria estão de tal modo mesclados às tradições cristãs, que ainda hoje fica difícil separar os acontecimentos reais do imaginário de seus devotos. Descrita como uma jovem de dezoito anos, cristã, de rara beleza, era filha do rei Costus, de Alexandria, no Egito. Dizem que era uma mulher muita culta e modesta. Destacava-se pela inteligência entre as mulheres de sua época. A tragédia da vida de Catarina inicia-se quando o imperador pagão Maximino apaixona-se por ela. Tentou convencer a jovem a desposá-lo, usando riquezas materiais e prestígio. Catarina não só recusou seu convite, mas também discursou contra os deuses pagãos. Nem mesmo os sábios da corte conseguiram argumentar com Catarina, tamanha a inteligência dessa cristã. O imperador mandou torturá-la com açoites terríveis e, finalmente, mandou decapitá-la. O corpo da mártir, marcado com o sangue derramado por Cristo, recebeu gloriosa ressurreição no Senhor.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.)
Reflexão:
Em exaltação à Santa Catarina, foram
levantadas numerosas igrejas em toda a Europa. Por sua sabedoria, a Santa é
invocada como protetora pelos estudantes, intelectuais e filósofos. Literatura
e arte celebraram os louvores e imortalizaram sua figura. A Universidade de
Paris escolheu-a como padroeira. E o Brasil honra-se em tê-la protetora de um
Estado, que leva seu nome.
TJL@
- A12.COM – EVANGELI.NET – ACIDIGITAL.COM
Nenhum comentário:
Postar um comentário